‘Hotel Transilvânia: Transformonstrão’ fecha franquia com trama sobre aceitação ‘Hotel Transilvânia: Transformonstrão’ fecha franquia com trama sobre aceitação

‘Hotel Transilvânia: Transformonstrão’ fecha franquia com trama sobre aceitação

Selena Gomez, David Spade e Andy Samberg falam sobre desafios dos personagens e novos visuais no último filme da franquia, que estreia direto no Amazon Prime Video

Matheus Mans   |  
14 de janeiro de 2022 11:16
- Atualizado em 16 de janeiro de 2022 14:26

Quarta parte de uma franquia de sucesso, ‘Hotel Transilvânia: Transformonstrão’ é a mais diferente, criativa e original. Ainda que siga algumas fórmulas já vistas nos outros três filmes, o longa-metragem de animação – que chega hoje, 14, de forma exclusiva ao Amazon Prime Video – quebra paradigmas importantes: pela primeira vez os monstros se transformam em humanos, numa inversão de papéis curiosa.

Além disso, mudanças na distribuição. Quando a pandemia começou a deixar um ponto de interrogação pairando em cima do mercado de cinema, a Sony Pictures vendeu os direitos de distribuição do longa-metragem para a Amazon. Com isso, a estreia de hoje tira a história do Conde Drácula dos cinemas e vai direto para o streaming.

‘Hotel Transilvânia’ e o novo visual

Em coletiva de imprensa que contou com a presença do Filmelier e realizada no final de 2021, o elenco responsável pelas vozes originais não comentou sobre a mudança de distribuição. No entanto, falaram bastante sobre o choque de ver seus personagens com “outras formas”. Andy Samberg, por exemplo, dá voz ao Johnny, o único humano da história e que, aqui, é transformado numa espécie de dragão.

Johnny se transforma em um dragão, enquanto os monstros passam a enfrentar o desafio de se transformarem em humanos (Crédito: Divulgação/Amazon Prime Video)

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“Eu amei o novo visual. É algo que eu sonhava em parecer quando criança. Um sonho se tornando realidade para mim”, diz Samberg durante a coletiva de imprensa. Keegan-Michael Key, que faz o trabalho de voz da múmia, esperava que sua versão humana fosse maior. “É um cara baixinho, mas é ótimo. Ajuda a entender o que eu tinha que fazer vocalmente”.

Mas a maior mudança visual ficou com Griffin, o homem invisível de David Spade. Afinal, pela primeira vez é possível saber como é o personagem. 

“Fiquei um pouco surpreso”, diz Spade. “Achei que não era exatamente o que as pessoas pensavam, já que talvez imaginassem algo parecido com o Bradley Cooper. Griffin é mais esse pateta que anda com os monstros. Meio fora de forma, com cabelo vermelho, parecendo mais um Príncipe Harry. Mas eu acho bom que o Griffin pareça engraçado porque é para crianças e famílias. Eu acho que desenhos animados devem ser engraçados”.

Melancolia de Selena

Apesar da boa disposição de todo o elenco e as boas sacadas de Spade durante a coletiva de imprensa, quem roubou a cena foi Selena Gomez – que, na animação, dá voz a Mavis, a filha do Conde Drácula. Apesar de alguns problemas de internet, Selena escapou da mesmice de sempre de coletivas de imprensa e entrevistas internacionais. Foi muito verdadeira.

Sua personagem, no filme, está passando por um intenso processo de amadurecimento enquanto enfrenta dilemas por ser diferente. Ao ser questionada sobre qual conselho daria para quem passa por uma situação similar, a atriz e cantora não ficou de enrolação. Disse que poderia dar conselhos batidos, como acreditar em si, mas isso não seria efetivo.

“Às vezes, você não tem escolha e tem esses sentimentos. Pessoalmente, acho que é importante ter seus momentos e dar pausas nas redes sociais”, diz. “Acho que é legal estar presente e estar consigo mesmo. Mas isso não significa que você precisa ter muitos amigos e muita gente ao seu redor para ser legal. Eu tenho quatro amigos e acho que somos os melhores”.

Além disso, este é o filme de despedida da saga. Para Selena, é o fim de um ciclo que dura dez anos – afinal, começou lá no primeiro longa, quando Adam Sandler ainda faz a voz do Conde Drácula. A atriz e cantora viu sua vida mudar várias vezes, tanto pessoal quanto profissionalmente. Como foi, para ela, amadurecer junto com a personagem e se transformar com ela?

“Foi uma honra fazer e também crescer com essa personagem. Foi há tanto tempo, em uma fase diferente da minha vida”, conta. “Ela é durona, mas também está sempre se preocupando, e acho que isso combina muito com a minha personalidade. Eu só quero que as coisas ocorram bem. Eu entendo como é ter diferenças entre familiares e coisas do tipo, então é legal tocar num assunto tão real e de forma tão doida. É divertido”.

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