A Netflix começou a testar o seu primeiro canal linear na França, de acordo com informações do The Verge. Chamado de Direct, a novidade começou a funcionar já na última quinta-feira, 5, como um canal pago com programação diária pré-definida, na contramão do streaming tradicional.
Em uma postagem no blog da empresa na França, há explicações mais detalhadas sobre o Direct. De acordo com o serviço de streaming, o canal exibe apenas programas de TV e filmes da França, dos EUA e de outras regiões. Todos são selecionados na biblioteca de conteúdo da Netflix França.
Ou seja: é uma forma de entregar aos assinantes o mesmo conteúdo não-linear, disponível por meio do catálogo tradicional do serviço de streaming. Na França, assinantes já podem assistir conteúdo do catálogo do streaming de maneira linear, com programação definida (Crédito: Divulgação/Netflix)
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A explicação para esse novo serviço estaria no alto consumo de canais lineares na França. “Se você está sem inspiração ou usando a Netflix pela primeira vez, pode se deixar levar sem ter que escolher um título específico e se surpreender com a diversidade do catálogo”, explicou a Netflix. Além disso, complementou que “muitos espectadores gostam da ideia de uma programação que não exija que eles escolham o que irão assistir”, afirmou a empresa na postagem. “Se você estiver sem inspiração ou experimentando a Netflix pela primeira vez, é possível se deixar guiar”.
Mudanças na Netflix
Apesar de ser uma novidade o tal canal linear, esta não é a primeira vez que a Netflix traz funcionalidades ligadas ao conteúdo “aleatório”. Recentemente, a empresa anunciou que está testando a função de reprodução aleatória. Basta clicar no botão e assistir uma sugestão. Isso tudo faz parte de um novo plano da gigante do streaming para ajudar novos usuários a descobrirem seus conteúdos. Afinal, a empresa deixou de oferecer o período de gratuidade e começou a pensar em alternativas. Além do conteúdo aleatório, há uma página de filmes disponíveis de graça.
Jornalista especializado em cultura e tecnologia, com seis anos de experiência. Já passou pelo Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites, sempre falando de cinema, inovação e tecnologia. Hoje, é editor do Filmelier.