Mercado de streaming

Com TV+, divisão de serviços da Apple bate recorde

O champagne estourou em Cupertino, Califórnia, nesta quarta (27). É que na noite de ontem, a Apple divulgou o seu mais recente balanço financeiro, relativo ao último trimestre de 2020 – e os resultados foram ótimos. A empresa fundada por Steve Jobs alcançou uma receita recorde em sua divisão de produtos, que inclui o TV+, chegando à marca de US$ 15,8 bilhões.

O crescimento em relação ao mesmo período de 2019 foi de 24%. Na época, a receita foi de US$ 12,7 bilhões.

Os serviços têm sido o grande foco da Empresa da Maçã nos últimos anos, englobando os principais serviços por assinatura da empresa. Além do TV+, a divisão engloba o Apple Music, iCloud, softwares, os filmes para alugar do iTunes/Apple TV e o recém-lançado Fitness+, esse último ainda indisponível no Brasil.

TV LG com o app Apple TV: ampliando o leque de dispositivos com a Maçã (crédito: divulgação/LG)
Para ampliar a distribuição desses produtos, a empresa do CEO Tim Cook levou o app Apple TV para outros dispositivos, como as TVs Samsung e os gadgets Roku, além de dar um ano grátis de TV+ para quem compra novos produtos da marca. Isso, claro, além da aposta em conteúdo original – que, ainda que pequena, já é uma biblioteca com produções como ‘The Morning Show’ e ‘Greyhound: Na Mira do Inimigo‘.

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O balanço da Apple não trouxe o número consolidado de assinantes desses serviços, ou do TV+. Porém, de acordo com o Statista, a plataforma de video on demand por assinatura teria 40 milhões de assinaturas nos EUA. Ainda assim, a divisão ainda não faz sombra ao principal produto da Apple: o iPhone. A linha de smartphones, que teve novos modelos no final do ano passado, representou uma receita de US$ 65,6 bilhões. Essas, hoje, são as maiores divisões da empresa californiana. No geral, a Apple fechou o trimestre com vendas de US$ 111,4 bilhões, número que representa um recorde de faturamento.

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Renan Martins Frade

Jornalista especializado em cinema, TV, streaming e entretenimento. Foi por 11 anos editor do Judão e escreveu para veículos como UOL, Superinteressante e Mundo dos Super-Heróis. Também trabalhou com a comunicação corporativa da Netflix. Foi editor-chefe do Filmelier.

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Renan Martins Frade

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