Trailer
Sinopse
Durante a Segunda Guerra Mundial, a tropa do capitão John Miller deve arriscar a vida para encontrar e salvar o soldado James Ryan, cujos três irmãos morreram em combate.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Um dos filmes mais marcantes de Steven Spielberg, ‘O Resgate do Soldado Ryan’ é daquelas produções de guerra em que o espectador precisa segurar o fôlego desde o seu primeiro minuto. Afinal, a cena inicial já mostra o que vai ser o filme: intenso, com uma forte preocupação com papel humano em guerras, mas sem poupar o espectador de violência e situações extremas. E isso se perpetua ao longo das quase três horas de duração, onde acompanhamos a jornada de um pelotão (Tom Hanks, Vin Diesel, entre outros) que atravessa guerras, conflitos e cenários caóticos para encontrar o Soldado Ryan (Matt Damon), um rapaz que perdeu todos seus irmãos durante a guerra e, agora, deverá voltar aos braços da mãe. Poderoso e aflitivo, é difícil não criar empatia e laços com os personagens, que vão ganhando camadas de personalidade conforme a trama avança -- e, vale dizer, a duração longa não é um problema. Assim, ao lado de ‘Apocalypse Now’, ‘Platoon’ e ‘Nascido para Matar’, é experiência obrigatória para fãs do gênero no cinema.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Onde assistir?
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Indisponível nos cinemas
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Do mesmo diretor

Lincoln
Direção competente de Steven Spielberg, mas o ponto alto é a atuação soberba de Daniel Day-Lewis no personagem-título.

Cavalo de Guerra
Tocante filme dirigido por Steven Spielberg, que se passa em um dos momentos mais dramáticos da história. Além disso, traz uma linda fotografia.

Império do Sol
Mais uma genial obra de Steven Spielberg, com grande roteiro, trilha-sonora primorosa de John Williams e grandes atuações de John Malkovich e de um jovem Christian Bale. "Filme de cabeceira" para qualquer amante de cinema.

A Cor Púrpura
Uma história tocante, sobre vida, amor e preconceito. Filme responsável por lançar Whoopi Goldberg ao estrelato.

O Terminal
Um dos filmes mais icônicos e saborosos da dupla Tom Hanks e Steven Spielberg (que anteriormente trabalharam em ‘O Resgate do Soldado Ryan’), ‘O Terminal’ nos apresenta uma história inacreditável: um homem (Hanks) chega de viagem nos Estados Unidos, vindo de um pequeno país do leste europeu. No entanto, durante a viagem, o tal país entrou em colapso e teve seu governo dissolvido. A partir disso, o longa-metragem se debruça sobre a situação desse homem sem nacionalidade que não pode entrar nos EUA, nem voltar para sua terra. Misturando cenas emocionantes com algumas até mesmo bem-humoradas, o filme disserta sobre origens, raízes e, principalmente, identidade desse homem que fica preso no aeroporto. Destaque absoluto para Hanks, em um de seus melhores papéis.

Ponte Dos Espiões
Mais uma colaboração de Tom Hanks e Steven Spielberg, que anteriormente também se encontraram em ‘O Resgate do Soldado Ryan’ e ‘O Terminal’. Aqui, em ‘Ponte dos Espiões’, Hanks é um advogado de Nova York que é encarregado, do nada, de negociar com o governo da União Soviética, em plena Guerra Fria. O motivo? Trazer um espião (Mark Rylance, que ganhou Oscar por este papel em cima de Sylvester Stallone por ‘Creed’) de volta para a América. Apesar do nacionalismo exagerado, com bandeiras dos EUA flamulando triunfante em vários momentos do filme, ‘Ponte dos Espiões’ é um filme que traz com exatidão o clima bélico desse sombrio período da humanidade, com toda a sensibilidade já esperada de Steven Spielberg. Para ver, se emocionar e se empolgar.

Hook: A Volta do Capitão Gancho
Ao olhar dos críticos, este é um filme que falta personalidade na direção de Steven Spielberg e traz uma história água com açúcar. Porém, no olhar das crianças – incluindo aqueles adultos que cresceram, mas mantiveram o mesmo sentimento de ternura em relação ao filme – esta é uma história cativante e emocionante, principalmente por conta das atuações do inesquecível Robin Williams como Peter Pan e de Dustin Hoffman como o grande vilão Capitão Gancho.

