Disney+: Brasil e Argentina terão as assinaturas mais baratas da América Latina

Nesta terça (3), foram finalmente divulgados o valor da assinatura do Disney+ no Brasil: R$ 27,90 na assinatura mensal, ou R$ 279,90 no plano anual. Junto, a Disney também divulgou os valores cobrados em outros nove países da América Latina – e, ao menos na conversão direta, argentinos e brasileiros serão aqueles que pagarão menos pela plataforma de streaming.

A conversão, vale lembrar, não considera o poder de compra de cada moeda em seu país, apenas a taxa de câmbio atual.

Na Argentina, a assinatura mensal sairá por AR$ 385, o equivalente a R$ 27,77 – quase o preço brasileiro. O valor, também na conversão direta, é substancialmente menor do que o Disney+ cobra nos EUA: US$ 6,99 (R$ 39,77, em valores atuais).

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Na Costa Rica, Equador e Panamá, países onde a mensalidade será em dólares, o preço é maior do que o nosso, mas ainda assim menor que o do Tio Sam: R$ 34,11 (ou US$ 5,99). Valor quase igual ao da Colômbia (R$ 35,22, ou CR$ 23.900).
A animação ‘Dois Irmãos’, da Pixar, será uma das atrações do Disney+ no Brasil (Foto: divulgação / Disney)
Outro país com cobrança em dólares na América Latina é o Uruguai, no qual os usuários terão que desembolsar US$ 7,49 (R$ 42,65) ao mês. O valor, convertido, é muito parecido com o de Perú (R$ 40,75) e México (R$ 42,79). O posto de Disney+ mais caro de nossa região fica com o Chile: CLP$ 6.500, ou R$ 48,54 ao mês. Em todos os países há desconto no plano anual – e, na pré-venda, outra redução de 15% para quem garantir o plano anual até o dia 16 de novembro. Vale lembrar, também, que o real é a moeda que mais perdeu valor frente ao dólar durante o ano de 2020, de acordo com levantamento publicado ema FGV no último mês e publicado pela BBC. A queda foi de 28%. O peso argentino foi a terceira com mais desvalorização no período, com 22,3% de queda, de acordo com o mesmo levantamento. Entre elas, ficou a lira turca. Tal desvalorização, inclusive, tem afetado os resultados da Netflix na América Latina.

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Renan Martins Frade

Jornalista especializado em cinema, TV, streaming e entretenimento. Foi por 11 anos editor do Judão e escreveu para veículos como UOL, Superinteressante e Mundo dos Super-Heróis. Também trabalhou com a comunicação corporativa da Netflix. Foi editor-chefe do Filmelier.

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Renan Martins Frade

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