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'45 do Segundo Tempo': memória, amizade e maturidade se unem em trama emocionante
Protagonizado por Tony Ramos, Ary França e Cássio Gabus Mendes, filme de Luiz Villaça fala sobre maturidade e vida aos "45 do segundo tempo"
Matheus Mans | 23/08/2022 às 16:53 - Atualizado em: 10/10/2022 às 17:30
Pedro (Tony Ramos) é um homem solitário. Vive sozinho com a cachorrinha Calabresa, comandando um restaurante a ponto de quebrar no Bixiga, tradicional bairro de São Paulo. Quando ele reencontra dois amigos do passado, um advogado (Cássio Gabus Mendes) e um padre (Ary França), dá a sensação de que as coisas podem melhorar. Mas não: Pedro se sente ainda mais só, já perto da terceira idade, e sem perspectivas. É aí que ele toma uma decisão radical de tirar a vida. Essa é a trama inicial de '45 do Segundo Tempo', filme disponível para alugar ou comprar nas plataformas de streaming.
Dirigido por Luiz Villaça ('De Onde Eu Te Vejo'), o longa-metragem mistura esses temas em uma trama bastante emocional, mas com sacadas bem-humoradas. Uma comédia dramática. Como definir o filme?
"Acho que fala sobre um reencontro de três amigos e que, a partir do momento que a personagem do Tony se revela, ele quebra o silêncio dos amigos. Homem fala pouco. E eles se expõem, fazendo uma viagem ao passado em busca da felicidade. É uma viagem ao passado para chegar no presente", resume o diretor Luiz Villaça em entrevista ao Filmelier.

Nessa mistura de tempos, Pedro, Ivan (Mendes) e Mariano (França) vão entendendo que as coisas não ficaram estáticas no passado. A felicidade não mora mais lá -- não dá para encontrar a felicidade em memórias, apenas conforto. E, com isso, vai trazendo reflexões.
"O filme propõe vários temas pertinentes ao que estamos vivendo. A dificuldade financeira, a relação com a fé, com a família, a homofobia. Tudo isso entra no filme, que é uma comédia, mas que não deixa de aprofundar o tema o tempo todo. Quem assistir, vai se divertir, se emocionar e sair do cinema pensando", diz o diretor.
Cássio e França aos '45 do Segundo Tempo'
França e Mendes, que fazem uma composição dos sonhos com Tony Ramos em cena, entraram na jogada de diferentes maneiras. O intérprete do padre Mariano, por exemplo, entrou no elenco "meio que sem querer".
"Foi o acaso que me levou ao filme", diz França. "Fui em uma reunião de atores, todos amigos do Villaça, e fomos ler para testar roteiro. E, aleatoriamente, li a parte do Mariano. E, rapaz, peguei o papel. Nem lembro o que fiz. Estava descompromissado. Isso é importante: que nos marcou [no filme] foi o não-esforço. Era o prazer de estar junto".
Cássio, enquanto isso, sabia um pouco de '45 do Segundo Tempo'. Amigo de Luiz, ele disse que queria entrar no filme de qualquer jeito. "Nem precisava ler o roteiro. O que ele pedir, eu faço. Mas acabei lendo o roteiro e, durante a leitura, vi que era uma joia, uma ternura. É um filme de reencontro, de identificação com os amigos lá de trás", conta o ator.
Hoje, ele e Ary celebram o longa -- e até se veem nele. "O filme fala sobre madurões, na nossa idade. Ninguém está representando nada que não seja. São passos nossos. Tem certa urgência. Não tem como escapar da situação que estamos realmente aos 45 do segundo tempo. Como vamos dar viabilidade aos sonhos?", questiona Ary França.
A resposta para essa pergunta pode ser, justamente, a amizade, o reencontro. Em '45 do Segundo Tempo', a vida de Pedro é transformada quando ele vê esses amigos do passado, da escola. De início, pode ser que não tenham nada em comum. Mas, aos poucos, vão reencontrando uma amizade perdida e que dá gosto viver, mesmo nas prorrogações.
"São personagens maduros, carregando vários problemas", diz Cássio. "Você tem que enxergar mais o que tem urgência para consertar ou até mesmo retomar certas coisas. Mas sempre rápido! Tá no fim, entrando nos descontos".
‘45 do Segundo Tempo’ está disponível para ou comprar ou alugar online. Clique aqui para encontrar mais informações e links para assistir online.

Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.

Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.
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