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Filmes dirigidos por mulheres
Desde que os filmes existem, há também mulheres dirigindo histórias. Por mais que elas tenham ganhado espaço nos últimos anos, o quadro ainda é bastante desproporcional na indústria cinematográfica. O desafio de ser mulher em um mundo de desigualdades faz das narrativas femininas trabalhos cheio de potência e significado. Pensando nisso, o Filmelier separou obras de diretoras que questionam a norma — dentro e fora das telas —, provocando transformação. Sucesso de crítica e de público, os títulos a seguir deram a volta ao mundo e permanecem inspirando gerações.
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Desde que os filmes existem, há também mulheres dirigindo histórias. Por mais que elas tenham ganhado espaço nos últimos anos, o quadro ainda é bastante desproporcional na indústria cinematográfica. O desafio de ser mulher em um mundo de desigualdades faz das narrativas femininas trabalhos cheio de potência e significado. Pensando nisso, o Filmelier separou obras de diretoras que questionam a norma — dentro e fora das telas —, provocando transformação. Sucesso de crítica e de público, os títulos a seguir deram a volta ao mundo e permanecem inspirando gerações.
Faroeste maduro e contemplativo, que diz muito nas entrelinhas, ‘Ataque dos Cães’ é daqueles filmes que podem facilmente encabeçar listas de melhores de 2021. Afinal, a cineasta Jane Campion (‘O Piano’) leva muita sensibilidade à tela ao contar a história de Phil (Benedict Cumberbatch) e George (Jesse Plemons), dois irmãos, criadores de gado, que não poderiam ser mais diferentes. O primeiro é explosivo e intempestivo. O outro é regrado, quieto, de maneiras suaves. E a vida de ambos muda quando George se casa com a viúva Rose (Kirsten Dunst, esposa de Plemons na vida real) — e que, de quebra, ainda tem o filho Peter (Kodi Smit-McPhee). É nessa relação caótica, em que Peter não se encontra, Phil ganha camadas de ódio e Rose se entrega, que ‘Ataque dos Cães’ vai mostrando toda sua complexidade. Com grandes atuações principalmente de Cumberbatch, Dunst e Smit-McPhee, o longa-metragem exclusivo da Netflix não se torna óbvio ou monótono nunca. Há sempre espaço para que o público, por meio de gestos e silêncios, faça interpretações do que está acontecendo na tela. Campion, ainda que derrape em um roteiro um tanto quanto instável, mostra que é uma das grandes realizadoras de sua geração. ‘Ataque dos Cães’, assim, é um faroeste lento, contemplativo, que diz muito mais do que aparece na tela — não espere, de maneira alguma, um bang-bang ou coisa do tipo. No lugar, temos discussões sobre pertencimento, sexualidade e identidade, sempre com muita sensibilidade. Isso, no final das contas, é mais poderoso do que tiros pra lá e pra cá. [-]
Faroeste maduro e contemplativo, que diz muito nas entrelinhas, ‘Ataque dos Cães’ é daqueles filmes... [+]
Chloé Zhao tem se destacado nos últimos anos. Afinal, a diretora vem se mostrando um nome a ser acompanhado, com um trabalho extremamente autoral e uma ótica singular sobre a realidade do sonho americano, além da grande parcela da população que é engolida pelos ideais de liberdade. Assim como em seu filme anterior, ‘Domando o Destino’, Zhao debruça seu olhar para o coração dos Estados Unidos, aos esquecidos e abandonados, pessoas que vivem como nômades, em busca de uma maneira para escapar da roda gigante capitalista, que priva os indivíduos de sua pessoalidade. Para isso, além da espetacular Frances McDormand, que entrega uma atuação extremamente íntima e tocante, Zhao trabalha majoritariamente com não atores, o que localiza o filme em um espaço único entre a ficção e a realidade. Pessoas reais com histórias reais, indivíduos marginalizados e ignorados pela sociedade que recebem a oportunidade de um retrato digno, sem glamour ou romantização, mas compreensivo e acolhedor. Assim ‘Nomadland’ se consagra como um drama realista potente, que dá voz aos ignorados e recorda a vastidão e pluralidade do país e de seu povo. [-]
Chloé Zhao tem se destacado nos últimos anos. Afinal, a diretora vem se mostrando um nome a ser acom... [+]
