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"A série é um outro nível", diz Pedro Pascal sobre 'The Last of Us'
Ator, conhecido por seu papel em 'The Mandalorian', veio ao Brasil para participar da CCXP22
Matheus Mans | 04/12/2022 às 00:41 - Atualizado em: 08/12/2022 às 18:38
Pode ser estrelada por qualquer ator, comandada por qualquer diretor: uma adaptação de um videogame para as telas causa preocupação. A pergunta sempre surge: será que vai ser tão bom quanto o jogo? É algo que foge sentido, já que são mídias diferentes, mas fãs se questionam e não há o que fazer. Pedro Pascal, em coletiva de imprensa com a presença do Filmelier, tratou de tranquilizar os fãs de 'The Last of Us', série que estreia em janeiro de 2023 na HBO.
Em essência, 'The Last of Us' é um drama apocalíptico de sobrevivência em que um homem e uma menina tentam escapar de um planeta em seus últimos suspiros. Um fungo ataca tudo e todos, enquanto uma espécie de zumbi ataca aqueles que tentam escapar. Na série, Pedro Pascal ('The Mandalorian') e Bella Ramsey ('Game of Thrones') são os protagonistas, enquanto Craig Mazin e Neil Druckmann assinam a produção e a criação dessa nova adaptação.
“Craig estava nervoso que a gente visse muito do jogo, jogasse muito. Foram várias peças de quebra-cabeça que fomos colocando em ordem”, diz o astro, em alta por conta de seu papel na série de 'Star Wars'. “Mas [a série] vem em um outro nível. Vem de uma experiência imersiva e os criadores realmente amam o jogo. Eles fizeram isso pra vocês”.

- Leia também: “Do Brasil, só vieram coisas boas”, diz ator de ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder’
Aliás, há outros pontos que podem tranquilizar os fãs do jogo. 'The Last of Us' é, facilmente, uma das obras mais fáceis de adaptar. O game é cinematográfico por natureza, com uma história muito bem definida, com objetivos tensos e dramáticos, além de personagens que vão encantando pelo caminho. Qualquer pessoa que joga o game, seja em um computador ou em um console de videogame, consegue perceber esse caráter cinematográfico. Ela vem "pronta".
“O maior desafio foi considerar a imersão do jogo enquanto a série é uma experiência passiva. Quais partes do jogo são facilmente traduzidas pro drama? As últimas adaptações de jogos sofreram depois que tentaram replicar a experiência de jogar. Não fizemos isso”, explica Craig Mazin, criador da série, ao ser questionado sobre esse desafio.
'The Last of Us' e o desafio do "fandom"
Pedro Pascal e Bella, aliás, sabem muito bem o que é lidar com fãs raivosos, que sentem que estão controlando toda a história das franquias que mais amam – ambos estiveram em 'Game of Thrones' e ele lida com os complicados fãs de 'Star Wars'. Bella, mesmo jovem, já conta com experiência para lidar com isso. “Não estou preocupada”, diz a britânica, serena, ao ser questionada sobre a recepção da série. “Vai ser ótimo. E se as pessoas não gostarem, não gostaram”.
É uma mentalidade que parece estar ganhando força em Hollywood depois das polêmicas envolvendo 'Star Wars: Os Últimos Jedi' e, posteriormente, com 'Star Wars: A Ascensão Skywalker'. A Lucasfilm ouviu parte dos comentários raivosos envolvendo o primeiro filme, resolver fazer mudanças e ficou perdida. 'The Last of Us' não deve ser assim.
Quem coloca um ponto final nessa discussão toda, mostrando tranquilidade com a produção, é o outro criador da série, Neil Druckmann. “As pessoas se perguntam: ‘qual motivo para adaptarmos esses jogos? Eles já são tão bons!’”, diz, sobre o que ouve por aí. “Parece que a gente só tem a perder. Mas muitas pessoas não jogam e não vão experienciar a história. A maior esperança é que alguém assista a série e se surpreenda que é baseada em um game”.

Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.

Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.
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