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Por que assistir a este filme?
‘Operação Valquíria’ conta uma história real: a do coronel Claus von Stauffenberg, o homem que tentou matar ninguém menos que Adolf Hitler, buscando assumir o controle da Alemanha durante o desenrolar da Segunda Guerra Mundial. Na versão cinematográfica, o alemão é vivido por Tom Cruise, em um elenco estrelado que ainda inclui nomes como Kenneth Branagh (‘Dunkirk’ e ‘Tenet’), Terence Stamp (‘Noite Passada em Soho’) e Bill Nighty (‘Piradas do Caribe: O Baú da Morte’) - o que coloca atores americanos e britânicos nos papéis de importantes oficiais nazistas. Já a direção é de Bryan Singer, na época famoso por filmes como os da franquia ‘X-Men’ e ‘Superman: O Retorno’ - dos quais reutiliza muito de sua estética, emprestando um ar super-heróico para esta produção de época. Até por isso, o longa-metragem deixa de lado a reconstituição histórica (que daria um ótimo thriller) e entrega um interessante entretenimento pipoca. Infelizmente, Cruise não consegue personificar o lado aristocrático de von Stauffenberg, mas ele é bem-sucedido em transformar a resistência alemã em uma diversão para um público mais amplo - mostrando que, sim, existiram aqueles que tentaram se levantar contra o fascismo e impedir que mais sangue fosse derramado. Para a gente refletir, principalmente no caso de situações assim voltarem a se repetir.

Renan Martins Frade
Ex-editor-chefe do Filmelier
No auge da II Guerra Mundial, um grupo de oficiais alemães bolou um plano para assassinar Hitler e tomar o controle do comando militar para terminar a guerra. A operação foi batizada com o código "Valquíria", em função do plano de emergência que deveria ser utilizado caso acontecesse uma revolta contra o governo nazista. O plano foi modificado pelos conspiradores para garantir o sucesso, mas, em função de diversos motivos, a trama fracassou quando foi levada a cabo em 20 de julho de 1944. Os conspiradores do círculo íntimo foram mortos após um julgamento encenado ou sentenciados à morte pouco depois.
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Superman: O Retorno
Foi convocado o diretor Bryan Singer (‘X-Men’), que resolveu continuar a partir do que foi deixado por Richard Donner. ‘Superman: O Retorno’ é uma continuação espiritual de ‘Superman II’, teoricamente dentro da mesma cronologia. Após os eventos daquele filme, o Homem de Aço deixou a Terra e foi em busca de Krypton, que poderia ainda estar existindo. Sem encontrar nada, ele retorna ao planeta que o acolheu - e ele descobre que a vida aqui continuou sem ele. Assim temos um filme nostálgico, feito para os fãs mais tradicionais. Brandon Routh, no papel-título, tem uma missão ingrata: continuar com o legado de Christopher Reeve, o que ele faz com uma atuação que é bastante próxima à original, ainda que não adicione nada à mitologia do personagem. O destaque, mesmo, é Kevin Spacey como Lex Luthor, que une o humor de Gene Hackman a um olhar mais maníaco. Como um todo, apesar de seus problemas, o longa tem bons momentos e um interessante complexidade de emoções. Destaque também para a direção de Singer e a ótima direção de fotografia de Newton Thomas Sigel (‘Drive’).

X-Men: Apocalipse
Continuação direta de ‘X-Men: Dias de um Futuro Esquecido’, dentro da nova cronologia criada a partir do filme anterior. A história se passa nos anos 1980, quando um vilão chamado Apocalipse acorda depois de milênios e quer criar uma nova ordem mutante no mundo. Apesar de manter o ótimo elenco introduzido em ‘X-Men: Primeira Classe’ e a direção continuar com Bryan Singer, o longa-metragem acaba perdendo a mão com um roteiro pobre, um vilão-clichê e um enredo que não evolui as propostas deixadas pelos capítulos anteriores. De qualquer forma, deixa um interessante gancho para uma continuação.

X-Men: O Filme
Marcou época por mostrar que os personagens dos quadrinhos podiam ganhar a vida, alimentando toda uma nova geração de fãs. Na história, conhecemos a Escola Xavier para Jovens Superdotados e sua força oculta, os X-Men, time que usa seus superpoderes para conter qualquer um que ameace o equilíbrio entre os homo sapiens (os humanos “normais”) e os homo superior (os mutantes). O elenco é estelar: Patrick Stewart (na época conhecido por ‘Jornada nas Estrelas: A Nova Geração’), Ian McKellen, Halle Berry, Anna Paquin (que recebeu um Oscar com apenas 11 anos) e o então desconhecido Hugh Jackman. Claro que, ao se assistir com os olhos de hoje, ‘X-Men’ faz apresentar suas falhas de forma mais clara, mas é ainda um sólido filme de ação.