Estreou no Festival de Cinema de Sundance de 2020 e venceu um Oscar de Melhor Roteiro Original em 2021. Se há uma palavra que descreve 'Bela Vingança' (com o título original mais certeiro 'Promising Young Woman'), é "raiva". Raiva contra a misoginia estrutural que permeia praticamente todas as áreas da sociedade e que leva impunemente tantas fatalidades. Mesmo que não seja o mais visualmente intencional e seu roteiro tenda a ser muito indulgente para a conveniência, este é um thriller moralmente incisivo, sustentado por uma edição sólida e, acima de tudo, pela maravilhosa atuação da protagonista Carey Mulligan. [-]
Estreou no Festival de Cinema de Sundance de 2020 e venceu um Oscar de Melhor Roteiro Original em 20... [+]
Um dos melhores filmes de super-heróis de 2021 e o mais convencional da ganhadora do Oscar Chloé Zhao - se você está em busca de um ‘Nomadland’ ou ‘Domando o Destino’ vai se surpreender com o resultado de ‘Eternos’. Quem achou que fosse uma produção lenta devido ao histórico da diretora, errou: ela conseguiu adaptar uma história como a Marvel Studios gosta e deixou sua marca nos grandes blockbusters de HQs. Apesar disso, ‘Eternos’ é um dos longas mais diferenciados do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), foge dos padrões, é extremamente inclusivo e também mostra mais ousadia, tirando aquela imagem de que super-heróis não são humanizado e não nutrem desejos. As discussões são maduras e a trama é um frescor por trazer algo novo. Sem perder as piadinhas e a grandeza do estúdio, Zhao faz um bom trabalho e mostra que consegue comandar um elenco de peso - nos longas anteriores, ela não trabalhava com atores profissionais, tirando Frances McDormand em ‘Nomadland’. [-]
Um dos melhores filmes de super-heróis de 2021 e o mais convencional da ganhadora do Oscar Chloé Zha... [+]
Estreia na direção da atriz Rebecca Hall, que atua aqui também como roteirista, ‘Identidade’ conta uma história muito poderosa sobre a sociedade racista. Ambientada na década de 1920, a trama gira em torno da vida de duas mulheres negras - mas uma delas se passa por branca e, por conta disso, sua relação com a sociedade é completamente diferente da outra. Rebecca Hall e o diretor de fotografia Eduard Grau (‘As Sufragistas’) foram muito perspicazes ao escolher o preto e branco para mostrar todos os tons dessa narrativa, que é especialmente particular. É um filme bonito em todos os sentidos e funciona como uma verdadeira representação da identidade racial combinada com cinematografia muito bem intencionada. [-]
Estreia na direção da atriz Rebecca Hall, que atua aqui também como roteirista, ‘Identidade’ conta u... [+]
Maggie Gyllenhaal (a atriz de filmes como ‘Coração Louco’ e ‘Mais Estranho que a Ficção’) estreia no posto de diretora de um longa-metragem com ‘A Filha Perdida’ - e podemos dizer que poucos cineastas debutaram com tanta confiança quanto ela. A história é sobre uma mulher (Olivia Colman) que, durante as férias na praia, começa a desenvolver uma misteriosa obsessão por uma jovem mãe (Dakota Johnson) e sua filha, trazendo de volta memórias de tempos mais turbulentos e obrigando-a a enfrentar as consequências .de suas decisões quando ela mesma era uma jovem mãe. É um filme que clama por compaixão, ao mesmo tempo que subverte os conceitos tradicionais de maternidade. Sem dúvida, um dos melhores filmes de 2021, já indicado ao Globo de Ouro e ao Independent Spirit Awards - e que deve pintar em outras premiações de 2022. [-]
Maggie Gyllenhaal (a atriz de filmes como ‘Coração Louco’ e ‘Mais Estranho que a Ficção’) estreia no... [+]
Os cineastas Yann Arthus-Bertrand e Anastasia Mikova mostraram muita sensibilidade com o documentário ‘Humano: Uma Viagem pela Vida’ e, agora, trouxeram o ponto de vista feminino, com o mesmo tom, em ‘Mulher’. Como o documentário fala sobre mulheres, é muito importante não ter só o olhar masculino na produção, assim a co-direção de Anastasia Mikova deixa o filme ainda mais poderoso. Este é um longa-metragem para se maravilhar, emocionar, inspirar e aprender sobre a luta feminina - sem dúvida, um filme necessário. ‘Mulher’ é completo em todos os sentidos, a edição e a fotografia deixam o conjunto da obra ainda mais rico.
