Fuga de Auschwitz

O cineasta, produtor e roteirista Terry Lee Coker tem se dedicado ostensivamente a falar sobre Auschwitz a partir de diversas angulações. Em ‘O Guarda de Auschwitz’, o cineasta falou sobre o famoso campo de concentração a partir da visão de um guarda nazista. Em ‘The Angel of Auschwitz’, o diretor foi para o campo da fantasia ao falar sobre como um anjo da morte foi confrontado pelo anjo da vida. Agora, em ‘Fuga de Auschwitz’, Coker se debruça sobre a história fictícia de um homem lutando para escapar da morte no campo de concentração nazista. Para grande parte da crítica especializada e do público, este já é um dos piores filmes de 2020 -- não é à toa, afinal, a nota baixíssima no IMDb. Os atores são ruins, os cenários precários e a história toda não faz muito sentido. Mas, para aqueles que querem uma produção sobre o nazismo e a Segunda Guerra Mundial que fuja dos padrões e se encaixe em algo fora do eixo central dos Estados Unidos, pode encontrar aqui um espaço para viajar e buscar novos olhares. É ruim? Sem dúvidas. Mas, talvez, seja bom de embarcar nessa visão independente e de baixo custo sobre o maior conflito da História.

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