Cade aprova compra da Ingresso.com pelo UOL Cade aprova compra da Ingresso.com pelo UOL

Cade aprova compra da Ingresso.com pelo UOL

A empresa especializada na venda de ingressos pertence, até aqui, à americana Fandango

11 de janeiro de 2022 21:11

Anunciada no finalzinho de 2021, a compra da Ingresso.com pelo UOL recebeu o aval positivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, sem restrições. Agora, o Grupo UOL/PagSeguro poderá seguir com a aquisição da empresa mais importante na venda de tíquetes de cinema no Brasil, que pertence à Fandango desde 2015.

A aprovação do Cade, que analisa se esse tipo de negócio não trará danos ao livre mercado, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça, 11, e noticiada primeiro pelo Broadcast do Estadão. O valor do negócio não foi divulgado.

Fundada há mais de 20 anos, a Ingresso.com é a principal tiqueteira – que é o nome que esse tipo de empresa recebe – no mercado brasileiro. Antes da Fandango, que é uma gigante americana do mesmo setor e de propriedade dos grupos Comcast e AT&T, a empresa brasileira foi da B2W, também controladora das marcas Americanas, Shoptime e Submarino. A aquisição, realizada em 2015, custou na época R$ 280 milhões.

A Ingresso.com agora passa a ser do UOL (crédito: montagem / Filmelier)
A Ingresso.com agora passa a ser do UOL (crédito: montagem / Filmelier)

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“Com a Ingresso.com, vamos reforçar a nossa atuação no setor de entretenimento, oferecendo uma experiência completa de consumo de conteúdo, em conjunto com a venda online de ingressos, um segmento em que anteriormente não participávamos”, disse o CEO Paulo Samia, CEO do UOL Conteúdo e Serviços, em nota divulgada em dezembro.

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Além da venda das entradas para os filmes, a Ingresso.com também presta serviços de gestão de bilheterias e bombonieres, além de atuar com marketing digital e produção de conteúdo.

De acordo com o Brazil Journal, a Fandango buscava vender a operação brasileira desde meados do ano passado, reflexo da crise no mercado exibidor agravada pela longa pandemia da covid-19. Pelo mesmo motivo, em agosto de 2020, o grupo americano encerrou as atividades da versão disponível no resto da América Latina, incluindo no México.

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