A Filha do Rei do Pântano (2023)
A Filha do Rei do Pântano
”Uma mulher é assombrada pelo passado sombrio de seu pai, que a mantinha em cativeiro em um pântano.”
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Trailer
Por que assistir a este filme?
Autor de clássicos contos de fadas, Hans Christian Andersen também escreveu um texto menos conhecido: A Filha do Rei do Pântano, história sobre uma menina que não fazia ideia de que é a flor capaz de salvar seu pai, um rei egípcio, de uma grave doença. Décadas depois, esse texto inspirou a escritora Karen Dionne com sua história homônima, mas situada em um mundo moderno e com situações familiares mais contemporâneas – e que se transformou em filme sob as mãos do cineasta Neil Burger. A Filha do Rei do Pântano conta a história de uma mulher (Daisy Ridley, de Star Wars) que é assombrada pela figura de seu pai. O motivo? Ele sequestrou a mãe dessa mulher, que viveu em cativeiro até a filha ter lá seus 12 ou 13 anos. Ele é preso, mas, anos mais tarde, escapa da prisão e se torna uma ameaça à sua família. De tom constantemente tenso, o longa-metragem sabe como criar o ambiente e deixa qualquer espectador com frio na barriga – apesar do ritmo lento demais da história. Ponto para a atuação principalmente de Ben Mendelsohn (Invasão Secreta), que se sai bem como o tal “rei do pântano moderno”.
Matheus Mans
Editor do Filmelier
Sinopse do filme
Determinado a encontrar a sua filha desaparecida, o detetive Danny Rourke se vê envolvido em uma conspiração criminosa que desafia a realidade. Contando com a ajuda de uma mulher com poderes psíquicos, Rourke segue os rastros do homem que acredita ter as respostas para encontrar sua filHelena leva uma vida perfeita com seu marido e filha, mas esconde um segredo sombrio: seu pai é o infame 'Rei do Pântano', o homem que sequestrou sua mãe quando ela era adolescente e que as manteve em cativeiro, até que ele foi capturado e enviado para a prisão. Anos depois, ele escapa da prisão e, para proteger sua família, Helena precisa confrontar seu passado e caçá-lo.
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Amigos para Sempre
Remake norte-americano do tocante filme francês ‘Intocáveis’, que foi sucesso em todo o mundo. Esta versão conta com um elenco de estrelas composto por Bryan Cranston (de ‘Breaking Bad’), Kevin Hart (‘Um Espião e Meio’) e Nicole Kidman (‘Os Outros’). A história segue a linha da original: um tetraplégico de meia-idade passa a contar com um cuidador com pouca experiência, mas que lhe abre as portas para inúmeras descobertas. Com situações mais ao estilo norte-americano, ‘Amigos para Sempre’ se vale da enorme química de Hart e Cranston para envolver o espectador.
Divergente
Depois do sucesso do thriller distópico juvenil ‘Jogos Vorazes’, estúdios e produtoras começaram a correr de um novo sucesso para ser o sucessor da saga estrelada por Jennifer Lawrence. No entanto, assim como a busca por novos produtos de ‘Harry Potter’ ou ‘Star Wars’, essa tentativa foi infrutífera e a única produção de destaque que surgiu foi a mediana saga ‘Divergente’. Este primeiro filme, estrelado por Shailene Woodley, é o mais interessante de toda a saga, conseguindo reproduzir em audiovisual o ritmo e a intensidade do livro homônimo de Veronica Roth. Não é excepcional, tampouco tão marcante quanto ‘Jogos Vorazes’. No entanto, ainda assim dá para embarcar nessa diversão escapista.
Viajantes: Instinto e Desejo
Ainda que o cineasta Neil Burger aposte no lugar-comum na maioria de seus filmes, como em ‘Amigos para Sempre’ e ‘Divergente’, é inegável que o cineasta tenta ir além com ‘Viajantes: Instinto e Desejo’. Estrelado por nomes como Colin Farrell, Tye Sheridan e Lily-Rose Depp, o longa-metragem brinca com o sentimento de vazio do espaço para falar de astronautas, em uma longa missão, que vão transitam entre a paranóia e a loucura, sem saber o que é real ou não, num cenário desesperador. Ainda que tenha obviedade em seu âmago, com alguns personagens um tanto quanto rasos demais, ‘Viajantes: Instinto e Desejo’ sabe provocar e, quem sabe, te tirar da zona de conforto enquanto assiste ao filme sobre esses astronautas, quase todos adolescentes, perdendo o controle no meio do nada.
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A Origem do Medo
O impressionante filme de estreia do diretor Andrew Cumming é o que acontece quando você leva o thriller de terror e sobrevivência aos seus elementos mais básicos, em mais de um sentido. A Origem do Medo se passa na Idade da Pedra, 45 mil anos atrás, e segue um pequeno grupo de pessoas tentando construir um novo lar em um local desolado. No entanto, ao cair da escuridão, percebem que não estão sozinhos, e que nas sombras espreita um mal que busca consumi-los. O grande mérito do filme é criar uma atmosfera que nos conecta com nosso medo mais primitivo e natural: o medo de morrer a qualquer momento, pela fragilidade humana diante dos perigos do mundo. A escuridão e a incerteza são os grandes monstros aqui, algo que poucos filmes de terror conseguem transmitir com eficácia.
Contra o Mundo
Em Contra o Mundo (Boy Kills World), Bill Skarsgård (IT: A Coisa) é mais um protagonista um tanto perturbado. Aqui, ele jura vingança depois que sua família é assassinada por Hilda Van Der Koy (Famke Janssen), a matriarca perturbada que deixou o menino órfão, surdo e sem voz. Com toques de John Wick, o rapaz busca se tornar um instrumento de morte e promete causar um caos sangrento -- ideal para aquelas pessoas que adoram um filme sem muitos escrúpulos e um visual bonito de se ver. Não traz nada de muito novo ao gênero, mas pelo menos diverte.
Motel Destino
Amor entre um jovem que vive contra um sistema que o quer morto e uma mulher que resiste aos ataques do patriarcado contra sua própria vida.
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Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2 (Winnie the Pooh: Blood and Honey 2) é a improvável sequência do longa-metragem que colocou os personagens desse universo lúdico e infantil dentro de um mundo de violência e horror. Não espere aqui, porém, uma produção tão fraca quanto o filme anterior: com a boa bilheteria do primeiro capítulo, a produção teve mais dinheiro para investir e, com isso, Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2 consegue ser mais realista, violento e impressionante em comparação com o primeiro filme. As máscaras dos personagens dão bem mais medo -- e deixa de ser aquela galhofa completa. Ainda é difícil levar o filme totalmente a sério, principalmente com essa premissa bizarra de Pooh e seus amigos buscando vingança sanguinária, mas já dá para sentir mais medo e, principalmente, embarcar na onda de violência que o filme promove. Para se divertir com a galera.