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Os cineastas Yann Arthus-Bertrand e Anastasia Mikova mostraram muita sensibilidade com o documentário ‘Humano: Uma Viage... [+]
‘Litte Women’ (ou, em português, ‘Mulherzinhas’), de Louisa May Alcott, é um clássico da literatura norte-americana, lido por gerações e mais gerações de garotas desde o seu lançamento, em 1861. Também foram diversas as adaptações para o cinema e a TV. Aqui, temos a versão da diretora Greta Gerwig (de ‘Lady Bird: A Hora de Voar’), que trouxe junto um elenco estrelado: Saoirse Ronan, Emma Watson, Laura Dern e Meryl Streep, além das presenças de Timothée Chalamalet (de ‘Me Chama Pelo Seu Nome’) Bob Odenking (‘Breaking Bad’) e Louis Garrel (‘O Formidável’), entre outros. O resultado é um filme cheio de alma, romance, leveza e com ótimas atuações (principalmente de Saoirse, pela qual foi indicada ao Globo de Ouro), em uma história que nos emociona a partir dos pequenos fatos do cotidiano. Vale destacar que Greta (que também assina o roteiro adaptado) adotou um caminho não-linear para contar a história, o que difere do livro – e que exige uma maior atenção do espectador para entender as diferentes passagens de tempo. Por isso, a forma como o conhecemos a história da família March e de suas jovens mulheres acontece de uma forma diferente em relação às versões anteriores. Destaque para a
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‘Litte Women’ (ou, em português, ‘Mulherzinhas’), de Louisa May Alcott, é um clássico da literatura norte-americana, lid... [+]
Na França do século XVIII, Marianne é uma jovem pintora que recebe a tarefa de pintar um retrato de Héloïse para seu casamento sem que ela saiba. Passando seus dias observando Héloïse e as noites pintando, Marianne se vê cada vez mais próxima de sua modelo conforme os últimos dias de liberdade dela antes do iminente casamento se veem prestes a acabar. Este provocante drama francês se passa em uma época de mais pudores e controles sociais, mas que não impede o florescimento de um amor proibido entre uma jovem noiva e a artista que deve retratá-la em um quadro. Dessa forma, ‘Retrato de Uma Jovem em Chamas’ mistura uma ótima reconstrução de época, uma bela fotografia e uma romance intenso – que só ganha com as atuações de Adèle Haenel (‘A Garota Desconhecida’) e Noémie Merlant (‘Curiosa’). Mais um destaque na filmografia da diretora e roteirista Céline Sciamma, que já assinou produções como ‘Tomboy’, ‘Garotas’ e ‘Lírios d’Água’.
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Na França do século XVIII, Marianne é uma jovem pintora que recebe a tarefa de pintar um retrato de Héloïse para seu cas... [+]
Sofia Coppola volta a brilhar com o roteiro e direção de ‘On the Rocks’, uma comédia sobre relacionamentos, envelhecimento e relação entre pai e filha. A cineasta repete a parceria com Bill Murray, que mostra uma atuação melhor do que em ‘Encontros e Desencontros’, o mesmo acontece com a história. ‘On the Rocks’ discute temas diversos e coloca a figura feminina como destaque. Podemos dizer que Coppola fez seu filme mais vulnerável e sensível, ao mostrar os conflitos internos da mulher moderna - que está lidando com problemas no casamento e em relação a sua própria identidade. Rashida Jones é a protagonista e como em quase todos seus filmes, ela está impecável, quase magnética em sua atuação. Outro ponto positivo é a trilha sonora, Sofia Coppola sempre acerta nesse quesito. ‘On The Rocks’ é uma deliciosa comédia e bastante charmosa.
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Sofia Coppola volta a brilhar com o roteiro e direção de ‘On the Rocks’, uma comédia sobre relacionamentos, envelhecimen... [+]
Laure é uma menina de 10 dez anos, que não se conforma em ser uma mulher. Ao mudar com a família para um outro bairro, ela então resolve se apresentar como Mickäel para os novos amiguinhos. Porém, apesar de parecer um menino como os outros, Mickäel é diferente o suficiente para despertar a paixão de Lisa, uma garota da turma. Enquanto isso, em meio às brincadeiras de verão, Laure arrisca-se a explorar os limites de sua nova identidade. Esse talvez seja um dos filmes mais delicados sobre identidade de gênero que já assisti. ‘Tomboy’ trata da descoberta da sexualidade de forma simples, sensível e direta. É também uma produção original e que deu um pontapé inicial na necessidade da diversidade no cinema. A diretora Céline Sciamma, que mais tarde seria responsável por ‘Retrato de uma Jovem em Chamas’, sabe retratar assunto com uma sutileza e encantar o espectador com sua maneira única de construir uma história. Atualmente, Sciamma é uma das grandes realizadoras do cinema francês (e do mundo).
