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Você é daqueles que “empresta” a sua assinatura da Netflix para amigos e parentes que não moram com você? Ou ainda utiliza a senha do namorado, namorada e afins? Pois trago notícias nada animadoras: a gigante do streaming vai testar, aqui na América Latina, uma cobrança adicional para quem compartilha senhas da plataforma.
Agora, de acordo com post no blog da própria empresa, a ideia é que, em vez de bloquear o compartilhamento, ele seja permitido a partir da cobrança de uma taxa extra. Dessa forma, será possível dividir a conta de forma mais segura, que, além de perfis separados, terá também usuário e senhas diferentes – o que garante mais segurança. O teste da novidade será feito, inicialmente, nas “próximas semanas” em Chile, Costa Rica e Peru.
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“Sempre facilitamos para as pessoas que moram juntas compartilhar sua conta Netflix, com recursos como perfis separados e várias transmissões em nossos planos Padrão e Premium”, explica Chengyi Long, diretor de inovação de produto, no post. “Embora tenham sido muito populares, eles também criaram alguma confusão sobre quando e como a Netflix pode ser compartilhada. Como resultado, as contas estão sendo compartilhadas entre as famílias – impactando nossa capacidade de investir em ótimas novas TVs e filmes para nossos membros.” O valor a mais para ter esses “membros extras” na conta varia de país a país onde a iniciativa será testada. No Chile, por exemplo, custará 2.380 pesos chilenos (R$ 15,19, na cotação atual); no Peru será 7,90 pesos peruanos (R$ 10,81); enquanto que na Costa Rica sairá por 2,99 dólares americanos (R$ 15,27). Em todos os casos, equivale a cerca de 23% da assinatura padrão.
Se a mesma lógica fosse adotada no Brasil, onde o plano padrão da plataforma está em R$ 39,90, o custo extra poderá ser algo na casa dos R$ 9.
Compartilhando a Netflix após o fim da relação
Além disso, uma outra novidade muito aguardada que foi anunciada é que, finalmente, perfis da Netflix poderão ser “desmembrados” em novas contas ou em “membros extras” dentro da nova lógica de compartilhamento de senhas. Isso é particularmente útil em casos como uma separação ou quando alguém sai da casa dos pais, por exemplo. Até hoje, é necessário decidir quem vai continuar com a conta antiga – e quem teria que criar uma do zero, sem as informações do que foi assistido e, principalmente, a “Minha Lista” e as sugestões do algoritmo. Agora, é simples: você saiu da casa dos seus pais? Será possível ter uma conta extra dentro da Netflix deles. Separou? Você ou seu/sua ex poderão desmembrar o perfil em uma nova assinatura. A novidade faz parte do mesmo teste da cobrança extra – e, se der certo, deve ser adotada em outros países de forma progressiva.