Trailer
Por que assistir a este filme?
‘O Menino e o Mundo’, ‘Uma História de Amor e Fúria’, ‘Tito e os Pássaros’, ‘Lino’ e, agora, ‘Bob Cuspe: Nós Não Gostamos de Gente’. A animação brasileira nos anos 2010 e 2020 mostrou amadurecimento e apontou para um caminho interessante, valorizando a cultura brasileira, o traço original e a nossa história. Dirigido e roteirizado por Cesar Cabral, ‘Bob Cuspe’ é mais uma amostra disso. O longa-metragem acompanha a jornada do querido e celebrado personagem criado por Angeli e que dá título ao filme. No entanto, engana-se quem pensa que a história é "normal". Por aqui, Cabral se vale dos personagens que povoam a imaginação do cartunista para, justamente, fazer um mergulho nessa mente. Começamos Bob Cuspe como se fosse um documentário animado para, logo em seguida, ganhar ares criativos. Angeli, afinal, está em crise — e quando não está, não é mesmo? A mente dele é um deserto de ideias, um espaço árido. Bob Cuspe, junto de outros personagens clássicos do cartunista, foram esquecidos e estão em direção ao Vale da Morte. O que acompanhamos nesta animação recheada de habilidade e cuidado são esses personagens (incluindo Bob Cuspe, é claro) tentando dar um jeito de entrar em contato com Angeli para, enfim, conseguirem se salvar. Com ares de ‘Anomalisa’, há sacadas visuais e narrativas bem engenhosas por parte de Cabral. Ele, munido de personagens eternizados em publicações como a Chiclete com Banana, vai acrescentando camadas cada vez mais profundas não só na mente de Angeli — tratado aqui como personagem e fio condutor — como também na dos personagens, complexos e vívidos. A sensação é de que temos, em ‘Bob Cuspe’, uma espécie de amostra da cultura underground (e popular?) brasileira.
![Matheus Mans](https://media.filmelier.com/images/curadores/imagem/8158692ca2c5f6998f40a00d5a791c69.jpeg)
Matheus Mans
Editor do Filmelier
Sinopse do filme
No filme, o icônico personagem dos quadrinhos nos anos 80, Bob Cuspe, vive num deserto pós-apocalíptico infestado por astros do pop que estão sempre tentando lhe matar.
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Onde assistir?
Aventura
![Twisters](https://media.filmelier.com/tit/Ipifz8/thumb/twisters_sMT2dlo.jpeg)
Twisters
Twisters, como o título sugere, é uma sequência do clássico filme Twister de 1996, e embora sua trama não tenha uma ligação direta com a de seu predecessor, conta praticamente a mesma história, com algumas mudanças e atualizações. Ambientado nos dias atuais, a trama segue Kate (Daisy Edgar-Jones, de Fresh), uma meteorologista desiludida por uma tragédia passada com um tornado, vivendo em Nova York com um trabalho de escritório. No entanto, quando ela retorna a Oklahoma para ajudar um colega em experimentos com tornados, ela conhece Tyler (Glen Powell, Assassino por Acaso), um YouTuber carismático que atravessa seu caminho. Embora não seja um filme que realmente ofereça algo inovador (se você viu o primeiro, já viu esta nova versão), as sequências de desastres são espetaculares, e tanto as atuações de Edgar-Jones quanto de Powell são excelentes, emotivas e divertidas. Leia mais na crítica completa de Twisters.
![Os Imaginários](https://media.filmelier.com/tit/RADK0J/thumb/the-imaginary_RgzwxMk.jpeg)
Os Imaginários
Os Imaginários é um filme japonês com animação feita à mão pelo Studio Ponoc, fundado pelo produtor e roteirista Yoshiaki Nishimura (conhecido por Mary e a Flor da Feiticeira) após deixar o Studio Ghibli após a produção de O Mundo dos Pequeninos. A trama segue Rudger, um menino imaginado por uma menina chamada Amanda. Um dia, Rudger se perde e acaba na Cidade dos Imaginários, lar de todos os amigos imaginários que estão sendo esquecidos por suas crianças. Enquanto isso, Amanda embarca em uma aventura para encontrá-lo. É uma bela história sobre a perda da inocência diante da realidade e o poder da imaginação, que também se destaca por sua animação feita à mão. Conceitualmente, lembra seu contemporâneo de Hollywood Amigos Imaginários (IF), embora, na verdade, este filme seja mais imaginativo e coerente. Imperdível, especialmente se você é fã de animação japonesa e está interessado em descobrir novos nomes e estúdios dedicados a ela.
![Planeta dos Macacos](https://media.filmelier.com/tit/u2Ruzf/thumb/planet-of-the-apes_ulbWOpc.jpeg)
Planeta dos Macacos
Para os fãs do clássico Planeta dos Macacos de 1968, desapontados com o declínio da qualidade de suas quatro sequências, este remake dirigido por Tim Burton foi uma fonte de muita emoção. Eventualmente, também foi frustração. O filme, apesar de sua excelente maquiagem, design de produção, efeitos visuais e um elenco com nomes como Tim Roth, Helena Bonham Carter e Michael Clarke Duncan, não correspondeu exatamente às ideias grandiosas de seu original e mudou vários elementos da narrativa embora tenha resgatado ou adaptado outras demasiado icónicas (o final, embora diferente, mantém a mesma ideia). É, na melhor das hipóteses, uma interpretação interessante de um clássico, através das lentes únicas de Burton e sua propensão para filmes B de ficção científica.
![Arco-Íris de Gasolina](https://media.filmelier.com/tit/Y1xwQH/thumb/gasoline-rainbow_9WBevwY.jpeg)
Arco-Íris de Gasolina
Arco-Íris de Gasolina (Gasoline Rainbow), filme selecionado em festivais como SXSW e Veneza, é dirigido pelos irmãos Bill e Turner Ross, que frequentemente desfocam as fronteiras entre documentário e ficção. Esta história é sobre cinco amigos adolescentes de uma pequena cidade de Oregon que, sem grandes planos e com a escola para trás, decidem embarcar em uma viagem em uma velha van para um lugar que nunca conheceram: a praia do Pacífico. Alegre e otimista, é um retrato dos ideais e atitudes da geração Z, onde o destino não é tão importante quanto a jornada e as pessoas que conhecemos pelo caminho.
![Minha Querida Oni](https://media.filmelier.com/tit/493ZAr/thumb/my-oni-girl_pF_W7H0.jpeg)