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Disney+: ‘Mulan’ ficará disponível sem cobrança extra a partir de dezembro
Depois de ficar três meses no formato de PVOD, cobrando US$ 30, longa-metragem 'Mulan' deverá ficar acessível a todos os assinantes da plataforma da Disney
Matheus Mans | 31/08/2020 às 17:29 - Atualizado em: 31/08/2020 às 17:29
Nas últimas semanas, o lançamento do filme 'Mulan' na plataforma Disney+ gerou polêmica. Afinal, para assistir ao longa, usuários terão que desembolsar US$ 30 nos Estados Unidos. No entanto, a Disney já posicionou o filme para quem não quiser gastar tudo isso. De acordo com o site ScreenRant, 'Mulan' ficará disponível para todos os assinantes em dezembro.
Ou seja: a partir desse mês, todos os usuários do Disney+ poderão assistir ao filme direto, pagando apenas a taxa mensal de serviço, como é na Netflix.

Ainda que a casa do Mickey tenha removido a data de lançamento no streaming após a divulgação do ScreenRant, a data faz sentido. Afinal, seria uma janela de três meses entre o lançamento premium e a chegada do no streaming por assinatura. Se quiser assistir antes, o usuário paga. Se não ligar de esperar mais, pode deixar os US$ 30 no bolso e aguardar o período.
A mesma lógica já existe no resto do mercado: alguns filmes são lançados no video on demand primeiro no NOW, Apple TV, Google Play e similares para, meses depois, chegarem a Netflix, Amazon Prime Video e concorrentes
Ainda não foi esclarecido como será o lançamento de 'Mulan' no nosso país - mas é possível que siga o mesmo formato. O Disney+, enquanto isso, desembarca no Brasil em novembro.
'Mulan' no PVOD
O grande refúgio de distribuidores e produtoras no PVOD se dá, neste início de movimentação, por conta da completa estagnação dos ganhos. Afinal, com os cinemas fechados, nem mesmo as grandes empresas estão conseguindo manter faturamento. A Disney, uma das maiores do segmento, viu uma queda de 40% no faturamento sem filmes e parques.

Assim, ao lançar ‘Mulan’ diretamente no digital, a empresa busca retorno de seu investimento feito já há algum tempo — segundo o IMDb, o longa-metragem tem um orçamento de US$ 200 milhões. Precisaria faturar pelo menos o dobro para conseguir pagar todas as contas e fazer a empresa sair do vermelho. Estrear no Disney+ é a saída do momento.
“As distribuidoras tinham medo de apostar no vídeo on demand por conta das reações dos exibidores. Mas agora estamos naquele momento ‘matar ou morrer’”, afirma o pesquisador em cinema e novas mídias Stefano Spinelli. “Hoje, o Disney+ está com 60 milhões de assinantes. Se 10% alugarem ‘Mulan’, é uma receita de US$ 180 milhões na mão da Disney”.
Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.
Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.
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