Documentário brasileiro é selecionado em festival internacional Documentário brasileiro é selecionado em festival internacional

Documentário brasileiro é selecionado em festival internacional

Filme ‘5 Casas’ foi a única produção nacional selecionada para o IDFA, importante termômetro do Oscar para a categoria de Melhor Documentário

Matheus Mans   |  
30 de novembro de 2020 12:10

O documentário ‘5 Casas’, do gaúcho Bruno Gularte Barreto, nem tem estreia definida no Brasil, mas já está fazendo barulho no exterior. O longa-metragem foi a única produção brasileira selecionada para o Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA), termômetro do Oscar.

Dessa forma, o longa-metragem fica terá uma próxima exibição em 3 de dezembro, mediante ingresso ou credenciamento, na categoria de novos diretores. “Foram cerca de 900 inscritos e apenas 12 filmes selecionados. É um privilégio sem tamanho”, conta Bruno Gularte Barreto ao Filmelier.

Longa-metragem é um mergulho em memórias, emoções e melancolias (Crédito: Divulgação/Lança Filmes)

Depois disso, Gularte Barreto conta que já está de olho em correr por festivais pelo país com o longa-metragem, buscando trazer visibilidade para o filme no Brasil. “Estamos vivendo um momento que estão querendo acabar com o cinema nacional. Ainda assim, fizemos bonito lá fora”, afirma.

Sobre o documentário

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Produzido pela Besouro Filmes e com distribuição garantida pela Lança Filmes, ‘5 Casas’ fala justamente sobre o que o título sugere: a história de cinco casas em uma cidadezinha no extremo sul do Brasil, onde o próprio diretor nasceu, com cinco personagens peculiares e suas histórias de vida.

É uma professora lutando para manter sua casa de pé, um jovem que sofre agressões por ser gay, uma freira sendo transferida da escola que regeu com punho de ferro por décadas, um velho capataz numa fazenda mal assombrada e um menino cujos pais morreram quando era criança — e que é hoje o diretor do longa-metragem que volta para buscar as suas memórias de infância e reencontrar essas pessoas e seus atuais conflitos pessoais.

“O filme, no começo, nem era um filme. Era apenas sobre essa busca de reencontrar essas memórias de infância”, conta o diretor. “Comecei filmando com uma câmera muito simples, sem nenhum recurso. Mas a ideia foi crescendo, as pessoas gostando. Não era só minha história ali”.

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