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Laure é uma menina de 10 dez anos, que não se conforma em ser uma mulher. Ao mudar com a família para um outro bairro, e... [+]
O filme conta a história de duas adolescentes, Autumn e sua prima Skylar, que viajam para a cidade de Nova York em busca de ajuda médica após uma gravidez não planejada. É sempre muito sensível, para as mulheres, filmes que falam sobre aborto, não só pelos tabus, como pela dificuldade de realizar um no Brasil - ainda que a mulher tenha sofrido um estupro. ‘Nunca Raramente Às Vezes Sempre’ aborda esse assunto de forma crua, o que consegue trazer diversas reflexões sobre como é difícil tomar certas decisões e porque muitas vezes essa decisão sofre tanto preconceito. É realmente importante essa representação na mídia, sem romantização e focando no psicológico feminino. Muitas vezes é simples julgar certas escolhas das mulheres, especialmente em uma sociedade dominada por homens - que conseguem viver normalmente tendo um filho e não assumindo. ‘Nunca Raramente Às Vezes Sempre’ consegue traçar bem o que é ser uma adolescente podendo decidir o rumo da sua vida, ainda que tenha que lidar com essa decisão - que claramente não deve ser fácil. As duas protagonistas do filme, Sidney Flanagan e Talia Ryde, entregam atuações boas, tão críveis que parece que estamos assistindo a um documentário.
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O filme conta a história de duas adolescentes, Autumn e sua prima Skylar, que viajam para a cidade de Nova York em busca... [+]
'Cinco Graças' aborda a questão da sexualização, com as mulheres criadas apenas para servir ao homem - no caso, ao marido. Ainda assim, cinco jovens buscam se libertar deste destino em um pequeno vilarejo da Turquia, vivendo a liberdade. As personagens são extramente carismáticas e, sem exageros, a diretora Deniz Gamze nos leva a diversos caminhos, indo da alegria ao desespero.
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'Cinco Graças' aborda a questão da sexualização, com as mulheres criadas apenas para servir ao homem - no caso, ao marid... [+]
De forma geral, 'Psicopata Americano' é uma crítica ao modo de vida yuppie dos anos 1980, carregado de exageros e sangue. Além disso, o filme da diretora Mary Harron ainda tem espaço para encaixar um subtexto de crítica à sexualização das mulheres que existia no mundo dos negócios na época.
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De forma geral, 'Psicopata Americano' é uma crítica ao modo de vida yuppie dos anos 1980, carregado de exageros e sangue... [+]
Nina Simone foi uma das maiores cantoras da música dos Estados Unidos. Com um timbre de voz incrível, suas canções embalaram diversas gerações. Porém, ela também foi uma ativista. Dessa forma, o documentário dirigido por Liz Garbus traz uma imersão nessas duas facetas de Nina, nos provocando e inspirando.
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Nina Simone foi uma das maiores cantoras da música dos Estados Unidos. Com um timbre de voz incrível, suas canções embal... [+]
Em uma fazenda situada em MG, no século XIX, brancos e negros sofrem com os conflitos e a incomunicabilidade gerada pelas tensões raciais e de gênero em um país que passa por um forte período de mudança. ‘Vazante’ se destaca pela estética, em preto e branco, com lindos enquadramentos, cenas fortes e boas atuações. No entanto, o filme dividiu críticas no Brasil por se tratar de uma história de escravidão sobre o ponto de vista de menina branca.
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Em uma fazenda situada em MG, no século XIX, brancos e negros sofrem com os conflitos e a incomunicabilidade gerada pela... [+]
Este filme faz o improvável: junta o poder do cinema iraniano com uma produção americana, influenciada pelos spaghetti westerns produzidos na Itália e pela mitologia dos vampiros. O resultado é algo brilhante e genial. Numa cidade fantasma no Irã, as pessoas são perseguidas e atacadas na calada da noite por uma Vampira bela e solitária. Nesse universo doentio, ela encontrará o amor. Aclamado pela crítica americana.
