Terry Jones, um dos fundadores do Monty Python, morre aos 77 anos Terry Jones, um dos fundadores do Monty Python, morre aos 77 anos

Terry Jones, um dos fundadores do Monty Python, morre aos 77 anos

Britânico sofria de “demência frontotemporal”

22 de janeiro de 2020 11:04
- Atualizado em 23 de janeiro de 2020 19:01

O roteirista, ator, diretor, autor e historiador Terry Jones morreu ontem (21), confirma a BBC – via The Hollywood Reporter. O britânico é famoso por ser um dos fundadores da trupe Monty Python, que revolucionou o humor a partir dos anos 1970. Ele tinha 77 anos.

De acordo com a publicação, Jones sofria de “demência frontotemporal” – uma categoria genérica de doenças cerebrais caracterizadas pela perda progressiva de nerônios, afetando principalmente os lobos frontal e temporal (daí o nome).

Nascido em 1º de fevereiro de 1942 em Colwyn Bay, em Gales, Terence Graham Parry Jones foi se graduar em Inglês em Oxford – onde se apaixonou por história e, principalmente, pelo período medieval.

Terry Jones (de capacete), ao lado dos integrantes do Monty Phyton em ‘Monty Python em Busca do Cálice Sagrado

Ao lado de Graham Chapman (que morreu em 1989), John Cleese, Terry Gilliam e Eric Idle, Terry Jones fundou o Monty Phyton no final dos anos 1960. O programa ‘Monty Python’s Flying Circus’ (disponível na Netflix) estreou na BBC em 1969 e ficou marcada pelo uso de situações absurdas para fazer humor, utilizar piadas visuais e por fazer quadros sem o uso das famosas “punch-lines” – aquela frase principal que concluí a piada, provocando o riso.

Publicidade

O programa acabou em 1974 e, a partir de então, a trupe se aventurou no cinema, começando pelo filme ‘Monty Python em Busca do Cálice Sagrado‘ – codirigido por Jones ao lado de Terry Gilliam.

Muito além do Python, o britânico lançou dezenas de livros de ficção e não-ficção, além de ter escrito, dirigido e atuado em diversas produções para a TV e o cinema. Destaca-se, por exemplo, ‘Labirinto: A Magia do Tempo‘, do qual ele foi o autor do roteiro.

O último trabalho de Jones no cinema foi com o documentário ‘Boom Bust Boom’, que ele dirigiu, escreveu e apresentou. Por conta da natureza da doença degenerativa que sofria, nos últimos anos ele havia perdido a capacidade da fala.