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Mel Gibson: o astro de 'Mad Max' e 'Coração Valente' mergulhado em controvérsias
Astro absoluto do cinema de ação, Mel Gibson conta com uma carreira de altos e baixos atrás e na frente das câmeras
Matheus Mans | 03/06/2024 às 08:30 - Atualizado em: 03/06/2024 às 18:49
Mel Gibson é um nome que ressoa profundamente na indústria cinematográfica, tanto como ator quanto como diretor. Conhecido por suas performances carismáticas e sua habilidade de direção provocadora, ele se consolidou como uma figura de destaque em Hollywood. Com uma carreira com mais de quatro décadas, Gibson coleciona uma série de papéis icônicos e filmes aclamados pela crítica, além de controvérsias que marcaram sua trajetória.
Mel Columcille Gerard Gibson nasceu em 3 de janeiro de 1956, em Peekskill, Nova York, filho de Hutton Gibson, um escritor, e Anne Patricia, uma dona de casa. Quando Mel tinha 12 anos, sua família se mudou para a Austrália, um evento que marcaria o início de sua ligação com o cinema.

Sua paixão pela atuação começou a tomar forma durante a adolescência, quando se inscreveu no National Institute of Dramatic Art (NIDA) em Sydney. A formação no NIDA forneceu a base para suas habilidades como ator, levando-o a participar de várias produções teatrais que lhe permitiram desenvolver seu talento e paixão pela arte dramática.
Mad Max e um jovem Mel Gibson
O primeiro papel significativo de Gibson no cinema veio com Mad Max (1979), um filme pós-apocalíptico que se tornaria um fenômeno cult e catapultaria o jovem ator ao estrelato.
A interpretação de Max Rockatansky, um policial em um mundo distópico, destacou a presença magnética de Gibson e seu potencial como estrela de ação. Seguiram-se outras produções notáveis na Austrália, como Gallipoli (1981), que consolidaram sua reputação de ator talentoso e versátil.
A fama internacional veio com a sequência Mad Max 2: A Caçada Continua (1981), que não apenas solidificou seu status de estrela global, mas também ajudou a redefinir o gênero de filmes de ação.
Na década de 1980, Gibson expandiu seu alcance para Hollywood, onde continuou a impressionar em uma série de filmes de sucesso. Ele alcançou um reconhecimento ainda maior com a franquia Máquina Mortífera, interpretando Martin Riggs, um policial instável mas eficaz. O papel mostrou a capacidade de Gibson de equilibrar ação intensa com humor e emoção, tornando-o um favorito do público.
Outros filmes notáveis da época incluem O Patriota (2000) e Coração Valente (1995), este último um épico histórico que não só destacou suas habilidades de atuação, mas também marcou sua estreia triunfante como diretor.

Mel Gibson atrás das câmeras
Como diretor, Mel Gibson alcançou um sucesso notável, começando com O Homem Sem Face (1993), sua estreia na direção. No entanto, foi Coração Valente que realmente cimentou sua reputação atrás das câmeras.
O filme ganhou cinco Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor, e foi aclamado pela sua narrativa épica e viscerais cenas de batalha. A destreza de Gibson em criar histórias emocionantes e visualmente impactantes ficou evidente novamente em A Paixão de Cristo (2004). O filme, que narra as últimas horas de Jesus Cristo, foi um sucesso de bilheteria e gerou intensos debates devido à sua representação gráfica da crucificação.
Em 2006, Gibson dirigiu Apocalypto, um filme ambientado no declínio da civilização maia. Conhecido por sua autenticidade histórica e cenas de ação intensas, o filme reforçou a habilidade de Gibson de contar histórias com profundidade emocional e detalhes visuais impressionantes.
Em tempos recentes
Hoje em dia, Mel Gibson, muitas vezes, é mais lembrado por suas controvérsias do que por seus trabalhos. Em 2006, ele foi preso por dirigir sob a influência de álcool e fez comentários antissemitas durante sua prisão, o que gerou ampla condenação pública.
Além disso, Gibson enfrentou acusações de violência doméstica em 2010, quando sua ex-namorada Oksana Grigorieva divulgou gravações de discussões nas quais ele fazia comentários racistas e ameaçadores. Esses episódios mancharam sua imagem e resultaram em um período de afastamento de projetos de grande destaque em Hollywood, embora ele tenha tentado fazer um retorno nos anos seguintes.
Hoje, porém, Mel Gibson continua a ser uma figura influente no cinema, tanto em frente às câmeras quanto por trás delas. Recentemente, atuou em filmes como O Gênio e o Louco (2019) e dirigiu Até o Último Homem (2016), que foi bem recebido pela crítica e com indicações ao Oscar, incluindo Melhor Diretor. Este último filme reafirmou sua capacidade de contar histórias inspiradoras e repletas de ação, mantendo-se relevante e respeitado na indústria.

Apesar das turbulências pessoais e profissionais, Mel Gibson mantém uma presença significativa em Hollywood. Sua contribuição para o cinema, tanto como ator quanto como diretor, é inegável, e sua carreira continua a evoluir com novos projetos e colaborações -- ainda que uma mancha o acompanhe pelo resto da vida. E enfim, Gibson permanece uma figura complexa e fascinante. Amado e odiado.

Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.

Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.
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