Trailer
Sinopse
Uma detetive e mãe solteira enfrenta a fúria da maldição de um espírito que busca vingança após investigar uma série de mortes misteriosas.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Segundo remake norte-americano do clássico japonês ‘O Grito’ (‘Ju-on’), a versão americana dirigida por Nicolas Pesce (‘Os Olhos de Minha Mãe’) aposta na ideia de que a maldição da casa japonesa foi parar nos Estados Unidos. O longa constrói uma história paralela ao longa-metragem de 2004, guiada pela investigação da Detetive Muldoon (Andrea Riseborough, de ‘Mandy’), que acabou de se mudar para uma cidade onde diversos crimes inexplicáveis vem ocorrendo nos últimos anos. Infelizmente, o filme não consegue sustentar o clima de suspense, chegando a ser previsível e entediante até mesmo nos jump-scares. Ainda assim, não deixa de ser uma boa opção para aqueles que se interessam pela maldição da casa japonesa – e, principalmente, para quem gosta do universo de ‘O Grito’ e quer se aprofundar nele.

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Do mesmo diretor

Os Olhos da Minha Mãe
Este perturbador horror independente deu destaque para a atriz portuguesa Kika Magalhães, aqui incumbida de viver a assustadora protagonista -- uma mulher mergulhada em anseios e frustrações do passado. Com uma fotografia peculiar, em preto e branco, é daqueles filmes que permanecem na sua mente bem depois de acabar. Fez parte da seleção do Festival de Sundance.
Terror

Sobrenatural: A Última Chave
Criada à sombra de ‘Invocação do Mal’, a franquia ‘Sobrenatural’ nunca conseguiu ter o mesmo impacto e a mesma popularidade que a história dos Warren -- comparação válida já que ambas foram criadas pela mesma pessoa, o cineasta James Wan. No entanto, ele ficou à frente dessa história de assombrações e fantasmas apenas nos dois primeiros filmes, assinando apenas como produtor nos dois filmes seguintes. ‘Sobrenatural: A Última Chave’, quarto longa-metragem da franquia, já mostra alguns esgotamentos da fórmula sob a batuta do diretor Adam Robitel (do divertido ‘Escape Room’). Dessa forma, espectadores mais exigentes com a qualidade dos sustos devem considerar o filme pouco memorável, até mesmo monótono. No entanto, quem levar sem seriedade, deve se divertir e passar alguns bons momentos com as assombrações bem elaboradas e prontas para dar alguns sustos.

A Viúva das Sombras
Cópia russa de ‘A Bruxa de Blair’, o terror ‘A Viúva das Sombras’ não causa grandes surpresas em quem já conhece alguma coisa do longa-metragem americano. Afinal, aqui, o cineasta Ivan Minin se vale da mesma estrutura de história: uma maldição em uma área de floresta que vai aterrorizando quem passa por lá. A diferença central, assim, reside no foco da história, que no filme russo recai em um grupo de resgate que vai tentar salvar um jovem das mãos da criatura que habita a floresta e, no final, acaba se tornando vítima. Tudo é muito genérico, banal, mais do mesmo. No entanto, pode agradar aqueles que buscam um terror para assistir com amigos, dar algumas risadas e aproveitar a pipoca e o refrigerante.

Renascida das Trevas
Bebendo da fonte de Stephen King, ‘Renascida das Trevas’ tenta trazer a atmosfera dos clássicos de terror e consegue um resultado bastante satisfatório. A produção explora do sobrenatural ao gore, de uma forma coesa e que consegue ser interessante. O elenco entrega atuações convincentes e um bom desenvolvimento de roteiro. Como todo filme de do gênero, não podem faltar os jump scares.

Isolado na Pandemia
Apesar de não se declarar como um remake, apenas como uma “versão diferente da mesma história”, o americano ‘Isolado na Pandemia’ tem a mesma história do longa-metragem coreano ‘#Alive’, sucesso no catálogo da Netflix. Ambas as produções, roteirizadas por Matt Naylor, contam a história de um homem que acorda em um mundo dominado por zumbis -- a partir daí, precisa lidar com a solidão, com barulhos estranhos e com a amizade que floresce com uma vizinha da frente. Então vamos esquecer essa bobagem de “nova versão” e assumir que é um remake. Ponto final. A partir daí, podemos ver que esta releitura americana está alguns degraus abaixo. O protagonista não é tão interessante, o desenvolvimento do personagem é mais desleixado e há mais momentos de tensão na obra coreana. No entanto, para quem não assistiu ao primeiro filme, pode encontrar aqui algumas cenas interessantes, um cenário desesperador e coisas do tipo. O destaque fica para a conclusão, muito melhor do que a vista no longa-metragem coreano.
