Trailer
Sinopse
O fim de um relacionamento amoroso assombra o personagem principal fazendo-o crer que foi enfeitiçado. Buscando respostas para sua fixação na ex-mulher, o personagem percorrerá um caminho que vai desde um terreiro de candomblé até o Muro das Lamentações em Israel.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
‘AmarAção’ é um filme que começa a se complicar já no título. Afinal, apesar de propor um trocadilho com a palavra “amarração”, é pouquíssimo efetivo: na brincadeira, fica difícil pronunciar o nome do longa-metragem e esse tom de duplo sentido (“amar” e “ação”) não encaixa exatamente com o que a história quer contar. Seria melhor chamar apenas “amarração” e ponto. Mas, isso é o de menos perto de todos os problemas da produção: um elenco desafinado, a trama ultrapassada e, principalmente, o tom excessivamente amador que rodeia a história de um homem (Eric Belhassen, que também é diretor e roteirista) que começa a ouvir vozes e a se sentir mal após uma separação. O motivo? A ex-esposa teria feito uma amarração, daquelas de segurar marido. A partir daí, acompanhamos as histórias desse homem tentando desfazer o feitiço. Belhassen se complica ao juntar tantas funções em torno de si e acaba exagerando -- não encontra o tom do personagem, a história tem momentos que parecem saídos do começo dos anos 2000 e a jornada de um homem que tenta vencer a “ex malvada” é algo que não encaixa mais em produção alguma. Ficou fora de tom. Dá apenas para darmos um desconto, para enfim encontrar alguma graça em ‘AmarAção’, quando levamos em conta que é um “filme de guerrilha”, feito apenas com recursos próprios e filmado em 2014. Quem sabe, dá até para se ver em uma situação ou outra. Mas, no geral, é um filme datado, que deve agradar apenas quem busca uma comédia nacional, com foco na vida amorosa de um homem francês, sem pretensões.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Onde assistir?
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Indisponível nos cinemas
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Comédia
3 Dias com Meu Pai
A última coisa que Eddie Mills (Larry Clarke) quer fazer é ir para casa e ajudar seu pai moribundo. No entanto, não tem jeito: ele pega um avião e volta pra casa. Uma vez lá, ele tem que lidar com sua família enlouquecida e é forçado a enfrentar um passado do qual está fugindo há muito tempo. Típica comédia americana sobre “famílias à beira de um ataque de nervos”, a produção aposta em alguns chavões da comédia que podem ser um tanto quanto cansativos, principalmente pelas mesmices das situações. Ainda assim, as boas atuações de Clarke e JK Simmons compensam e podem render boas risadas, além de algumas boas reflexões dramáticas: o que é, de verdade, a família? Qual a importância?
Duplamente Grávida 2
Dez anos se passaram, e as coisas mudaram muito para Javier e Felipe. Agora eles são pais em tempo integral das filhas Sol e Luna. No entanto, eles percebem que as meninas sentem falta de uma mãe. Para resolver o problema, eles convidam suas namoradas para uma viagem com o plano secreto de descobrir qual delas seria a melhor mãe. E, é claro, nada sai como eles esperavam.

Papai é Pop
Tom (Lázaro Ramos) e Elisa (Paolla Oliveira) veem sua rotina se transformar com o nascimento de sua filha. Choro à noite, fraldas trocadas, preocupação com o crescimento da pequena Laurinha. Só que as coisas saem do eixo quando o personagem de Lázaro não embarca na paternidade como poderia e deveria. O videogame fica à frente da preocupação com a filha, assim como o futebol. Ele ouve mais o amigo indisciplinado do que a esposa. É aí que ‘Papai é Pop’ começa a mostrar a importância de um pai presente, que não larga tudo no colo da mãe, ainda mais em uma sociedade que trata a mulher como a principal (senão única) responsável pelos filhos. O diretor Caito Ortiz (do divertidíssimo ‘O Roubo da Taça’) sabe como lidar com essa história com responsabilidade, ainda que algumas mensagens nem tão encaixadas escapem em alguns momentos – afinal, pai nenhum pode ser endeusado por fazer o mínimo, o básico. No fim das contas, dá para assistir ao filme sem solavancos, com um sorriso no rosto, pensando nas maravilhas da paternidade. Clique aqui para ler a entrevista com Lázaro Ramos e Paolla Oliveira.
Bardo
Um renomado jornalista e documentarista mexicano volta para casa e passa por uma crise existencial enquanto luta com sua identidade, relacionamentos familiares e a loucura de suas memórias.
