Planeta do Tesouro (2002)
Planeta do Tesouro
”Jim Hawkins lidera uma equipe em busca de tesouro escondido por um pirata espacial.”
Em breve em casa
Trailer
Por que assistir a este filme?
'Planeta do Tesouro' talvez seja o filme mais injustiçado e subestimado da Disney. Inicialmente voltado para a televisão e mercado de VHS e DVD, a animação acabou deixada de lado, esquecida. No entanto, os diretores John Musker e Ron Clements (de 'Moana' e 'A Princesa e o Sapo') acertaram em cheio ao criar uma distopia com influências piratas e steam punk que trafega entre vários universos e tipos de aventura. Há fantasia aqui, mas também há música, emoção, personagens divertidos e uma trama de tirar o fôlego, com um visual revolucionário para a época. Um filme que merece ser mais lembrado, assim como foi com 'Atlantis'.
Matheus Mans
Editor do Filmelier
Uma ótima animação da Disney e que nunca recebeu o reconhecimento merecido. Com ótimos efeitos visuais, além de roteiro e excelentes músicas, ‘Planeta do Tesouro’ é uma produção completa e uma nova versão da série italiana ‘L'isola del tesoro’, de 1987. O filme foi lançado no mesmo ano que ‘Lilo & Stitch’ e acabou não tendo o sucesso esperado de bilheteria, afinal todo mundo se encantou pela história da garotinha havaiana e seu melhor amigo alienígena. Agora no streaming, é possível dar a atenção necessária para as duas obras.
Raíssa Basílio
Ex-redatora do Filmelier
Sinopse do filme
Jim Hawkins é um adolescente que encontra o mapa de um grande tesouro, escondido tempos atrás por um pirata espacial. Juntamente com alguns amigos, ele parte em uma grande nave espacial, que tem o formato de uma caravela, em sua busca. Porém, as maiores ameaças que enfrentará no decorrer de sua jornada não serão suficientes para prepará-lo para o pior: a inesperada traição de um de seus melhores amigos.
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Onde assistir?
Em breve em casa
Do mesmo diretor
Hércules
A Disney já falou sobre várias culturas em suas animações. A chinesa ('Mulan'), a havaiana ('Moana') e a grega em 'Hércules'. Ainda que mergulhe na mitologia da Grécia antiga, com os deuses que ajudaram a moldar a cultura e a religião como conhecemos hoje, é interessante observar esse olhar diferenciado do estúdio em cima de um tema já tão explorado -- o mito de Hércules, afinal, já ganhou quase que uma dezena de roupagens nos cinemas. Obviamente, aqui o estúdio do Mickey Mouse segue um caminho colorido e musical, com alguns dos personagens mais criativos e interessantes do estúdio. Não há a sensibilidade de 'A Bela e a Fera', tampouco o impacto de 'Cinderela', por exemplo. Mas 'Hércules', ainda assim, é daqueles filmes que te deixam com um sorriso no rosto, lembrando das boas sacadas da trama e cantarolando as músicas que acompanham essa história tão conhecida, mas criativa.
A Princesa e o Sapo
Se você é fã de animações clássicas da Disney, desde ‘Branca de Neve e os Sete Anões’ até 'A Pequena Sereia', este é outro clássico imperdível. ‘A Princesa e o Sapo’ marcou o breve retorno do estúdio às técnicas tradicionais de animação. É também um conto de fadas muito mais inclusivo e adequado para as gerações contemporâneas.
Moana: Um Mar de Aventuras
Por que esse filme vai devolver sua coragem de sonhar? Ao partir em busca de seus ancestrais numa jornada em mar aberto, Moana Waialiki inspira gerações a se unirem em busca da potência e da beleza da própria identidade. Além de representar uma líder nata, independente, determinada e empática, que recusa rótulos e não quer ser chamada de princesa, Moana ilumina um caminho de respeito à natureza e responsabilidade a partir das próprias escolhas, ampliando nosso olhar pessoal.
Aventura
O Livro de Clarence
As épicas histórias bíblicas no estilo de Ben-Hur são tão reconhecíveis no cinema clássico que foram objeto de paródias engenhosas (a mais notável entre elas, também clássica dos Monty Python, A Vida de Brian). Aqui, o diretor Jeymes Samuel (Vingança & Castigo) filtra as convenções desses filmes por uma lente sombria, com um elenco liderado por nomes como Lakeith Stanfield, Alfre Woodard, David Oyelowo, Omar Sy e Anna Diop, entre outros. O Livro de Clarence segue um homem que, aspirando ser alguém na vida, decide capitalizar sobre a popularidade de Jesus de Nazaré para seu próprio benefício. Através do clichê bíblico, o filme examina questões como identidade negra, distorção da fé pelas religiões organizadas e o próprio sentido de bondade e compaixão. É um tanto irregular, mas não menos divertido por isso.
Metalocalypse: Army of the Doomstar
Após o heroico resgate de Toki Wartooth, o líder da DETHKLOK, Nathan Explosion, sofre um trauma brutal no trabalho e no amor enquanto é encarregado de cumprir uma profecia e enfrentar o maior desafio de composição de todos: escrever a CANÇÃO DA SALVAÇÃO e salvar o planeta. Será que Nathan Explosion conseguirá superar seu ego extremamente machucado para salvar sua banda, impedir o Metalocalipse e finalmente enfrentar o mal supremo: Salacia?
Missão Cegonha 2
Uma animação encantadora cheia de aventuras e cores vibrantes em uma história sobre liderança e maturidade. O filme conta a história de Richard, um corajoso pardal adotado por uma família de cegonhas, e sua jornada para encontrar uma joia perdida enquanto lidera um grupo de pássaros oprimidos. A sequência mantém a essência do original, enquanto explora temas de amizade e autoconhecimento, com lições valiosas que remetem aos clássicos da Disney.
Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
A terceira parte oficial na saga dos Caça-Fantasmas, Ghostbusters: Mais Além, foi uma sequência que funcionou por seu caráter nostálgico e autorreferencial: reconhecia o passar do tempo e a separação do grupo original (na frente e atrás das câmeras), prestando homenagem e passando o bastão para uma nova geração. A sequência parece jogar tudo isso pela janela. Ghostbusters: Apocalipse de Gelo (Ghostbusters: Frozen Empire) continua a história de Phoebe Spengler (Mckenna Grace) e sua família como os novos Caça-Fantasmas, de volta a Nova York para combater o paranormal. No entanto, aos poucos, começam a surgir subtramas que envolvem novos personagens (Kumail Nanjiani é um dos melhores) assim como outros já introduzidos na nova geração, mas também um retorno de quase todos os personagens clássicos. O resultado é uma teia desnecessariamente complicada de subtramas e uma sobrecarga de personagens, o que acaba diluindo o impacto das ideias mais divertidas e emocionantes do filme. Não é um desastre, mas definitivamente teria funcionado melhor se tivesse abraçado o espírito inovador de sua predecessora para deixar o passado para trás.
