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“O público merece ver o filme na telona”, diz diretor de ‘Eduardo e Mônica’
Ao lado dos atores Alice Braga e Gabriel Leone, o cineasta justificou a insistência em lançar 'Eduardo e Mônica' diretamente nos cinemas
Matheus Mans | 05/12/2020 às 17:52 - Atualizado em: 05/12/2020 às 17:52
Após adiamento por conta da pandemia do novo coronavírus, ‘Eduardo e Mônica’ ganhou detalhes neste sábado, 5, durante painel da CCXP. Questionado sobre a demora para chegar às salas de cinema, o cineasta e roteirista René Sampaio (‘Faroeste Caboclo') disse que não pensa em lançar o longa-metragem sobre a canção de Renato Russo em streaming
“A gente fez o filme pensando em ir para os cinemas. Queremos lançar nos cinemas. É um filme-evento, para levar a família, para celebrar em conjunto e ter uma catarse coletiva”, disse René Sampaio sobre o longa inspirado na música homônima. “Acho que o público merece ver o filme na telona. Tivemos propostas quase irrecusáveis pra vender ao streaming”.

Alice Braga (‘Os Novos Mutantes’) fez coro à decisão do cineasta. “Vai ser um filme bom para o coração das pessoas depois da pandemia, falar de amor neste momento”, concordou a atriz, que interpreta Mônica no longa-metragem inspirado na canção de Renato Russo. No entanto, por enquanto, ainda não há uma data definida para lançamento do filme.
Sobre 'Eduardo e Mônica'
Como esperado, ‘Eduardo & Mônica’ conta a história de um casal aparentemente desencaixado. No primeiro encontro, ele sugeriu ir em uma lanchonete. Ela, ver um filme do Godard. Ele tinha 16. Ela era de leão. E, apesar de tudo apontar ao contrário, os dois acabaram se encontrando nas diferenças e criando uma vida juntos, como cantava Renato Russo.
“Sou muito fã de Legião Urbana. Era muito moleque quando o Renato morreu. Renato era um dos meus poetas favoritos”, diz Gabriel Leone (‘Minha Fama de Mau’), intérprete do Eduardo. “É um privilégio interpretar um personagem que saiu da cabeça, do coração do Renato. Ver essa música filmada e vivida nos cinemas tinha que ser em grande estilo”.
Alice Braga, enquanto isso, ressaltou a diferença do longa-metragem em relação aos dramas mais densos que está acostumada. “O René queria me tirar desse lugar do drama para uma coisa mais solar, mais viva, mais dinâmica”, disse ela. “A gente mostra como um complementa o outro, como a diferença entre eles os potencializa. O filme chega em um momento que as pessoas precisam desse encontro, dessas diferenças”.
Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.
Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.
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