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Por que assistir a este filme?
Do diretor Andrew Dominik (‘This Much I Know to Be Trueu’), ‘Blonde’ não é exatamente uma cinebiografia da lendária Marilyn Monroe, mas sim uma ficção biográfica baseada no romance de mesmo nome, de Joyce Carol Oates. Como tal, tanto no romance quanto nesta adaptação cinematográfica, há uma considerável “licença poética" com os fatos. No entanto, o romance tentou pintar um retrato psicológico da ex-Norma Jeane Baker, retratando (com pinceladas grossas) os principais aspectos que marcaram sua vida difícil e o preço doloroso que ela pagou por se tornar talvez a maior celebridade do século XX. No entanto, é preciso alertar: apesar de uma atuação verdadeiramente magistral de Ana de Armas, além de uma bela trilha sonora composta por Nick Cave e Warren Ellis, o filme de Dominik cai descaradamente na exploração de sua protagonista, exaltando seu sofrimento e falhando em representar outros aspectos de sua vida. Pode funcionar como um ponto de entrada para o mito de Marilyn Monroe (mas definitivamente existem outros melhores). Leia mais sobre isso em nossa análise. Ou clique aqui para saber o que é verdade ou mentira no filme.

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As nossas sugestões
Esta cinebiografia fictícia reimagina a conturbada vida privada da lendária Marilyn Monroe e discute o preço que a atriz pagou pela fama.
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Do mesmo diretor

This Much I Know to Be True
Dirigido por Andrew Dominik ('O Assassínio de Jesse James pelo Covarde Robert Ford'), este documentário é um complemento à sua produção anterior, 'Nick Cave and the Bad Seeds: De Novo, mas com Sentimento' e, portanto, uma peça essencial para os fãs do músico. A narrativa de 'This Much I Know to be True' explora a amizade entre Cave e o seu colaborador Warren Ellis enquanto preparam o primeiro show dos álbuns ‘Ghosteen’ e ‘Carnage’ na primavera de 2021, depois de uma longa temporada em que os músicos passaram muito tempo longe dos palcos e do seu público devido à pandemia. A direção e a música são sublimes, mas o que realmente é poderoso neste documentário é a emoção do músico, as lições que compartilham e o otimismo geral da produção.
Drama

Cassandro
Interessante cinebiografia estrelada por Gael García Bernal, Cassandro acompanha a jornada de Saúl Armendáriz e seu personagem excêntrico Cassandro, lutador amador gay de El Paso que ascendeu ao estrelato internacional. Dirigido por Roger Ross Williams, vencedor do Oscar pelo documentário Life, Animated, o longa-metragem traz não apenas a história de Saúl com a Luta Livre, mas também ele se compreendendo como uma pessoa LGBTQIA+ e encontrando forças para superar diversos desafios que existem nesse mundo.

Nosso Sonho
Claudinho e Buchecha é frequentemente reconhecida, e com razão, como um dos pilares da música popular brasileira atual – com base no funk melódico, no embalo do sucesso absoluto do Furacão 2000. No entanto, mais do que uma história de sucesso, há uma tragédia que envolve a jornada da dupla: a morte de Claudinho em um acidente de trânsito no início dos anos 2000. E é justamente essa história de sucesso, mas com esse ponto tão trágico, que é contada no drama biográfico Nosso Sonho. Com atuações marcantes (pra não dizer históricas) de Lucas Penteado e Juan Paiva, o longa-metragem segue todos os padrões do gênero das biografias, mas acerta ao rechear a história com momentos fortes de emoção, fazendo com que o público viaje no tempo com Só Love ou Quero te Encontrar.

Destinos Opostos
Um milionário precisa voltar às origens no Pantanal após a morte de seu pai. Ao retornar à fazenda onde cresceu, terá que tomar decisões que o colocarão frente a frente com memórias e sentimentos capazes de mudar tudo em que acredita.

When You Finish Saving the World
Estreia do astro Jesse Eisenberg na direção de longas, além de assinar o roteiro, When You Finish Saving the World traz toda a essência de Lady Bird, filme indicado ao Oscar de Greta Gerwig: um adolescente (Finn Wolfhard) se sente perdido na vida, enquanto faz apresentações musicais na internet sobre assuntos de sua idade, enquanto a mãe (Julianne Moore), a diretora de um centro de acolhimento de mulheres vítimas de abuso, não o vê como uma pessoa engajada. É aí que o mundo dos dois entra em colisão: o menino começa a tentar se politizar, não só para impressionar a mãe, mas para atrair a atenção de uma garota (Alisha Boe) na escola; enquanto a personagem de Moore começa a tratar um dos garotos no centro de acolhimento, filho de uma vítima, como se fosse seu próprio filho. É um drama doloroso e que, apesar de algumas facilitações e de uma irritação natural que surge com personagens insuportáveis (o que esperar de Eisenberg, não é mesmo?), tem uma alma e um coração para falar sobre a complexidade das relações entre mães e filhos.
