Trailer
Por que assistir a este filme?
Separe um lenço antes de assistir a este drama histórico que levou o Prêmio do Júri na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes. Dezessete anos depois de dirigir ‘Madame Satã’, Karim Ainuz volta ao Rio de Janeiro do meio do século XX, dessa vez contando a história de duas irmãs, Eurídice (Carol Duarte) e Guida (Julia Stockler), que são separadas por pais conservadores uma sem saber do paradeiro da outra. Enquanto elas tentam se reencontrar, precisam continuar com suas vidas lidando com o machismo e conservadorismo inerentes à sociedade brasileira. O ponto alto do filme é a emocionante atuação das jovens atrizes, assim como a trilha sonora original composta pelo alemão Benedikt Schiefer, a direção de arte atenciosa de Rodrigo Martirena e a fotografia da francesa Hélène Louvart (que, vale lembrar, assina o também elogiado ‘Lazzaro Felice’). Ainda que curta, destaca-se a incrível participação da dama do cinema brasileiro, Fernanda Montenegro. Por tudo isso, não é à toa que ‘A Vida Invisível’ foi escolhido para representar o Brasil no Oscar 2020.
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Sinopse do filme
Rio de Janeiro, década de 1940. Eurídice é uma jovem talentosa, mas bastante introvertida. Guida é sua irmã mais velha, e o oposto de seu temperamento em relação ao convívio social. Ambas vivem em um rígido regime patriarcal, o que faz com que trilhem caminhos distintos: Guida decide fugir de casa com o namorado, enquanto Eurídice se esforça para se tornar uma musicista, ao mesmo tempo em que precisa lidar com as responsabilidades da vida adulta e um casamento sem amor com Antenor.
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Onde assistir?
Do mesmo diretor
![Aeroporto Central](https://media.filmelier.com/images/filmes/thumb/zentralflughafen-thf90176.jpeg)
Aeroporto Central
Além de ter se consolidado no melodrama com filmes como ‘A Vida Invisível’ e ‘Céu de Suely’, o cineasta Karim Aïnouz também se arriscou em documentários como ‘Catedrais da Cultura’ e ‘Sertão de Acrílico Azul Piscina’ -- no entanto, sempre dividindo a direção com outros parceiros. Agora, porém, ele faz seu primeiro voo solo no gênero com ‘Aeroporto Central’, premiado no Festival de Berlim. Aqui, ele mantém seu estilo contemplativo e melodramático para falar sobre o aeroporto desativado de Berlim-Tempelhof, que hoje serve como ponto de encontro de alemães e de refugiados. É inegável a presença de um estilo próprio de Karim, que se vale de uma emoção embargada no retrato das pessoas que cruzem aquele ambiente cheio de histórias. Não tem a força de seus dramas, mas mostra, a partir dessa história curiosa, o olhar do premiado cineasta sobre acontecimentos cotidianos. Quem gosta do estilo dos filmes de Karim, sem dúvidas, vai encontrar aqui um acalento.
![Nardjes A.](https://media.filmelier.com/tit/LmoBZ4/thumb/nardjes-a_0lO8pVI.jpeg)
Nardjes A.
Dirigido pelo talentoso Karim Aïnouz (‘A Vida Invisível’), ‘Nardjes A.’ busca particularizar uma revolta popular, uma revolução, a partir do olhar dessa mulher-protagonista que dá título ao longa-metragem. No entanto, a sensação é que a ideia não evolui a partir daí. Ainda que o diretor tenha alguns recursos interessantes de edição no meio do caminho, a trama não evolui tanto e acaba patinando no meio de significados semelhantes. A personagem-entrevistada, enquanto isso, fica presa no meio daquela multidão em busca de um respiro, um escape, qualquer coisa. Mas não acontece. Alguns espectadores, sem dúvidas, vão achar o documentário repetitivo e um pouco cansativo. Mas, preste atenção: no âmago da questão, há o olhar sobre a luta individual e a importância de cada pessoa.
