Trailer
Por que assistir a este filme?
Em 2004, espectadores brasileiros se encantaram com uma pérola cult do cinema nacional: o interessante ‘Árido Movie’, sobre um repórter do tempo que retorna à sua cidade natal localizada no meio de uma enorme seca. É um filmaço. Dezessete anos depois, e com uma pandemia no meio do lançamento, o cineasta Lírio Ferreira retorna à história com ‘Acqua Movie’. Aqui, o tal repórter do tempo (Guilherme Weber) morre. Bem no comecinho do filme. Logo depois, acompanhamos o filho Cícero (Antonio Haddad Aguerre) e a mãe (Alessandra Negrini) se unindo no luto, na perda, no vazio. Eles, então, partem em uma viagem em direção ao Rio São Francisco para jogar as cinzas do patriarca -- enquanto, ao mesmo tempo, dão uma passada na cidade-natal do repórter e que, agora, é controlada por Múcio (Augusto Madeira). Para quem gosta de comparações, a história é claramente inferior ao primeiro longa, com bem menos peso na trama e mais preocupação com o visual da coisa. Falta, assim, mais força no roteiro, que acaba sendo apenas um fiapo de road movie, como já estamos acostumados a ver. O que se destaca aqui é, principalmente, a atuação de Negrini e um subtexto sobre indígenas. Mesmo filmado em 2018, o longa permanece atual anos depois, colocando holofotes sobre uma questão pungente e de importância nas telas.
Matheus Mans
Editor do Filmelier
Sinopse do filme
Duda é uma documentarista e ambientalista que trabalha com a questão indígena e é mãe de Cícero, de 12 anos. Após a morte do pai, ele convence Duda a viajar de São Paulo ao sertão para jogar as cinzas no rio São Francisco.
Compartilhar
Quer assistir algo diferente?
Assista a filmes completos agora mesmo!
Aperte o play e surpreenda-se!