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'The Boys In The Band' celebra a cultura LGBT e ganha elogios da crítica internacional

O filme é a nova adaptação da peça de Mart Crowley, que já teve uma versão cinematográfica lançada nos anos 1970

Raíssa Basílio | 25/09/2020 às 13:55 - Atualizado em: 01/10/2020 às 12:37


A peça 'The Boys In The Band' ficou conhecida no Brasil quando foi lançada a versão cinematográfica que recebeu o título de 'Os Rapazes da Banda', nos anos 1970. A história criada por Mart Crowley é um sucesso na Broadway e vai ganhar um novo filme, graças à parceria de Ryan Murphy com a Netflix.

Lançada em 1968 nos palcos, a obra de Crowley foi considerada inovadora por retratar a vida de homens gays. A trama mostra a reunião de amigos para celebrar o aniversário de um deles. A peça voltou ao teatro em 2018 com a direção de Joe Mantello e um elenco formado por: Jim Parsons, Zachary Quinto, Andrew Rannells, Matt Bomer, Charlie Carver, Robin de Jesus, Tuc Watkins, Michael Benjamin Washington e Brian Hutchison.

Jim Parsons e Matt Bomer em 'The Boys In The Band' (Foto: Reprodução/Netflix)

O novo filme, que chega à Netflix em 30 de setembro, teve suas primeiras críticas publicas pela imprensa internacional. A produção, que tem os mesmos atores e diretor da peça, foi bastante elogiada.

Veja as primeiras impressões dos veículos internacionais

Ryan Lattanzio do Indiewire escreveu que o diretor Joe Mantello, renomado diretor de musicais da Broadway, fez um ótimo trabalho ao adaptar a peça e trouxe um outro olhar a história. Em 'The Boys in the Band' ele celebra a cultura LGBT representada nos anos 1960.

"O diretor Joe Mantello, que reformulou a peça pela primeira vez na Broadway há três anos com um elenco de estrelas de atores masculinos gays, traz exatamente a mesma trupe e sensibilidade para a tela com sua nova adaptação para o cinema", conta Lattanzio. "O resultado é um renascimento sofisticado, afiado, uma versão gay de 'Quem tem medo de Virginia Woolf?' que supera os desafios enfrentados pelas adaptações de palco para a tela".

O filme tem o mesmo elenco da peça de 2018 (Foto: Reprodução/Netflix)

Owen Gleiberman da Variety ficou nostálgico com o filme, pois se lembrou da época em que era possível encontrar os amigos em casa sem se preocupar com uma pandemia. Ele também comparou a adaptação com a nova versão teatral.

"A nova versão Netflix de 'The Boys in the Band' apresenta o mesmo elenco do revival [do teatro], liderado por Jim Parsons e Zachary Quinto (ambos são excelentes), bem como o mesmo diretor (Joe Mantello), com Ryan Murphy mais uma vez à frente a equipe de produtores", disse Gleiberman. "Visto em casa na era de Covid, 'The Boys in the Band' agora parece um irônica nostalgia dos dias em que sentar em um apartamento esfarrapado de Nova York com amigos, mesmo quando eles estão com as garras para fora, parece um dos as coisas mais prazerosas do mundo".

Nikki Baughn da Impire deu quatro estrelas ao filme e disse que Mantello conseguiu dar uma modernizada na produção sem perder sua essência:

"Este filme da Netflix produzido por Ryan Murphy é a segunda vez que Mart Crowley adaptou sua peça inovadora de 1968 para a tela; a primeira foi para o diretor William Friedkin em 1970. Tanto a versão original do palco quanto o filme de Friedkin são marcos monumentais na representação da homossexualidade na cultura dominante, lançada antes do movimento pelos direitos dos homossexuais se estabelecer. E embora muita coisa tenha mudado 50 anos depois, a intolerância generalizada permanece, e assim 'The Boys In The Band' mantém uma ressonância moderna desconfortável, apesar de sua configuração de época".

'The Boys in the Band' ou 'Os Rapazes da Banda' chega à Netflix em 30 de setembro, próxima quarta-feira. Se você se interessou, veja abaixo o trailer:

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Raíssa BasílioRaíssa Basílio

Jornalista de cultura e entretenimento. Já passou pelo Papelpop e UOL, escrevendo sobre cinema, música e TV, e também trabalhou com produção na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Foi redatora do Filmelier.

Raíssa Basílio
Raíssa Basílio

Jornalista de cultura e entretenimento. Já passou pelo Papelpop e UOL, escrevendo sobre cinema, música e TV, e também trabalhou com produção na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Foi redatora do Filmelier.

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