Trailer
Por que assistir a este filme?
Uma das animações mais icônicas da Disney-Pixar. Aqui, o diretor Pete Docter (‘Divertida Mente’, ‘WALL-E’) brinca com a “realidade” dos monstros. Nada de assustar crianças apenas por assustar. O grito, na verdade, é a fonte de energia desse mundo em que monstros peludos e de um só olho convivem em harmonia. O mais divertido, porém, é a relação entre Mike, Sullivan e a garotinha Boo, que entra nessa realidade paralela por conta de uma falha da dupla de monstros. Há momentos emocionantes, outros desesperadores. Mas ‘Monstros S.A.’ é, em sua essência, uma aventura divertida que ensina o público a respeitar as diferenças e a sempre olharmos para o “o outro lado”. Além disso, não tem como não guardar Sullivan, Mike, Rose, Boo, George e outros monstros no coração.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Sulley e seu falante assistente Mike trabalham na Monstros S.A , a maior fábrica de processamento de gritos de Monstrópolis. A principal fonte de energia do mundo dos monstros provém da coleta dos gritos das crianças humanas. Só que os monstros acreditam que as crianças são tóxicas e, quando uma menininha invade o mundo deles, começa a maior confusão.
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Do mesmo diretor

Divertida Mente
Um dos mais criativos e interessantes filmes da Pixar, que transforma os sentimentos em personagens e constrói um filme que funciona como metáfora para a puberdade e, porque não dizer, sobre a depressão. É um daqueles longas que não só diverte as crianças, mas também os adultos – que aprendem algumas lições com a história. Um clássico instantâneo, que mereceu o Oscar de Melhor Animação.

Soul
Não é exagero afirmar que 'Soul' é um dos melhores filmes da temporada 2020-2021 do cinema (ainda que combalida pela pandemia da covid-19) e da história da Pixar. Com muito coração, o longa traz um enorme ensinamento sobre como encaramos a vida, o ordinário e a chama que nos motiva a seguir em frente. A estética complementa o roteiro de forma impecável, com uma bela construção do mundo real e um visual extremamente inspirado para o além-vida - resgatando conceitos da arquitetura modernista de outrora. Tudo isso embalado por uma trilha sonora impecável, que é dividida em duas grandes partes: uma com um jazz aconchegante, que nos abraça com suas notas, e outra com inspiração no new-age, com a música dialogando de forma surpreendente com o que vemos em cena. Tudo isso eleva ainda mais o fato dessa ser a primeira animação da Pixar com um protagonista afro-americano - algo que, por mais que tenha demorado para acontecer, foi feito com muita maestria. Méritos totais do diretor Peter Docter (de 'Divertida Mente' e CCO da Pixar) e da produtora Dana Murray. Mesmo lançado diretamente no streaming por conta dos cinemas fechados, 'Soul' se qualificou para o Oscar e levou as estatuetas Melhor Trilha Original e Melhor Filme Animado. Merecido.
Comédia

Certas Pessoas
Dirigido por Kenya Barris (roteirista de 'Um Príncipe em Nova York 2') e co-escrito por Jonah Hill ('Anos 90'), esta comédia aborda, em princípio, a temida dinâmica pai-filhos, sogro-genro/nora. Mas aqui, Hill e Barris dão uma reviravolta, já que o casal no centro do conflito é inter-racial, com pais judeus brancos de um lado e muçulmanos negros do outro. Com um elenco que inclui Hill, Eddie Murphy, Julia Louis-Dreyfus, David Duchovny, Nia Long e Lauren London, 'Certas Pessoas' aborda choques nas sensibilidades raciais na América contemporânea, às vezes de forma incisiva e às vezes incômoda. Por esse motivo, pode não funcionar para o público mais jovem, pois este é um filme mais voltado para o público em idade de casamento, que pode se beneficiar ao entender um pouco mais as tensões da dinâmica racial.

Ajustando Um Amor
Mais uma para a lista de comédias românticas situadas em loops temporais, ao estilo do clássico ‘Feitiço do Tempo’. Lançado originalmente na Peacock e apresentado em nosso país pela Prime Video, ‘Ajustando um Amor’ é a história de uma mulher (Kaley Cuoco de ‘The Big Bang Theory’) que consegue viajar no tempo, habilidade que usa para conquistar um rapaz (Pete Davidson, ‘A Arte de ser Adulto’). Mas ela vai além e começa a resolver os problemas e traumas dele para fazer dele o casal perfeito. O carisma e a química de seus protagonistas são inegáveis e, embora existam outras comédias românticas melhores do gênero (‘Palm Springs’ e ‘Questão de Tempo’ são melhores), é uma opção agradável se você gosta desse tipo de comédia.

Babilônia
Depois de vencer o Oscar de Melhor Direção pelo delicioso e romântico ‘La La Land’, o cineasta Damien Chazelle retorna ao que sabe e gosta de fazer: histórias emocionantes que envolvem o mundo das artes. Depois de falar em duas ocasiões sobre a música (também em ‘Whiplash’, seu primeiro longa), agora ele mira sua câmera para a Hollywood dos anos de 1920 e 1930. Naquele momento, o berço do cinema ocidental passa por uma transformação intensa, em que o cinema mudo passa para o cinema falado. A partir disso, com a história dos personagens Jack Conrad (Brad Pitt), Nellie LaRoy (Margot Robbie) e Manny Torres (Diego Calva), entendemos mais sobre os desafios desse universo, com cenas que vão da escatologia ao drama, da comédia ao besteirol. É um passeio por gêneros que, no fundo, também faz homenagens claras e sensíveis ao cinema – com referências aos clássicos ‘Cantando na Chuva’ e ‘Crepúsculo dos Deuses’, por exemplo. Tudo isso com grandes atuações, principalmente de Robbie (‘Aves de Rapina’) e Calva (‘Narcos: México’). Há quem não goste do filme, chamando-o de exagerado, fora de tom e por aí vai. Mas acredite: esta produção dantesca de Chazelle pode te conquistar.

Pronto, Falei
Renato é um jovem tímido e inseguro, que só expressa o que realmente pensa através de e-mails. Ele escreve para seus colegas de trabalho, para sua namorada, para seus pais, ele não esconde nada, ele diz tudo o que pensa. Absolutamente tudo. E quando chega a hora de enviar os e-mails... ele não o faz. Tudo fica na pasta de rascunhos. Um dia, sem nenhuma explicação, todos os seus rascunhos são enviados, e de repente ele tem que enfrentar as terríveis conseqüências de ser quem ele realmente é. Uma comédia brasileira que procura refletir sobre as personalidades que uma pessoa pode ter devido à coexistência on-line. Dirigido por Michel Tikhomiroff, um dos favoritos da televisão brasileira.
