Sony anuncia fechamento de fábrica e deixa de produzir TVs no Brasil Sony anuncia fechamento de fábrica e deixa de produzir TVs no Brasil

Sony anuncia fechamento de fábrica e deixa de produzir TVs no Brasil

A empresa encerrará as vendas e produções de aparelhos no país, apenas o PlayStation continuará sendo vendido

15 de setembro de 2020 11:40

Uma das maiores empresas de eletrônicos do mundo vai deixar o Brasil. A Sony, que está há 48 anos no mercado brasileiro, anunciou ontem (14), que encerrará suas atividades industriais no país. Por meio de um comunicado à imprensa, o Grupo Sony divulgou que fechará sua fábrica em Manaus no final de março de 2021.

Com a decisão, a venda de aparelhos como TV, câmeras e aparelhos de áudio também será interrompida no meio do ano que vem. Um dos carros-chefe da empresa japonesa é o PlayStation, que deve continuar a ser vendido em território nacional. Os demais negócios do grupo Sony – Games, Soluções Profissionais, Music e Pictures Entertainment – continuarão no país.

Um aguardado lançamento da empresa é o PlayStation 5, que ainda não tem data de lançamento no Brasil (Foto: Reprodução/Sony)

A Sony divulgou também que a “decisão visa fortalecer a estrutura e a sustentabilidade de seus negócios, para responder às rápidas mudanças no ambiente externo”. Se você tem produtos da marca, eles afirmaram que vão manter os serviços de garantia e assistência técnica.

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“A Sony Brasil continuará mantendo sua operação local para oferecer todo suporte ao consumidor para os produtos sob a sua responsabilidade comercial de acordo com as leis aplicáveis e sua política de garantia de produtos”, diz um trecho do comunicado.

No começo do ano, o ChannelNews já estava especulando que a empresa japonesa poderia sair do mercado global de TV, seguindo a Panasonic. Em território nacional, a produção de televisores em plasma já havia sido encerrada.

Vale citar que essa a empresa não é a primeira a suspender operações no Brasil. General Electric, Arno, Philips e outras grandes marcas do setor também não conseguiram manter suas operações no país devido ao alto custo e concorrência.

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(Crédito da foto de destaque: Flickr/ruocaled)