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Filmes de Mazzaropi chegam ao streaming em novembro

Amácio Mazzaropi é um dos nomes mais conhecidos da comédia brasileira. Ele estrelou mais de 30 filmes e foi o único artista que ficou milionário fazendo longas no Brasil. Se você não conhece a obra do ator, poderá entender o motivo do sucesso de Mazzaropi em novembro. De acordo com o Estadão, grande parte das produções do humorista vão entrar em plataformas de streaming.

‘Chofer de Praça’, ‘Jeca Tatu’, ‘O Vendedor de Linguiça’, ‘O Jeca e a Freira’, ‘No Paraíso das Solteironas’, ‘A Banda das Velhas Virgens’ estarão disponíveis no catálogo de Amazon Prime Video, Looke, NOW e Vivo Play. Os filmes do comediante contam com grande atores da TV nacional que começaram a carreira com essas comédias.

Mazzaropi do filme ‘Chofer de Praça’ (Foto: Reprodução/Pan Filmes)
Geny Prado, companheira de produções de Mazzaropi, Tarcísio Meira, Zilda Cardoso, Maria Helena Dias, Roberto Pirillo, Yara Lins são alguns nomes que poderão ser vistos online no mês que vem. Amácio Mazzaropi começou sua carreira aos 16 anos com uma trupe de circo, anos depois juntou sua própria companhia. O ator passou pelo rádio, televisão e se consolidou no cinema.

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O artista faleceu em 1981 com 69 anos, mas seu nome jamais será esquecido, ele é considerado o maior humorista do cinema brasileiro. Para conhecer mais sobre a filmografia de Mazzaropi, veja abaixo as produções que entraram no streaming a partir de 4 de novembro:
  • ‘Chofer de Praça’ (1958) : Para ajudar o filho a concluir os estudos de medicina, um homem consegue um emprego de taxista num calhambeque caindo aos pedaços. Apesar do esforço, ele causa vergonha por suas barbeiragens no trânsito.
  • ‘Jeca Tatu’ (1959) : Jeca Tatu é um caipira preguiçoso e simplório que vive em uma cidade do interior de São Paulo com sua família. Ele briga constantemente com um latifundiário italiano que quer se casar com sua filha.
  • ‘O Vendedor de Linguiça’ (1962) : Um humilde vendedor de linguiças faz de tudo pra conquistar sua freguesia. Ele se envolve em inúmeros incidentes com a família, vizinhos, polícia e cachorros, que adoram roubar sua mercadoria.
  • ‘Casinha Pequenina’ (1963): Chico é um colono que tenta proteger os escravos maltratados por seu patrão, Coronel Pedro. Para isso, conta com a ajuda do filho mais velho do escravocrata, defensor de um tratamento mais humano para os trabalhadores.
  • ‘Meu Japão Brasileiro’ (1965): Fofuca é um caipira agricultor que enfrenta a exploração de um empresário em uma comunidade nipo-brasileira. O caipira se junta aos imigrantes japoneses, que fundam uma cooperativa onde lutam por seus direitos.
  • ‘O Jeca e a Freira’ (1967): No século 19, em um lugar do interior do Brasil, um fazendeiro se responsabiliza pela educação da filha de um de seus colonos. Anos depois, a moça retorna do colégio acompanhada de uma freira e o fazendeiro faz de tudo para que ela não reconheça seus pais.
  • ‘No Paraíso das Solteironas’ (1969): O caipira J.K. se aborrece e larga o seu emprego em uma fazenda, quando seu patrão envia sua vaca de estimação para um abatedouro na cidade. Em busca do animal, J.K. vai para a cidade e, lá, é assediado por várias mulheres solteiras. Sem segundas intenções, o caipira se envolve em confusão.
  • ‘Uma Pistola para Djeca’ (1969): Gumercindo é um homem simples que vê a filha engravidar do filho de seu patrão. Decidido a exigir que seu neto tenha um pai, ele se une a vizinhos para buscar justiça a sua maneira.
  • O Grande Xerife’ (1972): Inácio Pororóca trabalha em uma agência de correios de uma cidadezinha. Um dia, envolve-se com uma quadrilha e quando os criminosos matam o delegado, o carteiro é nomeado o novo xerife da região.
  • ‘Um Caipira em Bariloche’ (1973): Polidoro é um fazendeiro ingênuo. Convencido pela sua filha e genro, ele vende sua fazenda para Agenor, um vigarista e amigo de seu genro. Por meio de uma cilada, Polidoro viaja para Bariloche enquanto sua fazenda é vendida ilicitamente a terceiros. Quando Polidoro retorna de sua viagem, ele desmascara o genro e cria muitas intrigas.

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Raíssa Basílio

Jornalista de cultura e entretenimento. Já passou pelo Papelpop, UOL e Revista Claudia escrevendo sobre beleza, moda, cinema, música e TV, e também trabalhou com produção na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Foi redatora do Filmelier.

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