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Por que assistir a este filme?
Do cineasta chileno Pablo Larraín (diretor de ‘Jackie’, ‘Neruda’ e ‘No’), ‘Ema’ é um drama poderoso tanto visual quanto narrativamente. Exibido no Festival de Cinema de Veneza 2019, é um filme que aborda temas tão diversos como a liberação sexual feminina, o espírito criativo das artes, o trauma, bem como os esquemas familiares contemporâneos, muitas vezes distantes da ideia de filhos e casamento. Junto com o mexicano Gael García Bernal, um dos colaboradores recorrentes de Larraín, a atriz chilena Mariana Di Girolamo atinge um equilíbrio delicado, mas impressionante, entre compostura e desespero em sua performance, que você não esquecerá tão cedo.

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As nossas sugestões
Um coreógrafo está trabalhando em sua nova instalação, que reúne projeções e dança, ao mesmo tempo em que enfrenta problemas no relacionamento com a esposa, Ema, uma bailarina que integra sua equipe.
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Do mesmo diretor

O Clube
Um crítica psicológica e complexa à Igreja e seus casos de pedofilia. O longa não perde o impacto do assunto que aborda, mais do que isso: é complexo e, inclusive, chega a nos assustar com suas revelações. Um ótimo filme de denúncia.

Jackie
Uma atuação incrível de Natalie Portman como Jacqueline Kennedy, que traz as duas faces da ex-primeira dama para a tela grande: a mulher serena, educada e acostumada ao glamour de Washington; e a mulher forte, vigorosa, que sem mudar o tom de voz deixa claro que pode fazer qualquer coisa por sua família. Destaque também para a direção de arte e a recriação quase exata de Dallas e da Casa Branca naquele mês de novembro de 1963. Indicado para os apreciadores de uma boa atuação ou de uma boa reconstituição histórica.

Neruda
Esqueça as cinebiografias habituais. ‘Neruda’ desconstrói o tradicional formato, deixando de lado a missão de retratar cada momento da carreira de Pablo Neruda para mergulhar em um ponto que é definidor da personalidade do poeta: a perseguição pelo governo chileno. O resultado é um choque entre o lirismo do autor e a escuridão daqueles tempos. Um filme para amantes do cinema, da literatura ou para quem gosta de grandes histórias políticas e de luta.

Feito em Casa
Cineastas ao redor do mundo mostram suas perspectivas sobre o isolamento social devido a pandemia de coronavírus. Com a curadoria do diretor chileno Pablo Larraín (‘Jackie’, ‘No, e ‘O Clube’), e seu irmão Juan de Dios Larraín, acompanhamos 17 curtas com diferentes visões sobre esse difícil período. Grandes nomes do cinema como Paolo Sorrentino, Sebastián Lelio, Ladj Ly, Kristen Stewart e Maggie Gyllenhaal participam do projeto. É incrível ver como a criatividade consegue se destacar mesmo que seja dentro de casa ou apenas mostrando seus filhos insatisfeitos com a nova rotina. Uma ideia interessante da Netflix, que dividiu cada curta em um episódio como uma série; e dos irmãos Larraín, mostrando que para fazer um filme não é preciso grandes locais ou sequer sair de sua residência.

Spencer
Como o próprio diretor Pablo Larraín (‘Jackie’) define: ‘Spencer’ não é um filme biográfico, mas sim uma fábula baseada em acontecimentos reais - literalmente nesse caso, já que estamos falando da realeza. Diferente do longa ‘Diana’, de 2013 e estrelado por Naomi Watts, aqui conhecemos uma história lúdica sobre uma parte da vida da Princesa Diana - impecavelmente interpretada por Kristen Stewart. Como nos outros trabalhos de Larraín, ‘Spencer’ é um filme delicado e lento, que foca muito nas composições de cena construindo uma cinematografia impecável. O diretor trouxe um lado da Diana que foge de tudo que já foi visto sobre ela, dando ênfase para o lado psicológico e como sua relação com a família Real era conturbada. O que gerou diversos problemas na saúde dela. Como a história se desenvolve em torno de Diana, todos os olhos se voltam para Kristen Stewart. A atriz entrega um de seus melhores papéis, se não o melhor da carreira.

O Conde
Dirigido pelo cineasta chileno Pablo Larraín (Spencer), El Conde é (ou pretende ser) uma sátira que reimagina Augusto Pinochet (Jaime Vadell) como um ditador que, em vez de ter morrido em 2006, perdurou como um vampiro que não apenas se recusa a desaparecer, mas cujas origens remontam à Revolução Francesa. Apesar de sua premissa interessante, o filme de Larraín é basicamente isso: uma premissa. O diretor e roteirista não consegue transcender o óbvio em uma sátira didática (e, paradoxalmente, pouco incisiva) que se resume a uma zombaria de um fascismo que, perdoado com muita facilidade, persiste em um caixão e naqueles que aprenderam a ser parasitas de uma ordem violenta e glorificada.
Drama

Pedágio
Suellen, uma cobradora de pedágio, percebe que pode usar o seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas é tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro.

Dias Difíceis
Entre as noites de Natal e Ano Novo, em 29 de dezembro, o detetive Yuji Kudo dirige seu carro para ver sua mãe, que está hospitalizada com um grave problema de saúde. No caminho, recebe um telefonema do delegado perguntando sobre seu envolvimento na criação de um fundo secreto ao mesmo tempo que descobre que sua mãe faleceu. Yuji então acidentalmente bate em um homem com seu carro, que morre na hora. É aí que o protagonista, no hospital, tenta encobrir a morte do homem que atropelou, colocando seu cadáver no caixão de sua mãe. Dias Difíceis, improvável thriller dramático japonês, mostra os efeitos dessa decisão de Yuji, que precisa lidar com uma série de erros que nascem com suas decisões estapafúrdias enquanto é investigado. Estranhamento tenso, mas também emocional, o longa-metragem mostra a qualidade do cineasta Michihito Fujii, que sabe como misturar gêneros em um longa-metragem cheio de improbabilidades, mas verdadeiro.

Monster
Com filmes como Assunto de Família e Broker (entre muitos outros), o cineasta japonês Hirokazu Kore-eda é um mestre em contar histórias de moralidade complexa, onde a verdade nunca é simples, e as respostas transitam por todos os tons de cinza. "Monster" é mais uma ótima demonstração disso (o filme ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes de 2023). Sua trama começa com uma mãe preocupada com o estranho comportamento recente de seu filho, e, após investigar, ela começa a temer que ele esteja sendo abusado por um professor da escola. No entanto, à medida que a trama se desenrola, somos testemunhas de todos os elementos que complicam e enredam a verdade escondida por trás. "Monster" é o tipo de filme que emociona profundamente e convida à reflexão sobre as maneiras como nos relacionamos—e julgamos—aqueles ao nosso redor.
