Trailer
Sinopse
Um estudante de direito de Yale retorna à sua cidade nos Apalaches e reflete sobre a história e o futuro de sua família.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Drama dirigido pelo badalado Ron Howard (‘O Código Da Vinci’, ‘Uma Mente Brilhante’) e protagonizado por Glenn Close (‘A Esposa’) e Amy Adams (‘Trapaça’), o longa-metragem ‘Era Uma Vez um Sonho’ é uma das maiores decepções da temporada de premiações 2020-2021. Anteriormente um possível concorrente, cheio de especulações ao seu redor, o filme decepcionou pelo tom tosco de algumas situações e, principalmente, pela falta de potência da história de uma família vivendo à margem da sociedade americana. Isso sem falar do erro de foco do filme, que coloca todo peso narrativa da história no neto, sendo que a protagonista absoluta é a avó. No entanto, para não dizer que ‘Era Uma Vez um Sonho’ é totalmente ruim ou decepcionante, vale dizer que o elenco é arrebatador, com destaque para uma transformada Glenn Close. Poderia, e deveria, ser muito melhor. No entanto, uma pena, ficou no raso. Apenas passável, e olhe lá.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Onde assistir?
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Indisponível nos cinemas
Disponível em casa
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Do mesmo diretor

Frost/Nixon
O processo de impeachment (e a renúncia) do presidente Richard Nixon foi um dos processos mais traumáticos da política moderna dos Estados Unidos. Este filme, habilmente dirigido por Ron Howard (vencedor do Oscar por ‘Uma Mente Brilhante’) retrata os bastidores do que aconteceu após a saída de Nixon, quando o político concedeu uma polêmica entrevista ao apresentador David Frost. Uma grande história sobre poder e jornalismo, transformada em entretenimento de primeira. Destaque também para a atuação do sempre ótimo Frank Langella no papel de Nixon.

Pavarotti
Luciano Pavarotti faz parte da história como uma das vozes de ópera mais reconhecidas, poderosas e populares da segunda metade do século XX. No entanto, o documentário 'Pavarotti', dirigido por Ron Howard ('The Beatles: Eight Days a Week - The Touring Years', 'Uma Mente Brilhante') vai além de sua carreira musical, pois também explora o legado que foi a popularização da ópera, além da vida pessoal e ativismo do cantor. É neste último aspecto que o documentário faz um retrato bastante direto do homem por trás da lenda, com a ajuda de entrevistas de parentes e imagens inéditas de arquivos, o que o torna ideal para os fãs do cantor.

Uma Mente Brilhante
Baseado no livro de mesmo nome, que recebeu o Pulitzer, o filme conta a história de John Nash, é um matemático que enfrentou os efeitos da esquizofrenia para vencer o Nobel de Economia por sua Teoria dos Jogos. Apesar de cometer alguns deslizes ao retratar alguns fatos da vida de Nash, o longa traz uma brilhante atuação de Russel Crowe e Jennifer Connely, faturando quatro Oscars – incluindo Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (para Jennifer) e Melhor Diretor.

Apollo 13
Depois dos primeiros passos de Neil Armstrong na Terra, a NASA já começou a fazer os preparativos para voltar ao satélite natural. A missão, no caso, seria com a nave Apollo 13. No entanto, nada deu certo: um tempo depois da decolagem, um tanque de oxigênio explodiu e o trio de astronautas viu a Lua apenas de longe. A missão foi interrompida. E eles tiveram que voltar o mais rápido possível para a terra. Essa história, que beira o surreal, está registrada na ficção ‘Apollo 13’, longa-metragem estrelado por Tom Hanks (‘O Resgate do Soldado Ryan’) e dirigido por Ron Howard (‘Inferno’). Jim Lovell (Hanks) é o capitão da nave, que ainda conta com os astronautas Fred (Bill Paxton) e Jack (Kevin Bacon). Assim como ‘Gravidade’ e até mesmo ‘Alien: O Oitavo Passageiro’, ‘Apollo 13’ é um ótimo filme para se entreter com as inúmeras possibilidades -- muitas delas, assustadoras -- no espaço. E, de quebra, ainda criar vínculos íntimos com o trio de protagonistas, que chegou tão perto de repetir a incrível façanha de dar alguns passos na Lua. Para se divertir.