Prenda-me Se For Capaz
Filme não muito lembrado de Steven Spielberg, mas que tem seus méritos. ‘Prenda-me se for Capaz’ conta a história de um vigarista (Leonardo di Caprio) que se disfarça e se faz passar por vários tipos de pessoas — pilotos de avião, empresários e coisas do tipo — mesmo sem ter qualquer tipo de experiência, numa semelhança curiosa com o nacional ‘VIPs’. A partir daí, em uma trama um pouco embolada com um policial (Tom Hanks) atrás do criminoso, o destaque certeiro fica com Hanks e Di Caprio, que sabem como encarnar a briga de gato e rato que o roteiro exige, além de uma performance memorável de Christopher Walken, lembrado em prêmios da temporada do ano.

Guerra dos Mundos
O gênio Steven Spielberg apresenta uma reinterpretação contemporânea de H.G. Wells. ‘Guerra dos Mundos’ tem nem mais nem menos que o incrível feito técnico utilizado nos filmes do seu realizador, conseguindo sequências espetaculares que, com um trabalho de câmara eficaz, exaltam a sensação de perigo constante e de paranoia. Tom Cruise não é o melhor ator para transmitir o aspecto emocional do filme, mas funciona quando se transforma em um thriller de ação.

A Lista de Schindler
Obra-prima de Spielberg. História tocante, direção impecável e uma fotografia em preto e branco que marca a história. A única cor em todo o filme está na garota de vermelho, uma representação do fim da inocência de Oskar Schindler e de todos nós.

Jurassic Park: O Mundo Perdido
Depois de um primeiro filme histórico e espetacular, a franquia ‘Jurassic Park’ partiu para o que todas as sequências fazem: explorar o sucesso ao máximo, mesmo que isso faça a história perder alguma graça e força. É isso que vemos em ‘O Mundo Perdido: Jurassic Park’, longa-metragem que mostra o que aconteceu depois da tragédia que foi a criação de um parque povoado de dinossauros. Jeff Goldblum (‘A Mosca’) ganha um merecido destaque no elenco, já que a Laura Dern e Sam Neill não retornam. Para equalizar a situação, Spielberg convoca a atriz Julianne Moore e o ator Vince Vaughn -- além, é claro, do retorno dos queridos e temidos dinossauros. A trama brinca mais com o suspense e o desconhecido a cada esquina e aposta mais em efeitos digitais do que práticos, tirando um pouco da magia. Mas, ainda assim, é um bom filme, que serve como um passatempo descompromissado nesse mergulho mágico e fantasioso que apenas Spielberg sabe fazer.

Indiana Jones e o Templo da Perdição
Segundo filme da trilogia original de Indiana Jones, clássico personagem dos anos 1980 criado pela dupla George Lucas e Steven Spielberg. Após um primeiro filme emblemático, que resultou em indicações ao Oscar e uma bilheteria histórica, o longa-metragem seguiu para um caminho instável, com Indiana Jones (novamente interpretado por Harrison Ford, no auge de sua carreira) indo à Índia em busca de uma pedra misteriosa e mística. Faltam vilões mais emblemáticos e um entrelaçamento mais poderoso entre o personagem e a História. Ainda assim, porém, difícil não se empolgar, se divertir e se emocionar com a trilha sonora marcante de John Williams (‘Star Wars’, ‘Tubarão’) e com a direção eletrizante de Spielberg nas cenas de aventura e ação. Não chega perto do primeiro longa-metragem em termos de originalidade e força, mas deve empolgar aqueles que querem mergulhar ainda mais na história desse professor-aventureiro que já faz parte do imaginário popular.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Quarto filme da franquia do explorador interpretado por Harrison Ford, ‘Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal’ é o mais criticado de todas as produções. Afinal, o longa-metragem chegou aos cinemas quase vinte anos depois do terceiro filme. Muitos esperavam uma revolução na história de Indiana, com uma trama tão boa quanto o primeiro longa-metragem -- algo parecido com o que viria a acontecer em 2015, quando George Miller renasceu a franquia ‘Mad Max’. No entanto, não foi nada disso. Steven Spielberg voltou à direção, enquanto Harrison Ford novamente ocupou o posto de desbravador mais querido do cinema. Mas o clima não era o mesmo: o protagonista tem uma clara dificuldade em fazer cenas mais movimentadas e algumas coisas se mostraram datadas. Ainda assim, fãs da franquia não podem passar batidos pelo longa-metragem. Afinal, por mais que tenha problemas, ‘Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal’ traz algumas pequenas histórias que devem influenciar o futuro da franquia e, ainda por cima, mata a saudades do querido personagem. É um pouco anticlimático, sim. Mas difícil não se empolgar em alguns momentos e soltar um sorriso com as frases e atitudes emblemáticas de Harrison Ford.