X-Men 2
Sem memória de seu passado desde os eventos revelados em X-Men Origens: Wolverine, Logan parte em busca da verdade no Canadá. Além disso, a produção expande ainda mais o universo mutante, com novos personagens e conflitos. É, por muitos, considerado o ponto alto da primeira trilogia da franquia.

Bohemian Rhapsody
O Queen foi uma das bandas mais marcantes da música entre os anos 1970 e o começo dos 1990, com Freddie Mercury se transformando na face de um estrondoso sucesso musical – que nos deu sucessos como ‘Love of My Life’, ‘We are the Champions’, ‘We Will Rock You’ e, claro, ‘Bohemian Rhapdosy’. Este longa, dirigido por Bryan Singer (‘X-Men’), evoca grandes momentos de Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor, mas sem grandes amarras à cronologia – o objetivo, aqui, é traçar uma linha que leva do começo modesto até o grande show no Live Aid, de 1985. Ainda que parte da crítica tenha pegado um pouco pesado com as falhas do longa (reclamando da narrativa clichê, da falta de empatia e de suavizarem elementos para ter uma classificação indicativa mais branda), o público adorou. O maior destaque, claro, é Rami Malek (‘Mr. Robot’) no papel do frontman.

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
Adaptação, ainda que com diversas liberdades poéticas, do famoso arco dos quadrinhos anos 1980 da dupla Chris Claremont e John Byrne. No filme, um futuro sombrio dominado pelo Sentinelas, robôs que caçam mutantes, une o Professor X e Magneto em um único objetivo: mandar Wolverine para os anos 1970 e impedir o assassinato de Bolivar Trask, o inventor dos Sentinelas. Tal interferência cronológica mudou a timeline dos mutantes a partir daquela década – não só apagando os eventos de ‘X-Men: O Confronto Final’, como também permitindo criar novas histórias. A direção voltou a ser de Bryan Singer, que também resgatou o elenco da primeira trilogia para as cenas passadas no futuro. O resultado é um filme muito bem executado, que reúne os melhores elementos de ambas as fases dos X-Men para construir uma história empolgante.
Drama

Pedágio
Suellen, uma cobradora de pedágio, percebe que pode usar o seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas é tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro.

Dias Difíceis
Entre as noites de Natal e Ano Novo, em 29 de dezembro, o detetive Yuji Kudo dirige seu carro para ver sua mãe, que está hospitalizada com um grave problema de saúde. No caminho, recebe um telefonema do delegado perguntando sobre seu envolvimento na criação de um fundo secreto ao mesmo tempo que descobre que sua mãe faleceu. Yuji então acidentalmente bate em um homem com seu carro, que morre na hora. É aí que o protagonista, no hospital, tenta encobrir a morte do homem que atropelou, colocando seu cadáver no caixão de sua mãe. Dias Difíceis, improvável thriller dramático japonês, mostra os efeitos dessa decisão de Yuji, que precisa lidar com uma série de erros que nascem com suas decisões estapafúrdias enquanto é investigado. Estranhamento tenso, mas também emocional, o longa-metragem mostra a qualidade do cineasta Michihito Fujii, que sabe como misturar gêneros em um longa-metragem cheio de improbabilidades, mas verdadeiro.

Monster
Com filmes como Assunto de Família e Broker (entre muitos outros), o cineasta japonês Hirokazu Kore-eda é um mestre em contar histórias de moralidade complexa, onde a verdade nunca é simples, e as respostas transitam por todos os tons de cinza. "Monster" é mais uma ótima demonstração disso (o filme ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes de 2023). Sua trama começa com uma mãe preocupada com o estranho comportamento recente de seu filho, e, após investigar, ela começa a temer que ele esteja sendo abusado por um professor da escola. No entanto, à medida que a trama se desenrola, somos testemunhas de todos os elementos que complicam e enredam a verdade escondida por trás. "Monster" é o tipo de filme que emociona profundamente e convida à reflexão sobre as maneiras como nos relacionamos—e julgamos—aqueles ao nosso redor.
