Trailer
Por que assistir a este filme?
Este filme de terror usa como ponto de partida algo muito real: o preconceito étnico. Dessa forma, ‘Corra!’ funciona como uma declaração contra o racismo, além de aproximar a sua temática do nosso dia a dia. Direção, roteiro e atuações são os destaques do longa, que foi muito elogiado pela crítica.

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As nossas sugestões
Quando vai visitar a casa da família de sua namorada branca, Chris, um jovem afro-americano, é envolvido na mais sinistra trama. Uma série de descobertas cada vez mais perturbadoras o leva a uma verdade que ele jamais imaginou.
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Nós
Após o sucesso do suspense psicológico de ‘Corra!', que de um Oscar para Jordan Peele na categoria de roteiro original, ‘Nós’ surge imerso em um terror cheio de mensagens ocultas e muita carga simbólica. Dessa forma, o filme convida o público a questionar a si mesmo, a dualidade do ser humano e a capacidade que temos de fazer o bem e o mal, e como isso se relaciona tanto com a opressão do sistema. Isso tudo coroado com a presença da atriz Lupita Nyong'o, que venceu o Oscar por ’12 Anos de Escravidão’.

Não! Não Olhe!
Com seu terceiro longa-metragem, o diretor Jordan Peele ('Corra!', 'Nós') entrega não apenas uma produção que funciona como um perfeito e espetacular entretenimento cinematográfico, mas também como comentário social. Em 'Não! Não Olhe!' seguimos dois irmãos (Daniel Kaluuya e Keke Palmer) que administram um rancho no qual treinam cavalos para filmes. Eles descobrem que algo está acontecendo no remoto riacho da Califórnia onde moram e suspeitam que um OVNI está assombrando a área, roubando os cavalos. É melhor não entrar em muitos detalhes, pois se Peele nos convida a refletir sobre racismo casual e desigualdade econômica em 'Corra!' e 'Nós', aqui confronta a nossa relação com a violência audiovisual. Mas mesmo se você deixar de lado esse aspecto, 'Não! Não Olhe!' é um excelente filme de terror que irá mantê-lo grudado na tela. Leia a crítica completa clicando aqui.
Terror

Skinamarink: Canção de Ninar
Dois irmãos acordam durante a noite e descobrem que todas as portas e janelas dentro de sua casa desapareceram. Com medo e sem saber o que fazer, eles reproduzem antigas fitas de vídeo de desenhos animados para distrair-se. No entanto, eventos estranhos começam a acontecer na casa, e eles percebem que algo está cuidando deles.

Medusa
Filme brasileiro que levou o San Sebastián International Film Festival em 2021, ‘Medusa’ é um filme que reflete com poesia, crueza e exatidão sobre os tempos obscuros que o Brasil viveu no final dos anos 2010 e começo dos anos 2020. A história, afinal, reflete sobre a influência cristã na sociedade brasileira ao acompanhar a jornada de Mariana, uma jovem que faz de tudo para se manter nos padrões dessa sociedade cristã – inclusive forçando outras pessoas a seguirem esses padrões, forçando com uma espécie de gangue ao melhor estilo ‘Laranja Mecânica’. Com toques de horror, a cineasta Anita Rocha da Silveira olha com preocupação para essa influência religiosa no Brasil, mas sempre apontando como isso acaba sendo uma construção artificial e que atinge todas as pessoas.

Descida ao Inferno
'Descida ao Inferno' é baseado no curta-metragem 'The Ten Steps' dirigido pelo próprio diretor do filme, Brendan Muldowney, em 2004, que foi amplamente reconhecido pela crítica e premiado no Festival de Sitges no mesmo ano. A história é sobre uma mulher que deve descobrir a verdade por trás de sua casa depois que sua filha desaparece nas mãos de uma entidade maligna. É um filme que explora o sobrenatural, mas a partir de uma perspectiva da cultura pagã. Além disso, a atriz Elisha Cuthbert retorna ao gênero pela primeira vez desde sua participação no remake de 'A Casa de Cera' em 2005.

13 Exorcismos
Filmes de exorcismos, com exceção de alguns clássicos do gênero, como ‘O Exorcista’ e ‘O Exorcismo de Emily Rose’, são majoritariamente panfletos religiosos. Afinal, colocam representantes da Igreja (padres, geralmente) como salvadores de possuídos -- deixando de lado outras soluções e outras possibilidades para aquilo acontecer. ‘13 Exorcismos’ começa exatamente assim: a jovem Laura (María Romanillos) brinca com o que não deve e, depois, começa a apresentar os primeiros sintomas de estar possuída. Vê assombrações, escuta vozes. Até o fim do segundo ato, o diretor Jacobo Martínez (‘Grande Hotel’) insere elementos que nos fazem pensar que o longa espanhol vai seguir por outros caminhos. Ao invés de trazer elementos apenas de possessão, o roteiro conta com acontecimentos que provocam o público a pensar que Laura tem, na verdade, algum tipo de condição psicológica grave. Ela não toma remédios, tem familiares também com questões e tem sintomas claros de esquizofrenia. O filme, assim, parece que vai seguir por um caminho de problematizar o exorcismo, apontando para casos em que, ao invés de tratar como uma questão médica e psicológica, familiares e Igreja veem tudo como obra do demônio. Seria uma sacada genial. Mas não: ‘13 Exorcismos’, de uma hora pra outra, desiste dessa ideia e parte de novo para o terrorzão. Há algumas coisas que funcionam aqui e ali, como o design de som e a atuação da jovem María Romanillos (‘Consequências’), mas para por aí: o filme é um terror banal, sem nada de novo, para levar alguns sustos e se divertir com os amigos.
