Trailer
Por que assistir a este filme?
Para começar a falar sobre Não Espere Muito do Fim do Mundo (Do Not Expect Too Much From The End Of The World), vale dizer uma coisa: se algo merece aplausos de John Waters (Pink Flamingos), pode ter certeza que será uma loucura. Dirigido pelo provocador cineasta romeno Radu Jude (Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental), a história segue uma assistente de produção (Ilinca Manolache) atarefada e mal paga, que deve filmar um vídeo de segurança para uma companhia multinacional. No entanto, uma declaração no vídeo desencadeia uma polêmica que se transforma em uma espiral de caos. Filmada em estilo de falso documentário, o filme é uma crítica feroz, intrigante e hilariamente ácida à sociedade moderna, seus vícios, seu cinismo e suas contradições. Com participações de Nina Hoss (Tár) e Uwe Boll, considerado um dos piores cineastas da história.
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As nossas sugestões
Sinopse do filme
Uma assistente de produção sobrecarregada e mal paga precisa dirigir pela cidade de Bucareste para filmar o elenco de um vídeo sobre segurança no local de trabalho encomendado por uma multinacional. Quando um de seus entrevistados faz uma declaração polêmica, ela é obrigada a reinventar a história.
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![Uppercase Print](https://media.filmelier.com/tit/YC6uYu/thumb/uppercase-print_bZ85cIs.jpeg)
Uppercase Print
‘Uppercase Print’ é um grande feito por ser uma adaptação do teatro muito bem feita, bem diferente do que temos o costume de ver em produções de Hollywood - especialmente as mais recentes da Netflix como ‘Festa de Formatura’ e ‘The Boys in the Band’, que acabam cansando o espectador com ritmo lento e excesso de diálogo. O diretor romeno Radu Jude conseguiu encontrar um equilíbrio ideal entre teatro e cinema. Claro que não é completamente dissociada a ideia de que ‘Uppercase Print’ foi uma narrativa feita para ser uma peça, o mérito que também consegue ser apreciada na televisão. Importante ressaltar que este não é um filme convencional e isso só deixa tudo ainda mais interessante nesta produção da Romênia.
![Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental](https://media.filmelier.com/tit/C7iTs2/thumb/bad-luck-banging-or-loony-porn_qcjXr_A.jpeg)
Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental
Produção premiada no Festival de Berlim, ‘Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental’ tem uma história que se divide em quatro momentos distintos. O primeiro é uma espécie de prólogo, fazendo jus ao título do filme dirigido e roteirizado por Radu Jude: um filme pornográfico puro e simples. Ao longo de três minutos, vemos sexo explícito na tela, sem qualquer tipo de pudor. Depois, já surge a tela rosa e a divisão de capítulos adotada por Jude. A partir daí começa o brilhantismo de ‘Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental’, com cenas da protagonista (Katia Pascariu) andando pelas ruas da Romênia logo após esse vídeo de três minutos vazar na internet. Jude não está preocupado, aqui, em explorar exatamente a história do vazamento, mas sim o que se sucede a partir disso na vida e no comportamento da personagem vandalizada e exposta. Nessa primeira parte, o diretor aposta na sutileza. Há referências fálicas pela cidade, dando a entender que o sexo está por toda parte. Há, também, espaços, arquiteturas e até mesmo propagandas que sugerem essa mesma referência — uma propaganda, por exemplo, mostra uma mulher chupando sorvete intensamente. Além disso, há os olhares, os risos, os deboches. Emília, essa protagonista tão real, parece que é atingida por balas de canhão de todos os lados. Depois, ainda vem a parte mais experimental do filme, quando Jude coloca um glossário na tela. Ao contrário do esperado, não há didatismo aqui. Afinal, enquanto vemos os termos trazidos pelo cineasta e roteirista para destaque, ao mesmo tempo lemos informações sobre aquelas obras que vão se contradizendo. Fica claro que o filme é sobre a hipocrisia crescente de uma sociedade romena conservadora apenas nas aparências. Depois, na terceira parte, Jude chuta a porta e grita: vivemos numa contradição, numa hipocrisia que não se sustenta. Afinal, nessa última parte da narrativa, Emília é colocada contra a parede. Sabemos, enfim, que ela é professora e que o vídeo já está circulando entre pais e mestres. Com um tom farsesco, que fica ainda menos natural por conta da própria farsa de nossa sociedade, ‘Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental’ se torna um manifesto contra a hipocrisia que reina no mundo em que todos fazem o que Emília faz, mas são os primeiros a atirar pedras contra ela. Filmaço.
Drama
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