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Em determinado momento de ’13 Exorcismos’, fica a sensação de que as coisas vão seguir por um caminho criativo, mas isso nunca acontece
Antes de falarmos propriamente sobre ‘13 Exorcismos‘, filme que estreia nesta quinta-feira, 23, vamos falar sobre os filmes de exorcismos. Tirando alguns clássicos do gênero, como ‘O Exorcista‘ e ‘O Exorcismo de Emily Rose’, essas produções são majoritariamente panfletos religiosos. Afinal, colocam representantes da Igreja (padres, geralmente) como salvadores de possuídos — deixando de lado outras soluções e outras possibilidades para aquilo acontecer.
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Até o fim do segundo ato, o diretor Jacobo Martínez insere elementos que nos fazem pensar que o longa espanhol vai seguir por outros caminhos. Afinal, ao invés de trazer elementos apenas de possessão, o roteiro conta com acontecimentos que provocam o público a pensar que Laura tem, na verdade, algum tipo de condição psicológica grave. Ela não toma remédios, tem familiares também com questões e tem sintomas claros de esquizofrenia.
O filme, assim, parece que vai seguir por um caminho de problematizar o exorcismo, apontando para casos em que, ao invés de tratar como uma questão médica e psicológica, familiares e Igreja veem tudo como obra do demônio. Seria uma sacada genial: transformar um terror que já vimos aos montes por aí, sempre no mesmo formato, a mesma ideia e até mesmo com personagens que nunca mudam, para um drama profundo e melancólico sobre falta de apoio.
Mas não: ’13 Exorcismos’, de uma hora pra outra, desiste dessa ideia e parte de novo para o terrorzão. Há algumas coisas que funcionam aqui e ali, como o design de som que assusta e é bem encaixado — o assobio, apesar de óbvio, consegue dar medo. A atuação de María Romanillos (‘Consequências’) também tem seus méritos e merece destaque. Mas para por aí: o filme não consegue assustar em vários momentos, apesar de tentar, e não surpreende em nada.