No Coração do Mar
‘Moby Dick’ se tornou um dos maiores clássicos da literatura de todos os tempos. Não é à toa, o calhamaço foi traduzido para dezenas de idiomas, ganhou adaptações para o cinema e a TV e ainda desperta curiosidade. ‘No Coração do Mar’, ao invés de adaptar o livro ao pé da letra, se debruça sobre a história que inspirou o clássico de Herman Melville. Com isso, o espectador encontra um filme intenso sobre um navio baleeiro que, merecidamente, é atacado por uma baleia gigante. Empolgante e com uma direção aflitiva de Ron Howard (‘Rush: No Limite da Emoção’), o longa-metragem é daqueles filmes que te fazem sentir medo dos segredos que o mar guarda. Destaque para as atuações de Chris Hemsworth (de ‘Thor: Ragnarok’), Cillian Murphy (‘A Origem’), Brendan Gleeson (‘Calvário’) e Tom Holland (‘Homem-Aranha: Longe de Casa’). Para pegar a pipoca, sentar no sofá e se divertir.

Han Solo: Uma História Star Wars
‘Han Solo: Uma Aventura Star Wars’ faz parte daquela série de filmes paralelos à franquia principal de ‘Star Wars’, que agregam elementos e fatos à mitologia criada por George Lucas – assim como ‘Rogue One’ havia feito. Neste longa, descobrimos como Han Solo se tornou o fora-da-lei mais amado dos fãs e o primeiro contato dele com personagens que, depois, se tornariam marcantes (incluindo o Chewbacca). A história agrega diversos elementos interessantes, como a origem da personalidade da Millenium Falcon, que é mencionada nos filmes clássicos. A direção é de Ron Howard (vencedor do Oscar por ‘Uma Mente Brilhante’), que entrega um trabalho competente apesar dos bastidores conturbados. O resultado é um filme divertido que, por mais que não seja inovador ou surpreendente, cumpre a sua principal função: divertir fãs e neófitos.

Cortina de Fogo
Ainda que seja uma profissão quase tão interessante quanto policiais e jornalistas, os bombeiros parecem esquecidos no panorama do cinema mundial. Há apenas algumas comédias (‘Brincando com Fogo’, ‘O Baile dos Bombeiros’) e um ou outro drama interessante (‘Homens de Coragem’). E um dos exemplos mais conhecidos, sem dúvidas, é ‘Cortina de Fogo’, produção que mistura drama e ação em iguais medidas sob a regência do cineasta Ron Howard (‘Uma Mente Brilhante’, ‘Apollo 13’). Aqui, acompanhamos dois irmãos bombeiros que precisam se unir para desvendar uma série de incêndios criminosos que surgem na cidade em que moram. É um filme divertido e que ajuda a passar o tempo, além de contar com uma carga dramática inusitada. No entanto, quem busca ver um pouco mais o dia a dia dos bombeiros pode se decepcionar. Afinal, há mais ficção do que verdade.

O Grinch
O longa é a primeira adaptação de um livro de Dr. Seuss para o cinema e foi um sucesso de bilheteria no seu lançamento, em 2001 – apesar de algumas derrapadas em relação ao material original. O filme conta a história de Grinch (Jim Carrey) uma criatura verde que odeia o espírito natalino e faz de tudo para estragar o Natal. O filme dirigido por Ron Howard (‘Uma Mente Brilhante’) recebeu três indicações ao Oscar, levando a estatueta na categoria de Melhor Maquiagem.

O Código Da Vinci
O escritor Dan Brown encontrou na mitologia e nas teorias da conspiração uma mina de ouro. Afinal, ele se vale de antigas crenças e mitos para desenvolver tramas de investigação que se entrelaçam com ícones, obras de arte, religião, maçonaria e afins. Em ‘O Código da Vinci’, seu grande sucesso, o professor Robert Langdon, especialista em símbolos e história, embarca em uma investigação após o assassinato de um homem no Louvre, em Paris. A partir daí, vamos nos embrenhando em uma trama com mensagens escondidas na Monalisa, assim como na história de uma sociedade secreta em atividade há mais de dois mil anos -- eu ouvi um Illuminati? O filme que adapta essa história, dirigido pelo prolífico Ron Howard (‘Rush: No Limite da Emoção’), conta com uma das atuações mais inesperadas de Tom Hanks (‘Capitão Phillips'), que encarna o papel de Langdon.

