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Por que assistir a este filme?
Um dos clássicos mais queridos do cinema hollywoodiano dos anos 80. 'Karatê Kid' é um filme que impressionou o público de sua época pelo sensível retrato de um adolescente que vive solidão e abusos na escola, mas que persevera graças à amizade de um pequeno mentor convencional. Pelos padrões do século 21, a luta pode parecer um pouco dura e inacreditável, mas a ação não é a principal preocupação deste filme, que fez de Ralph Macchio um ícone instantâneo e deu a Noriyuki "Pat" Morita de 'Happy Days' o papel de sua carreira, com uma subsequente indicação ao Oscar por seu trabalho.

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As nossas sugestões
Treinado na arte da defesa pessoal por um mestre das artes marciais, Ralph Macchio, um adolescente tímido de 17 anos, enfrenta seu maior inimigo num torneio de karatê no qual a própria honra está em jogo.
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Karatê Kid 2: A Hora da Verdade Continua
A saga ‘Karatê Kid’ começou seu declínio em qualidade e popularidade desde sua primeira sequência, mas sem dúvida esta também foi o melhor de todos os filmes em virtude de sua originalidade. O grande sucesso de 'Karatê Kid 2' foi mover a ação para longe da Califórnia e Okinawa, o que permitiu colocar uma maior ênfase na história pessoal do Sr. Miyagi e fornecer um vislumbre da cultura tradicional japonesa (embora fosse realmente filmado no Havaí) sem cair em um exotismo flagrante - embora seja cafona. É um drama de artes marciais aceitável, mais recomendado para fãs da primeira parte que querem ver como a história continua.

Rocky: Um Lutador
Poucos filmes representam uma virada tão espetacular na vida de um ator e cineasta quanto ‘Rocky: Um Lutador’. Sylvester Stallone, já desenganado da carreira e tendo atuado em soft porns, concebeu no quartinho em que vivia um roteiro sobre a história de superação de Rocky Balboa, um boxeador tão desenganado quanto o próprio roteirista, mas que via a sorte finalmente lhe sorrir. Inspirado por lendas do boxe como Rocky Marciano, Joe Frazier e Muhammad Ali, Stallone escreveu tudo em apenas três dias e meio e vendeu o script para a United Artists. O estúdio inicialmente queria nomes como Robert Redford e Burt Reynolds para o papel-título, mas Sly convenceu os produtores a colocarem ele mesmo como o protagonista. O orçamento foi baixo mesmo para a época, justamente por causa do elenco, e o compositor Bill Conti teve uma verba de US$ 25 para compor toda a trilha sonora do longa - e, dali, tirou o tema ‘Gonna Fly Now’, hoje um clássico e que ficou em número um na parada da Billboard. Não preciso nem dizer: ‘Rocky’ se tornou um sucesso estrondoso e surpreendente, sendo indicado a dez Oscars - inclusive de Roteiro Original e Ator para Stallone, que não levou. De qualquer forma, a produção venceu em três categorias, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. Nunca mais o cinema e o Sylvester Stallone foram os mesmos. Indicado a todos que gostam de histórias de superação, das lendas do cinema e, principalmente, que querem entender um pouco mais das transformações de Hollywood na segunda metade dos anos 1970. Uma curiosidade e também um spoiler: a luta final, no áudio original, termina com vitória nos pontos de Apollo Creed, mas a dublagem clássica brasileira trocou o resultado por um empate, algo extremamente raro no boxe. Tudo por um final mais feliz.

Rocky V
‘Rocky V’ é, certamente, o ponto mais baixo da franquia de Rocky Balboa, o Garanhão Italiano. Dirigido por John G. Avildsen (o mesmo de ‘Rocky: Um Lutador’) e mais uma vez com roteiro de Sylvester Stallone, o filme tira o personagem-título de combate por conta de problemas de saúde causados pelo clímax de ‘Rocky IV’, colocando-o como o técnico de Tommy Gunn, um rebelde talento do boxe. Falta liga na tentativa de “volta às origens” na Filadélfia, é quase impossível ao espectador se simpatizar com Tommy e ver Stallone quase como um coadjuvante não ajuda. Além disso, o clímax do longa-metragem é uma luta de rua entre os dois. Infelizmente, o fracasso da produção colocou a franquia em um limbo, do qual demoraria muito a sair. Indicado apenas para quem é fã de filmes de boxe e que, principalmente, está maratonando toda a franquia - ainda que pouco dessa história seja aproveitado no que virá depois.

Karatê Kid 3: O Desafio Final
O declínio na qualidade da saga ‘Karatê Kid’ foi pronunciado com sua segunda sequência. Depois que seu antecessor tentou algo relativamente novo, 'Karatê Kid 3' coloca os personagens de volta na Califórnia, novamente contra Cobra Kai com o objetivo de enfrentá-los em um torneio. Com uma subtrama de romance vagamente desenvolvida e um pouco mais de violência, o filme acabou se mostrando muito repetitivo e marcou o fim da franquia com Ralph Macchio no comando (pelo menos até a estreia da série spin-off 'Cobra Kai' no YouTube Red quase três décadas depois).
Drama

Doi Boy
Na Tailândia, um refugiado cria uma nova identidade como profissional do sexo e se vê envolvido nos esquemas perigosos de um cliente, que podem levar a uma vida melhor.

Elena Sabe
Elena (Mercedes Morán) procura o responsável pela morte repentina de sua filha, Rita. Não conseguindo obter respostas que a ajudem a compreender o ocorrido, ela é quem assume a investigação. Apesar da evolução do mal de Parkinson que sofre, ela empreende uma viagem de trem do subúrbio para a Capital, buscando a ajuda de uma velha amiga de sua filha. É aí que a cineasta Anahi Berneri (Alanis) abre espaço para que Morán (O Pântano, Neruda) tenha um verdadeiro tour de force em cena, abraçando o filme para si – uma responsabilidade complicada, mas que funciona. É um drama com toques de thriller que não deixa nada para trás e, no final, acerta ao trazer emoção e suspense em boas medidas.

How to Have Sex
Selecionado na seção "Um Certo Olhar" do Festival de Cannes 2023, 'How to Have Sex' é a impactante estreia da cineasta britânica Molly Manning Walker, e, à primeira vista, pode parecer apenas mais um filme de amadurecimento. A trama segue um grupo de adolescentes britânicas que partem de férias para a Grécia, em um verão que deveria ser o melhor de suas vidas. No entanto, o roteiro (também escrito por Manning Walker) roça sutilmente as convenções do terror para explorar e questionar os meandros da liberdade sexual e do consentimento. É o tipo de filme que deixa você pensando por muito tempo após o final dos créditos.
