Trailer
Sinopse
Em 1941, um intelectual de Nova Iorque, o dramaturgo Barton Fink, aceita uma oferta para escrever roteiros de cinema em Los Angeles. Ele se encontra com o bloco do escritor, quando necessário, para fazer um roteiro de filme B. Seu vizinho tenta ajudar, mas ele continua a lutar conforme uma sequência bizarra de eventos o distrai.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Apenas o quarto longa-metragem dos cineastas Ethan e Joel Coen (conhecidos como irmãos Coen), 'Barton Fink' os colocou no topo do Festival de Cannes de 1991, onde foi reconhecido não apenas com a Palma de Ouro, mas também com os prêmios de melhor diretor e melhor ator (John Turturro). É uma mistura chocante de suspense psicológico perturbador e estilo de comédia negra que acabaria se tornando a marca registrada dos Coen, mas também é um de seus filmes mais complexos. Com influências que vão de Luis Buñuel a David Lynch e Roman Polanski ('O Inquilino'), 'Barton Fink' se desdobra como um pesadelo febril em que comenta sobre o processo criativo (e suas frustrações frequentes), a suposta distinção entre alta cultura e cultura popular, a lacuna entre intelectuais e "homens comuns" e a ascensão do fascismo antes da Segunda Guerra Mundial. Um coquetel fílmico que permite múltiplas leituras a cada nova ocasião, magistralmente interpretado por Turturro e John Goodman ('O Grande Lebowski').

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Arizona Nunca Mais
Os irmãos Coen possuem um estilo narrativo bem particular, que atingiu seu ápice em ‘O Grande Lebowski’: situações absurdas que vão se acumulando até chegar em um ponto insustentável. Na comédia ‘Arizona Nunca Mais’, essa base narrativa se dá a partir de uma das premissas mais curiosas do cinema dos dois irmãos: um ladrão de lojas de conveniência (Nicolas Cage) pede em casamento uma fotógrafa do departamento de polícia (Holly Hunter). Tudo vai às mil maravilhas até que eles descobrem que ela não pode ter filhos e, ainda por cima, são rejeitados pelas agências de adoção da cidade. A partir disso, ‘Arizona Nunca Mais’ mostra os desafios da paternidade sob uma ótica curiosa: a desse casal que decide, enfim, sequestrar um bebê. Com uma atuação divertidíssima de Cage, que consegue passar realismo ao absurdo da situação, o longa-metragem se firma como um filme sobre famílias e as complexidades de se formar um núcleo familiar tradicional.

O Grande Lebowski
Um dos filmes mais icônicos dos irmãos Coen ('Bravura Indômita', 'Onde os Fracos Não Tem Vez') e não é pra menos. Afinal, 'O Grande Lebowski' é daqueles filmes que quase se tornaram uma religião. O personagem The Dude, interpretado brilhantemente por Jeff Bridges, é real, tão divertido e tão identificável que se tornou um verdadeiro ícone da cultura pop. O melhor, porém, é que esta história absurda de um homem que tenta recuperar seu tapete não se limita ao seu protagonista. Primeiramente, o roteiro é deliciosamente bizarro -- a partir dessa busca pelo tal tapete, The Dude se envolve com gângsteres, milionários mafiosos e uma mala cheia de cuecas. Difícil não se divertir com o caos. Além disso, os outros personagens são quase igualmente fascinantes. Jesus (John Turturro) aparece apenas alguns minutos, mas até hoje estampa camisetas por aí. Donny (Steve Buscemi) tem uma estranheza muito particular. E Walter Sobchak (John Goodman) é um veterano de guerra estressado e responsável por algumas das cenas mais icônicas do filme -- a sequência das cinzas no penhasco é hilária. Enfim: 'O Grande Lebowski' é um clássico absoluto da comédia, que fará qualquer um dar boas gargalhadas.
Comédia

Magnífico
'Magnífico', de Jamie Patterson, é um drama emocionante e engraçado sobre o sentido da vida, as vicissitudes e experiências de quem está perto de seu último suspiro. As atuações são esplêndidas, pois seus protagonistas - de duas gerações completamente diferentes - Jackie (Derren Nesbitt) e Faith (Jordan Stephens) exalam uma química incomparável. O filme se encaixa perfeitamente na categoria de cinema LGBTQIAP+, cujo objetivo é trazer um puro otimismo ao público.

Amor & Gelato
Baseado no romance homônimo da autora Jenna Evans Welch, 'Amor & Gelato' é uma autêntica comédia romântica que abraça o melhor do gênero para contar uma história com espírito bastante juvenil. Amor, aventura e paixão pelo gelato são os principais ingredientes deste filme que, aliás, promete roubar os olhos dos espectadores ao convidá-los a passear por Roma, a cidade mais romântica não só da Itália, mas do mundo.

Dissonantes
Quem não tem um amigo que ficou preso no passado, com dificuldade de aceitar que todos nós precisamos crescer e se abrir para novas possibilidades e oportunidades? Em ‘Dissonantes’ esse é o caso de Paulo (Marcelo Serrado), um homem com 45 anos que tenta viver do seu sonho de fazer a música que gosta, mas a autocobrança, a autopiedade e a síndrome de Peter Pan não permitem. Ele, no entanto, se vê envolvido com Loly (Thati Lopes), que busca vencer um reality show de música - e extremamente comercial. A partir daí, o longa dirigido por Pedro Amorim (‘Mato Sem Cachorro’) constrói uma dramédia que aborda esse amadurecimento tardio, que nos faz refletir sobre nossas próprias concepções e pensamentos. Será que, à parte do exagero, não somos um pouco como o Paulo e não saímos do lugar, vendo a vida passar enquanto reclamamos? Ou, no outro extremo, não estamos no lugar da Loly, perdendo a nossa essência ao ser apenas o que os outros querem? Qual é o meio do caminho? Bem executado tecnicamente e com uma boa direção de Amorim, o filme acaba derrapando no roteiro - principalmente na forma como retrata as falhas do personagem de Serrado. Ainda assim, é uma interessante história sobre perda, amor e música.

Uma Viagem para Grécia
Dois amigos comediantes embarcam para Grécia seguindo os passos de Odisseu. Aproveitando as paisagens e delicias do mediterrâneo, a dupla diverte com seu humor diabolicamente ácido.
