Mercado de streaming

Globoplay já está disponível nos EUA

Desde ontem, dia 19 de janeiro, o Globoplay já está disponível para o público que visita ou vive nos Estados Unidos. O valor da assinatura é de US$ 13,99 (cerca de R$ 59 – no Brasil a mensalidade é de R$ 21,90) e o catálogo traz cerca de 500 títulos para assistir on demand, além do conteúdo do canal internacional da Globo.

Lançado por aqui em 2015, o serviço de streaming por assinatura já tem 22 milhões de usuários por mês – entre assinantes e aqueles com acesso ao conteúdo gratuito dentro da platafoma (o que inclui o sinal ao vivo da Rede Globo).

A empresa afirma que, com o lançamento internacional, usuários do Globoplay nos EUA agora podem assistir a conteúdos originais como a série ‘Ilha de Ferro’, ‘Hebe’, ‘Aruanas’ e outras. Também estão disponíveis as novas da Globo aberta, incluindo aquelas que estão no ar no momento – ‘Amor de Mãe’, ‘Bom Sucesso’ e ‘Éramos Seis’ -, além dos programas jornalísticos, de entretenimento, etc.

Cauã Reymond em ‘Ilha de Ferro’, série original do Globoplay (Crédito: Globo/João Miguel Junior)
Inicialmente são dois os grandes mercados para o Globoplay nos Estados Unidos: brasileiros em visita ao Brasil, que poderão continuar assistindo à plataforma enquanto estiverem em trânsito (o que, até domingo, não era possível); e imigrantes do nosso país que vivem por lá e pretendem continuar conectados com o Brasil, seja por meio do jornalismo ou do entretenimento.

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Para esse último caso a plataforma também traz em seu catálogo o ‘Globo Notícias Américas’, voltado à comunidade brasileira no restante das Américas. Números mais recentes do Ministério das Relações Exteriores, divulgados em 2019, indicam que cerca de 1,4 milhão de brasileiros vivem nos Estados Unidos, a maior parte em Miami. Resta saber, no futuro, se o Globoplay terá a capacidade de romper a barreira da comunidade brasileira nos EUA e se expandir para outros perfis demográficos.
Renan Martins Frade

Jornalista especializado em cinema, TV, streaming e entretenimento. Foi por 11 anos editor do Judão e escreveu para veículos como UOL, Superinteressante e Mundo dos Super-Heróis. Também trabalhou com a comunicação corporativa da Netflix. Foi editor-chefe do Filmelier.

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Renan Martins Frade

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