É Tudo Verdade 2021 inicia edição online com 69 documentários gratuitos É Tudo Verdade 2021 inicia edição online com 69 documentários gratuitos

É Tudo Verdade 2021 inicia edição online com 69 documentários gratuitos

Novamente realizado on-line por conta da pandemia do novo coronavírus, É Tudo Verdade tem filmes sobre música, política e refugiados

Matheus Mans   |  
9 de abril de 2021 14:24
- Atualizado em 14 de abril de 2021 13:05

Foi dada largada ao festival de documentários É Tudo Verdade 2021, na noite desta quinta-feira, 8. Programado para acontecer até 18 de abril, a mostra será novamente online e gratuita, com acesso da programação em todo território nacional, por conta da pandemia de coronavírus.

Desta vez, o É Tudo Verdade chega com 69 documentários de 23 países. A programação em streaming de filmes, master classes e debates estará distribuída pelas plataformas Looke, Itaú Cultural, Sesc em Casa, Spcine Play e no YouTube do É Tudo Verdade, além de exibições especiais no Canal Brasil, novo parceiro do festival, ao lado de SESC, Spcine e Itaú.

Lembrando que cada filme tem um horário certo de exibição, que pode ser conferido diretamente pelo site oficial do festival de documentários.

“Apesar da crise e da pandemia, a produção cinematográfica no mundo e particularmente no Brasil vai muito bem e nos deu muito trabalho”, disse Amir Labaki, diretor-fundador do É Tudo Verdade. Segundo ele, quase não houve queda no número de produções inscritas para concorrer nas competições do festival, apesar da pandemia, em comparação com 2020. 

‘Dois Tempos’ fala sobre o musicista Yamandu Costa (Foto: Divulgação / É Tudo Verdade)

Os filmes vencedores dos prêmios dos júris nas Competições Brasileiras e Internacionais de Longas/Médias-Metragens e de curtas-metragens, como já é tradicional na história do festival, estarão automaticamente classificados para apreciação à disputa pelo Oscar do ano que vem. A cerimônia de premiação acontecerá às 17h do dia 18, no canal do YouTube.

Filmes do É Tudo Verdade

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Na abertura do festival, em 8 de abril, o aclamado ‘Fuga’, dirigido por Jonas Poher Rasmussen, vencedor do prêmio de Melhor Documentário no Festival de Sundance 2021. No encerramento, ‘A Última Floresta’, dirigido por Luiz Bolognesi (de ‘Ex-Pajé’). Aqui, vemos o xamã Davi Kopenawa Yanomami tenta manter vivos os espíritos da floresta e suas tradições.

Além disso, haverá uma mostra em homenagem ao cineasta Ruy Guerra, com os filmes ‘Os Comprometidos’, ‘O Homem que Matou John Wayne‘ e ‘Mueda: Memória e Massacre’. Há, também, uma mostra especial sobre filmes que falam sobre a trajetória de Caetano Veloso, como ‘Canções do Exílio’, ‘Narciso em Férias‘, ‘Doces Bárbaros’ e ‘Coração Vagabundo’.

'Alvorada', com a intimidade de Dilma Rousseff durante o período na presidência, é um dos destaques do festival (Foto: divulgação / Vitrine Filmes)
‘Alvorada’, com a intimidade de Dilma Rousseff durante o período na presidência, é um dos destaques do festival (Foto: divulgação / Vitrine Filmes)

Há, também, os destaques dentre os filmes em competição. Na mostra nacional, ‘Alvorada’, de Anna Muylaert e Lô Politi, mostra a intimidade da presidente Dilma Rousseff, primeira e única mulher a governar o Brasil, durante o desenrolar dramático do impeachment que a tirou do poder. Já ‘Máquina do Desejo’ fala, de maneira experimental, sobre o Teatro Oficina.

Na mostra de filmes internacionais, destaque para ‘MLK/FBI’, filme já exibido no Festival de Toronto, que fala sobre a extensão da vigilância e da intimidação do FBI ao reverendo Martin Luther King. Enquanto isso, ‘História de um Olhar’, indicado ao César de Melhor Documentário, fala sobre o premiado fotógrafo Gilles Caron, que desapareceu aos 30 anos.

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