Filmes
Crítica de ‘Rebel Moon (Parte 2)’: Zack e seus fetiches
‘Rebel Moon (Parte 2)’ mergulha mais na espiral sem vida e sem imaginação de Zack Snyder e Netflix
Este site usa cookies e dados pessoais para melhorar a sua experiência de usuário, de acordo com os nossos Termos e Condições de Uso e Política de Privacidade, atualizados em 08 de Setembro de 2022. Ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.
Originalmente desprezado pela crítica, José Mojica Marins virou Ícone cult do cinema brasileiro
José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão, morreu nesta quarta (19), aos 83 anos, vítima de uma broncopneumonia. O cineasta estava internado no hospital Sancta Maggiore e a informação da morte foi confirmada pela família à Folha de S.Paulo.
Natural de São Paulo, Mojica Marins nasceu em 13 de março 1936 numa família de artistas de circo e cresceu fascinado pela cultura pop dos quadrinhos e da sétima arte. Autodidata, começou a fazer filmes aos 12 anos, com uma câmera V8.
A carreira profissional começou no final dos anos 1950, quase sempre com Mojica Marins dirigindo, escrevendo e atuando. A estreia como Zé do Caixão, personagem que o imortalizou, foi em 1964 com ‘À Meia-Noite Levarei Sua Alma’. O enredo era sobre um sádico coveiro do interior, que surgiu pela primeira vez em um pesadelo do cineasta.
Curiosamente, o diretor não estava originalmente escalado para viver o protagonista – é que nenhum ator concordou em interpretá-lo.
Com o sucesso do personagem, o agora conhecido como Zé do Caixão se tornou um dos principais nomes da Boca do Lixo, região não-oficial no bairro da Luz, em São Paulo, que se tornou notória pelas produções cinematográficas de forte apelo sexual, baixo orçamento e grande público nos cinemas. Era um sucesso.Publicidade