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Por que assistir a este filme?
Apontado como uma "reencarnação" da primeira edição da franquia 'Evil Dead' criada por Sam Raimi, este filme pode ser resumido como um remake muito mais sério, com quase a mesma premissa, mas sem o Ash Williams (Bruce Campbell). Um grupo de jovens amigos decide passar um fim de semana em uma cabana remota no meio da floresta, mas a infeliz descoberta do Livro dos Mortos (ou Necronomicon) os coloca contra possessões demoníacas brutais. A comédia física estabelecida por Campbell e Raimi desde a segunda edição é esquecida aqui, em favor de um subtexto sobre dependência e doenças mentais que funciona surpreendentemente bem junto com um nível extremo de violência, talvez o maior da franquia. Embora desvie do que tinha sido visto nas edições anteriores em termos de tom, é uma adição digna - e eficaz - à icônica franquia de terror.

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As nossas sugestões
Um chalé abandonado. Uma antiga maldição. Um mal implacável. Para ajudar Mia a se livrar das drogas, cinco amigos se isolam em um chalé na floresta. Quando descobrem o Livro dos Mortos (Necromicon), eles inconscientemente invocam demônios adormecidos. A partir deste acontecimento, os jovens, um após outro, vão sendo possuídos. Cabe a David, irmão de Mia, lutar pela sua sobrevivência e de sua irmã.
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O Homem Nas Trevas
Em um primeiro momento, assaltar a casa de um cego parece ser uma tarefa simples. Até mesmo cruel, já que o deficiente visual não poderia se defender apropriadamente. No entanto, não é o caso do cego do longa-metragem ‘O Homem nas Trevas’. Filme elogiado pela crítica e sucesso inesperado de bilheteria, o filme acompanha as desventuras de um grupo de jovens assaltantes que entra na casa de um homem idoso que não enxerga. O que eles não esperam é que o deficiente domina artes marciais e vai começar uma verdadeira corrida de gato e rato -- mesmo sem enxergar um palmo à frente. Ainda que o diretor e roteirista Fede Alvarez (‘A Morte do Demônio’) cometa alguns exageros, como na cena que envolve uma seringa, o ritmo é de segurar a respiração, como o título original, em inglês, sugere. Daqueles entretenimentos bons, tensos e que te fazem ficar preso na poltrona de casa. Destaque, principalmente, para a atuação Stephen Lang (‘Avatar’).

Millennium: A Garota na Teia de Aranha
Conhece a expressão "em time que está ganhando, não se mexe"? Ela, sem dúvida alguma, pode ser aplicada na história envolvendo a franquia 'Millennium'. Inspirada nos livros do falecido Stieg Larsson, a saga de filmes começou com a adaptação sueca, com Michael Nyqvist e Noomi Rapace como Mikael e Lisbeth. Foi uma trilogia bem feita, sob medida. Depois, a Sony Pictures tomou para si a responsabilidade de fazer a versão americana. Mais um acerto com 'Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres', dirigido por David Fincher e protagonizado por Rooney Mara e Daniel Craig. Só que, ao invés de continuarem de onde parou, em 2018, o estúdio resolveu fazer um reboot com 'Millennium: A Garota Na Teia De Aranha', inspirado em um livro escrito depois da morte de Larsson pelo escritor David Lagercrantz. No lugar de Craig e Mara, os atores Sverrir Gudnason e Claire Foy (de 'The Crown'). Ainda que bem intencionado e estiloso, podendo agradar aqueles que não conhecem a história pregressa dessa franquia, 'Millennium: A Garota Na Teia De Aranha' chama a atenção por seu tom bem diferente dos demais. O cineasta Fede Alvarez ('O Homem nas Trevas') deixa tudo mais lento, contemplativo, criando um suspense calcado na ambientação. O destaque mesmo fica para Foy que, depois de viver a Rainha na série da Netflix, traz uma interpretação diferente para Lisbeth Salander, uma das personagens mais marcantes da literatura nórdica.
Terror

Boogeyman: Seu Medo é Real
Dirigido por Rob Savage (do bom ‘Cuidado com Quem Chama’), ‘Boogeyman: Seu Medo é Real’ se vale do monstro do bicho-papão para falar sobre uma família em luto. Will Harper (Chris Messina) é pai de duas meninas, a pequena Sawyer (Vivien Lyra Blair) e a independente Sadie (Sophie Thatcher). E não estão no melhor de suas vidas: a mãe acabou de morrer e os dias da família ficaram sombrios. É aí que o bicho-papão, que nada mais é que um folclore que personifica o medo, surge. Ele está na escuridão, no armário do quarto, no canto mofado da parede. Os primeiros 20 ou 25 minutos de ‘Boogeyman: Seu Medo é Real’ são desesperadores: Savage mostra ter domínio da câmera e do ambiente, dando medo em cada virada de câmera, em cada luz que apaga, em cada momento que Sawyer decide dar uma espiadinha debaixo da cama. Depois, acaba se tornando uma espécie de ‘O Babadook’ genérico, sem muita vida. Mas, ainda assim, pode ser um filme de terror divertido que, quando assistido entre amigos, pode render sustos e risadas.
