‘Rebecca: A Mulher Inesquecível’: veja as primeiras impressões da nova adaptação da Netflix

Nesta semana, a crítica internacional começou a divulgar as primeiras impressões da adaptação ‘Rebecca: A Mulher Inesquecível‘, filme que chega ao catálogo da Netflix na quarta, 21. É a nova versão da história que foi eternizada no clássico dos anos 1940, dirigido por Alfred Hitchcock e com Joan Fontaine, Laurence Olivier e Judith Anderson no elenco.

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Enquanto isso, nesta nova versão da adaptação do romance homônimo da escritora britânica Daphne Du Maurier, também encontramos um nomes de peso por trás da produção. Além de ter o selo de filme exclusivo do serviço de streaming, ‘Rebecca: A Mulher Inesquecível’ tem direção de Ben Wheatley e é estrelado Lily James, Armie Hammer e Kristin Scott Thomas.

A adaptação do clássico foi o primeiro filme de Hitchcock nos Estados Unidos. Uma estreia grandiosa em Hollywood. Afinal, a produção foi indicada em 11 categorias no Oscar e ganhou em duas — Melhor Filme e Melhor Fotografia em Preto e Branco. A história de Daphne du Maurier já teve cinco adaptações cinematográficas e a versão da Netflix é a sexta. A obra também rendeu séries, especiais na TV e programas de rádio.

Na trama, uma jovem se casa com um homem rico que ainda vive atormentado por lembranças de sua falecida esposa. Após o casamento e já morando na mansão do marido, ela descobre surpreendentes segredos sobre o passado dele e começa a ser aterrorizada pela ex-esposa, Rebecca.

O que a crítica achou da nova versão do filme?

Os veículos internacionais como NME, Variety e Indiewire não acharam que a versão da Netflix seja a melhor de ‘Rebecca: A Mulher Inesquecível’, mas certamente não é a pior. “Não há nada de terrível no que a Netflix criou aqui, mas também não há muito para se destacar. Em suma, é frustrantemente bom – e quando há tantas outras versões melhores desta história, não é bom o suficiente”, descreveu Alex Flood do NME. “Ben Wheatley faz uma nova versão do clássico de 80 anos de Daphne du Maurier – e o resultado é aceitável”, pontuou ele. No entanto, Flood frisou que a obra não precisava de mais uma adaptação.

“Houve uma oportunidade aqui para Wheatley conduzir ‘Rebecca’ para um território mais sombrio, mas ele e o diretor de fotografia Laurie Rose abraçaram uma ideia elegante e dourada dos anos 1930, que parece tão distante do sinistro reino sombrio e impressionista de Hitchcock”, analisa Peter Deburge da Variety. Ele também pontua que a atualização de Ben Wheatly da história começa com o brilho decadente de ‘Ladrão de Casaca’ – filme também do Hitchcock – mas que isso acaba se perdendo ao longo da trama.

Deburge pontua também que a produção não deveria ter o nome de Rebecca e sim de Sra. De Winter, pois foca mais na personagem de Lily James do que no passado do Senhor De Winter, que é a falecida Rebecca. Ele também cita que Wheatly caiu na mesma armadilha que Hitchcock quando adaptou a obra. As duas versões mostram a mão pesada dos produtores, o que impediu que os diretores seguissem seus instintos.

Ben Wheatly ainda está construindo seu nome em Hollywood, ele dirigiu algumas séries, como ‘Doctor Who’, e poucos filmes, um deles é ‘Turistas’. Para projetos futuros, o cineasta vai comandar ‘Tomb Raider 2’. Os veículos estrangeiros pontuaram que ele ainda é uma talento novo para adaptar uma obra clássica, mas que conseguiu fazer um bom trabalho.

Ficou curioso para conferir ‘Rebecca: A Mulher Inesquecível‘? O filme chega à Netflix em 21 de outubro, próxima quarta-feira. Não esqueça de adicionar o título à sua lista no Filmelier do que quer assistir.

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