Amor, Sublime Amor
O que acontece quando um dos diretores mais consagrados de nossa época, Steven Spielberg, resolve fazer uma nova adaptação de um dos mais famosos musicais da Broadway e do cinema? O resultado é a nova versão de ‘Amor, Sublime Amor’ (‘West Side Story’). Spielberg é impecável em seu trabalho: ao mesmo tempo em que ele é, dentro do possível, fiel ao material original - uma versão de ‘Romeu e Julieta’ que se passa no bairro de Upper West Side, de Nova York, com Capuletos e Montéquios substituídos por imigrantes porto-riquenhos e descendentes de imigrantes europeus durante meados dos anos 1950 - o cineasta traz toda a sua linguagem cinematográfica, a sua forma única de, por meio de imagens, ressaltar emoções, expressões e acontecimentos. O diretor, porém, promove um twist interessante: adiciona uma cama maior (em relação a adaptação de 1961) de crítica social, ressaltando a gentrificação e deixando ainda mais claro que aqueles jovens não são inimigos entre si, mas sim vítimas de engrenagens sociais muito maiores que todos nós. Rachel Zegler está ótima como Maria, enquanto é extremamente belo e tocante ver Rita Moreno (da versão original) em cena. Porém, é Ariana DeBose, como Anita, quem realmente rouba a cena. O elenco ainda conta com Ansel Elgort (‘Em Ritmo de Fuga’) como o protagonista Tony, além de Mike Faist e David Alvarez como os líderes das gangues Jets e Sharks. Indicado para quem gosta de musicais e para aqueles apaixonados pela obra de Steven Spielberg.

The Post: A Guerra Secreta
Steven Spielberg, Meryl Streep e Tom Hanks. Juntos. Estes são motivos o suficiente para assistir a ‘The Post’. Porém, para os amantes da política e da história dos Estados Unidos, o longa-metragem toca em um assunto pivotal: o vazamento de arquivos confidenciais da Guerra do Vietnam, que provam que o governo sabia de todos os problemas do conflito. Porém, o foco não é o mesmo, por exemplo, de ‘Spotlight’: a investigação feita pelos jornalistas fica em segundo plano, com o longa-metragem dando destaque para a luta nos tribunais do Washington Post (ao lado do New York Times) contra a censura do governo Richard Nixon. Isso abriu as portas para o jornal ganhar uma maior projeção nacional, inclusive dando bagagem para o escândalo que investigaria a seguir, Watergate. Não é por menos que ‘The Post’ funciona como prelúdio perfeito para outro grande filme de Hollywood: ‘Todos os Homens do Presidente’.

Minority Report
Uma das distopias mais legais dos últimos tempos. Afinal, neste futuro imaginado por Philip K. Dick, a polícia não prende em flagrante, nem nada do tipo. Na verdade, por meio de informações obtidas por uma poderosa inteligência artificial, eles prendem as pessoas preventivamente antes que os crimes sejam cometidos. A partir dessa premissa, o espectador é convidado a acompanhar a jornada de um policial (Tom Cruise) que é condenado por pré-assassinato. Com uma embalagem bonita e empolgante, muito por conta da direção inspirada de Steven Spielberg, ‘Minority Report’ é um filme de ação que vai além da correria tradicional do gênero -- ainda que Tom Cruise não pare um minuto na tela. Você acabará o filme olhando diferente para a inteligência artificial embutida no seu celular e, assim, pensar quais são os limites para a tecnologia em nossa vida.

Contatos Imediatos do Terceiro Grau
O segundo grande sucesso na carreira do diretor Steven Spielberg, após 'Tubarão'. Uma visão rica do encontro da humanidade com aliens na segunda metade dos anos 1970, misturando nossos medos, obsessões, desejos, ciência e folclore. Uma das grandes obras-primas do diretor.

E.T.: O Extraterrestre
Um clássico de Steven Spielberg que traz toda a nostalgia dos anos 80 e ainda nos apresenta ao extraterrestre mais carismático do cinema. Podemos chamar ‘E.T.: O Extraterrestre’ de filmaço, seja pela história, montagem, trilha sonora e o excelente elenco infantil, que conta com a estreia de Drew Barrymore nas telonas – ela tinha sete anos. A produção é da época em que os filmes usavam de cenários, bonecos e coisas reais para compor as histórias – afinal, os efeitos visuais não eram tão sofisticados – o que dá um certo charme para os espectadores de hoje.

Tubarão
Considerado um dos maiores filmes da história, 'Tubarão' é o primeiro blockbuster de verão do cinema moderno, que ajudou a restabelecer Hollywood e a definir o modelo de negócio da indústria. Isso, somado a uma trilha sonora inesquecível que evoca puro terror e uma direção impecável de Steven Spielberg, faz com que 'Tubarão' permaneça como uma das aventuras mais emocionantes e marcantes da história do cinema.

