Trailer
Sinopse
Abandonada com seus irmãos mais novos depois que os pais nazistas são presos, Lore conduz o que resta de sua família por uma Alemanha arrasada pela guerra. Em meio ao caos, Lore conhece um jovem refugiado judeu. Para viver, ela tem que confiar em alguém que aprendeu a odiar.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Um relato intenso e complicado de um período traumático, logo ao final da Segunda Guerra Mundial, quando os alemães foram obrigados a encarar tudo aquilo que havia sido feito pelo governo nazista.

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Do mesmo diretor

A Síndrome de Berlim
Intenso, incômodo e perturbador, este suspense traz uma atuação surpreendente de Teresa Palmer, na pele de uma jovem sequestrada e mantida em cativeiro por um amante -- uma premissa que, aqui, é explorada para além do lugar-comum, resultando num terror psicológico diferente de tudo que você já viu. Para corações fortes, fez parte da seleção de Sundance.

Viúva Negra
‘Viúva Negra’ é um lançamento extremamente emblemático. O filme não só marca o retorno do Universo Marvel ao cinemas, depois de dois anos, mas chega com a responsabilidade de abrir a quarta fase do MCU. Além disso, é também a história solo mais aguardada de uma das personagens mais importantes e amadas da Marvel. O longa tem uma estreia deveras tardia, e que poderia ser muito mais impactante com um timing correto. Ainda assim, é um grande filme do estúdio, mais próximo de ‘Capitão América 2: O Soldado Invernal’ do que de outros títulos da franquia. Natasha Romanoff é uma espiã treinada nas mais diversas técnicas de combate, o que nos proporciona uma produção da Marvel que flerta com os filmes do James Bond (principalmente nos títulos mais recentes) ou, ainda, com ‘Missão Impossível’. As sequências de ação foram muito bem coreografadas como já era esperado, mas o que realmente rouba a cena são as performances, principalmente de Florence Pugh (‘Midsommar’) e David Harbour (’Stranger Things’). Os atores têm muita química entre si, conseguem transmitir o sentimento de família e pertencimento, o que são pontos fundamentais da personagem interpretada por Scarlett Johansson. ‘Viúva Negra’ deve agradar tanto os fãs da Marvel, se consolidando no gênero, quanto aos fãs de ação em geral.
Drama

Guia Romântico para Lugares Perdidos
Com Clive Owen e Irène Jacob. Dois estranhos, ambos presos numa vida de mentiras, partem juntos numa extraordinária viagem pela Europa explorando lugares esquecidos, enquanto se reconciliam com os seus próprios passados.

Deception
Adaptação do romance ‘Deception’ do escritor Phillip Roth, esta é versão francesa do diretor Arnaud Desplechin e fez parte da seleção do Festival de Cannes 2021. O filme segue Phillip (Denis Podalydès), um escritor americano que vive em Londres (que só fala francês) e seus relacionamentos com diversas mulheres. Contracenando com ele temos Léa Seydoux, que dá vida a uma inglesa casada, descontente com o relacionamento, e que tem um caso com o escritor. À medida que conhecemos cada uma das mulheres, fica claro que elas são apenas corpos que usamos para atrair o ego do personagem central, dono de uma total falta de consciência de seus maus tratos, o que é desconcertante. A trama ainda discute sexismo e misoginia de uma forma deveras problemática. É palatável dizer que essa é uma adaptação pretensiosa que reduz totalmente as personagens femininas ao sofrimento, mulheres irracionais que procuram um homem para serem salvas. A atuação de Seydoux é um motivo para assistir ao filme, mas mesmo isso não pode salvar um roteiro que usa a misoginia como fio condutor.

Pureza
Baseado na história real de Pureza Lopes Loyola, uma mãe que fez o possível e o impossível para encontrar seu filho e se tornou um símbolo do combate ao trabalho escravo. No filme, Dira Paes dá vida a essa mulher real e faz um trabalho delicado, potente e bonito. Com direção de Renato Barbieri (‘Cora Coralina: Todas as Vidas’), consegue construir bem está cinebiografia, com a dose necessária de emoção e desenvolvimento dos personagens. ‘Pureza’ tem uma fotografia belíssima, que destaca o poder da floresta amazônica. Sem dúvida, temos aqui uma história que merece ser conhecida.

Mentes Extraordinárias
Alexandre Jollien é um filósofo e escritor suíço que, quando nasceu, passou por um problema: o cordão umbilical enroscou em seu pescoço e, por conta desse estrangulamento, teve paralisia cerebral. Dos três aos vinte anos, viveu em uma instituição especializada para deficientes até que entrou na universidade para obter uma licenciatura em letras e, depois, um mestrado em filosofia. Em 2022, ele é o protagonista absoluto do bonito ‘Mentes Extraordinárias’. O longa-metragem conta a história de Louis (Bernard Campan), um agente funerário que atropela Igor (Jollien), um rapaz esforçado e com deficiência mental. Esse acidente une os dois em uma viagem à França adentro. É um típico road movie, que se vale da movimentação em uma estrada (ou qualquer outra coisa equivalente), para desenvolver os personagens e, acima de tudo, a relação entre pessoas -- neste caso, os diferentes Igor e Louis. ‘Mentes Extraordinárias’ já começa com o pé direito, colocando um deficiente mental no papel de um deficiente mental. Não é como ‘A Teoria de Tudo’, por exemplo, que coloca um ator que não entende a força e os desafios de uma deficiência. A direção do filme, que é assinada pelos dois protagonistas Bernard e Jollien, abraça a diversidade e coloca o longa-metragem em outra prateleira. Há diversidade, há respeito e inclusão, em um filme que também acerta na emoção, na beleza e na poesia.