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Este filme faz o improvável: junta o poder do cinema iraniano com uma produção americana, influenciada pelos spaghetti w... [+]
Baseado no livro de mesmo nome, o filme original Netflix conta uma história real: a da ativista Loung Ung, que cresceu no Camboja dos anos 1970 sob a ditadura de Pol Pot e sofreu, junto com todo o país, com a fome, doenças, execuções e trabalhos forçados. Uma história dura e trágica, mas que nos faz pensar ao trazer os efeitos de um regime devastador pelos olhos de uma menina. O longa também ressalta a importância do humanitarismo, uma característica presente na vida da diretora Angelina Jolie.
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Baseado no livro de mesmo nome, o filme original Netflix conta uma história real: a da ativista Loung Ung, que cresceu n... [+]
Rosa, 38 anos, é uma mulher que se encontra em uma fase peculiar da vida, marcada por conflitos pessoais e geracionais. Um mergulho na conturbada relação entre mãe e filha, com suas diferenças e feridas abertas. Não deixa de nos fazer pensar sobre nossas vidas, onde chegamos e para onde estamos indo - que pode ser, muitas vezes, o mesmo caminho dos nossos pais. Destaque para a atuação de Maria Ribeiro.
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Rosa, 38 anos, é uma mulher que se encontra em uma fase peculiar da vida, marcada por conflitos pessoais e geracionais.... [+]
Uma jovem portuguesa que vive no Brasil recebe em sua casa uma amiga com quem já não tinha contato. Surge uma profunda ligação entre elas: enquanto uma lida com a saudade irremediável de casa, a outra vive uma aventura em um novo país. Esta é uma aventura social, com forte tempero de "saudade de casa", mas sem ser tão profunda assim. Um divertimento leve, mesmo que tenha algo para ser digerido depois que a história termina.
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Uma jovem portuguesa que vive no Brasil recebe em sua casa uma amiga com quem já não tinha contato. Surge uma profunda l... [+]
A diretora e roteirista Anna Muylaert constrói uma boa história com três fortes presenças femininas. Grande destaque também para a atuação de Regina Casé, que foi elogiadíssima pela crítica, o que rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Berlim.
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A diretora e roteirista Anna Muylaert constrói uma boa história com três fortes presenças femininas. Grande destaque tam... [+]
Uma experiência única através da visão fotográfica de JR e cinematográfica de Agnès Varda, uma das grandes diretoras da França. É um filme leve, divertido e com um grande poder cultural. Muito bem recebido pela crítica, a produção foi premiada no Festival de Cannes e está na disputa do Oscar na categoria de Melhor Documentário.
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Uma experiência única através da visão fotográfica de JR e cinematográfica de Agnès Varda, uma das grandes diretoras da... [+]
Uma obra de arte que transcende o formato de apenas uma mídia. O filme é pintado a mão, todos os 65 mil frames, utilizando as técnicas de Van Gogh, de óleo sobre tela, e demorou seis anos para ficar pronto, contando com uma equipe de 125 pintores. Não é só isso: a produção não deixa a desejar em nenhum momento, o elenco é bom e o roteiro também – simples, mas intrigante.
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Uma obra de arte que transcende o formato de apenas uma mídia. O filme é pintado a mão, todos os 65 mil frames, utilizan... [+]
O primeiro filme chinês dirigido por uma mulher a bater a marca de 1 bilhão de yuans (moeda do país) – no resto do mundo, o longa é distribuído pela Netflix. A diretora, aliás, é a também cantora Rene Liu, que o título é inspirado em uma canção de uma banda de Taiwan – em uma história sobre os arrependimentos do amor. No Brasil e no resto do mundo, a produção é exclusiva da Netflix.
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O primeiro filme chinês dirigido por uma mulher a bater a marca de 1 bilhão de yuans (moeda do país) – no resto do mundo... [+]
Dirigido pela argentina Gabriela Tagliavini (‘Cadê os Homens?’), ‘O Outro Pai’ é um road movie bastante convencional em sua estrutura narrativa, mas que coloca quatro personagens femininas em seu centro. A história é sobre irmãs que, após a morte da mãe, descobrem que possuem um pai biológico desconhecido – e parte em busca de encontrá-lo. O elenco traz um grande (e divertido) elenco de estrelas espanholas, incluindo Blanca Suárez, Macarena Garcia, Amaia Salamanca e Belén Cuesta, assim como Rossy de Palma e Marisa Paredes.
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Dirigido pela argentina Gabriela Tagliavini (‘Cadê os Homens?’), ‘O Outro Pai’ é um road movie bastante convencional em... [+]