Rush: No Limite da Emoção
A disputa nas pistas entre James Hunt e Niki Lauda foi uma das mais interessantes da história da Fórmula 1. Afinal, tínhamos o foco e o sangue frio de Lauda contra o bon-vivant e carismático Hunt, em uma rivalidade que também representou uma época de transformação para o esporte. Tudo isso temperado com o trágico acidente do austríaco no circuito de Nuburgring, com o piloto da Ferrari não só sobrevivendo como superando queimaduras terríveis para voltar aos autódromos e continuar na disputa do título mundial de 1976. 'Rush: No Limite da Emoção' é um filme que reconta os principais eventos daquele fatídico ano, com uma ótima direção de Ron Howard ('Uma Mente Brilhante') e com sequências de corrida recriadas de forma extremamente meticulosa. Daniel Brühl e Chris Hemsworth estão ótimos nos papéis dos icônicos pilotos, em um longa-metragem que entrega na medida certa a ação das pistas e o drama humano dos esportistas e de seus times.
Drama

Profile
Assim como ‘Buscando’ ou ‘Cuidado com Quem Chama’, o inventivo ‘Profile’ se passa unicamente na tela de um computador. Mas, aqui, nada de terror ou suspense: o longa-metragem conta a história de uma jornalista britânica que decide se infiltrar nos canais de propaganda 'on-line' do Estado Islâmico, buscando extrair o máximo de informações de seus “recrutadores”. Forte e tenso, o longa-metragem chama a atenção pela inventividade da proposta, indo além do que já havia sido feito com uma tela de computador. Destaque, além da direção de Timur Bekmambetov (‘Guardiões da Noite’), para a atuação madura e competente de Valene Kane (‘The Fall’), que soube como colocar dramaticidade mesmo usando uma tela.

O Soldado Que Não Existiu
Drama histórico baseado em fatos sobre a Segunda Guerra Mundial, ‘O Soldado que Não Existiu’ segue dois agentes britânicos que criam uma forma peculiar para enganar os nazistas e alterar o curso do conflito. Apesar do tema sério, o filme consegue ter momentos leves, o que dá uma tratamento diferente para este tipo de história - o que pode agradar ou não, já que pode soar desrespeitoso para alguns. Dessa forma, o longa-metragem é espirituoso, divertido e adequadamente cheio de suspense com uma história bem construída. A direção de John Madden é excelente, desenvolvendo um ritmo envolvente desde o início. O elenco da produção, formado por Colin Firth, Matthew Macfadyen, Kelly Macdonald, Jason Isaacs e Penelope Wilton, está ótimo.

Águas Selvagens
Lúcio Gualtieri (Roberto Birindelli) é um ex-policial, trabalhando como investigador, que aceita um trabalho ingrato de ir até a fronteira de Brasil, Argentina e Paraguai para solucionar um crime cometido ali na região. No entanto, chegando lá, acaba encontrando uma organização criminosa envolvida em uma trama macabra e personagens atormentados. É essa a trama do filme ‘Águas Selvagens’, produção de Brasil e Argentina comandada pelo cineasta Roly Santos (‘Qué Absurdo es Haber Crecido’). Apesar da história batida, trazendo a mesma figura de sempre do detetive particular com problemas pessoais e tangenciando seus próprios limites, o longa-metragem conta com atores entregues aos seus personagens. Não apenas o sempre competente Birindelli está bem com seu personagem, como as coadjuvantes Mayana Neiva (‘O Silêncio da Chuva’) e Leona Cavalli (‘Carandiru’) também vão além do óbvio e criar camadas com bons trabalhos com olhares, gestos e afins. No final, fãs de filmes policiais podem encontrar, aqui, um bom divertimento.

Snoopy Apresenta: Para Mamãe (e Papai) Com Amor
No Apple TV+, Charlie Brown e sua turma ganharam um novo espaço no audiovisual com curtas que falam, principalmente, sobre datas comemorativas, trazendo reflexões profundas. E não poderia ser diferente com o Dia das Mães (e, de quebra, o Dia dos Pais) com o singelo ‘Snoopy Apresenta: Para Mamãe (e Papai) Com Amor’. Aqui acompanhamos Patty Pimentinha em um dilema durante o Dia das Mães, quando é lembrada constantemente de como não cresceu com uma figura materna ao seu lado. Com muita sensibilidade, o curta-metragem mostra detalhes desses desafios em uma linguagem que serve todos os públicos, fazendo os mais novos entenderem conceitos importantes sobre vida e família, enquanto os mais velhos saem com uma mensagem no fundo do coração. Difícil não se emocionar com o que Charlie Brown e cia. tem a dizer.