Jogador Nº 1
Adaptado do livro do escritor Ernest Cline que foi um best seller em todo o mundo, o filme faz uma interessante fusão de franquias, conceitos, games, personagens e ideias dos anos 1980 e começo dos 90. E o diretor não poderia ser melhor: Steven Spielberg, uma das grandes forças-motrizes da cultura pop nos últimos 40 anos. Por isso mesmo, a nostalgia é o grande trunfo de ‘Jogador Nº 1’, capturando rapidamente a atenção daqueles que vivenciaram fenômenos como o Atari, ‘De Volta para o Futuro’ e ‘Voltron’. Infelizmente, a jornada do protagonista é demasiadamente simplista, enquanto os diálogos ficam devendo um polimento mais refinado. De qualquer forma, os efeitos especiais e o fan service garantem a pipoca.

Jurassic Park: Parque dos Dinossauros
Obra-prima de Steven Spielberg, que iniciou uma verdadeira febre dos dinossauros e que, até hoje, movimenta bilhões em novos filmes, atrações em parques e outros produtos. A história é baseada no livro Michael Crichton, que também assina o roteiro, no qual um grupo de cientistas descobre uma forma de trazer os dinos de volta à vida - e o “empreendedorismo humano” transforma isso em um parque. O que poderia dar errado, né? Spoiler: tudo. Além do roteiro interessante e do elenco cativante (como se esquecer do Malcolm de Jeff Goldblum?), os efeitos especiais são, até hoje, de cair o queixo. Um blockbuster em sua essência.

Indiana Jones e a Última Cruzada
Terceiro filme da trilogia original do Indiana Jones, clássico personagem dos anos 1980 criado pela dupla George Lucas e Steven Spielberg. Depois dos altos e baixos do segundo longa da franquia, este aqui resgata os bons elementos do primeiro: os nazistas como vilões e a busca por um artefato bíblico. Porém, a história ganha uma dimensão ainda maior com a introdução do pai de Indy, vivido por Sean Connery, em uma química perfeita com Harrison Ford. Ainda nas atuações, destaque para River Phoenix vivendo um jovem Indiana nas primeiras cenas da aventura. Já na direção, Spielberg está em seu auge, entregando uma história muito bem filmada, divertida e empolgante.
Drama
Tráfico: Vidas Inocentes
Os pais de uma adolescente desaparecida descobrem o terrível submundo do tráfico humano e, ao lado da polícia, farão de tudo para encontrar sua filha. Baseado em crimes reais nos Estados Unidos.

Squish!
Este curta explora ideias sobre o eu através de formas líquidas filtradas através de tecnologias informadas pela história da animação tailandesa e cultura contemporânea. Num processo constante de construção de novos eus, reflexões sobre depressão são interligadas com diferentes formas de animação.

A Batalha de um Pai
Qual a principal arma contra o extremismo? Para o diretor Ivan Bolotnikov (‘Kharms’), talvez a palavra de um pai. Pelo menos é isso que mostra o potente drama ‘A Batalha de um Pai’, longa-metragem de Bolotnikov baseado na história real de um ex-militar russo, um viúvo, que descobre que sua única filha Maryam foi recrutada por terroristas e fugiu para a Síria. A partir daí, acompanhamos aflitos, do outro lado da tela, esse homem fazendo de tudo para que a filha desista do extremismo e volte para suas origens. O destaque do filme fica com Géza Morcsányi, o pai da história, que se entrega de corpo e alma para tirar a filha da Síria.

The Humans
'The Humans', como todos os filmes adaptados de uma obra teatral intimista (neste caso, baseada na peça homônima de Stephen Karam, vencedora do Tony Award), é uma daquelas produções com poucos cenários e atores, baseada inteiramente no trabalho de câmera e performances. E que atuações: O elenco inclui Beanie Feldstein (‘Fora de Série’), Steven Yeun (‘Minari: Em Busca da Felicidade’), Richard Jenkins (‘A Forma da Água’) e Jayne Houdyshell (‘Adoráveis Mulheres’), no auge de suas habilidades. O filme é sobre uma família reunida em um apartamento em ruínas para comemorar o Dia de Ação de Graças, mas aos poucos começam a surgir inseguranças e ressentimentos entre os membros da família. 'The Humans' é o retrato tão poderoso de uma família disfuncional que, às vezes, beira o suspense e o horror. Sem dúvida, é um dos melhores filmes do gênero que você verá.