![O Céu de Suely](https://media.filmelier.com/tit/OMvBSN/thumb/suely-in-the-sky_gIVl-vQ.jpeg)
O Céu de Suely
Karim Aïnouz é, entre muitas coisas, um cineasta do drama brasileiro, o que em sua filmografia se torna muito mais do que um gênero, mas sim uma leitura cuidadosa e aprofundada sobre contexto social, regionalismo e cultura. Tais leituras pautam sua filmografia e criam um trabalho singular e pessoal que consegue se comunicar com qualquer um que enxergue a pluralidade econômica e social de nosso país. Um trabalho de encantadora sensibilidade, um drama contido e uma narrativa simples onde todo ato é um manifesto sócio-político que grita pelo reconhecimento do indivíduo. São pessoas marginalizadas pela condição social humilde, a quem não é reservado o direito de sonhar, fazer planos, e buscar um futuro melhor. Assim Suely é um corpo político em uma cabeça de sonhos, que deseja poder enxergar além do horizonte e sair de sua norma social. Um retrato sobretudo naturalista em todos seus pormenores, que exala Brasil e Nordeste em cenários tão verdadeiros que confundem a realidade e a ficção. É a beleza do mundano, é o Aviões do Forró tocando, um carro de som, o mototáxi ou a placa de despedida "Aqui começa a saudade de Iguatu".
![Motel Destino](https://media.filmelier.com/tit/XP1An1/thumb/motel-destino_IWF_fLA.jpeg)
Motel Destino
Em Motel Destino, exibido na competição do 77º Festival de Cannes, Karim Aïnouz volta a um cinema quente, suarento, vigoroso depois de Firebrand, uma produção de época inglesa estrelada por Alicia Vikander e Jude Law que disputou a Palma de Ouro no ano passado. Por isso, a expectativa era alta. Leia a crítica completa do filme Motel Destino.
Drama
![Todo Tempo que Temos](https://media.filmelier.com/tit/d8l7bw/thumb/we-live-in-time_4T10r3I.jpeg)
Todo Tempo que Temos
Após um encontro inusitado, uma talentosa chef de cozinha e um homem recém-divorciado se apaixonam e constroem o lar e a família que sempre sonharam, até que uma verdade dolorosa põe à prova essa história de amor.
![A Musa de Bonnard](https://media.filmelier.com/tit/vrEk27/thumb/bonnard-pierre-marthe_f0Pkq7s.jpeg)
A Musa de Bonnard
A Musa de Bonnard (Bonnard: Pierre & Marthe) - Dirigido pelo talentoso Martin Provost (conhecido por "Séraphine"), somos transportados para a intimidade do estúdio parisiense onde Pierre Bonnard e Marthe começam uma jornada de amor e arte. Este drama, aclamado no Festival de Cannes, desvela a relação complexa entre o renomado pintor e sua musa, destacando-se não apenas pelas performances autênticas de Macaigne e de France, mas também pela forma como captura a intersecção entre romance persistente e expressão artística. A narrativa, enriquecida por detalhes visuais encantadores e um profundo mergulho nos desafios e triunfos do casal, oferece um retrato comovente e educativo sobre a vida dos artistas no alvorecer da arte moderna.
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Camponeses
Camponeses (The Peasants) é um filme de animação dos mesmos diretores de Com Amor, Van Gogh (Loving Vincent), usando a mesma técnica inovadora, que pode ser descrita como "rotoscopia pintada a óleo". Baseado no romance premiado com o Nobel, Os Camponeses (1904), de Władysław Reymont, trata-se de uma história de desejo e vingança contada em quatro episódios, um para cada estação do ano. A trama, ambientada na Polônia no início do século XX, segue uma jovem camponesa que causa estragos ao casar-se com um homem mais velho e rico, cujo filho também a deseja, apesar de ser casado. É um relato poderoso e desolador, mas convencional, sobre violência e misoginia, um tanto ofuscado pela sua belíssima e prodigiosa execução visual.
![Suite Francesa](https://media.filmelier.com/tit/wYiygd/thumb/suite-francaise_zKDPaSk.jpeg)
Suite Francesa
No início da ocupação nazista na França floresce um romance entre uma camponesa e um soldado alemão. Baseado no Best-seller internacional de Irène Némirovsky. Com Michelle Williams (O Segredo de Brokeback Mountain). *7.0*IMDb
![La suprema](https://media.filmelier.com/tit/BlAcYh/thumb/la-suprema_ZrB_f9Q.jpeg)