Trailer
Por que assistir a este filme?
‘Litte Women’ (ou, em português, ‘Mulherzinhas’), de Louisa May Alcott, é um clássico da literatura norte-americana, lido por gerações e mais gerações de garotas desde o seu lançamento, em 1861. Também foram diversas as adaptações para o cinema e a TV. Aqui, temos a versão da diretora Greta Gerwig (de ‘Lady Bird: A Hora de Voar’), que trouxe junto um elenco estrelado: Saoirse Ronan, Emma Watson, Laura Dern e Meryl Streep, além das presenças de Timothée Chalamalet (de ‘Me Chama Pelo Seu Nome’) Bob Odenking (‘Breaking Bad’) e Louis Garrel (‘O Formidável’), entre outros. O resultado é um filme cheio de alma, romance, leveza e com ótimas atuações (principalmente de Saoirse, pela qual foi indicada ao Globo de Ouro), em uma história que nos emociona a partir dos pequenos fatos do cotidiano. Vale destacar que Greta (que também assina o roteiro adaptado) adotou um caminho não-linear para contar a história, o que difere do livro – e que exige uma maior atenção do espectador para entender as diferentes passagens de tempo. Por isso, a forma como o conhecemos a história da família March e de suas jovens mulheres acontece de uma forma diferente em relação às versões anteriores. Destaque para a ótima reconstrução de época, inclusive nos figurinos e cenários, e também para a bela fotografia, assinada por Yorick Le Saux (de ‘Amantes Eternos’ e ‘Acima das Nuvens’). Já a trilha original de Alexandre Desplat (vencedor do Oscar por ‘A Forma da Água’) salta aos ouvidos.

Renan Martins Frade
Ex-editor-chefe do Filmelier
As irmãs Jo, Beth, Meg e Amy amadurecem na virada da adolescência para a vida adulta enquanto os Estados Unidos atravessam a Guerra Civil. Com personalidades completamente diferentes, elas enfrentam os desafios de crescer unidas pelo amor que nutrem umas pelas outras.
Compartilhar
Quer assistir algo diferente?
Assista a filmes completos agora mesmo!
Aperte o play e surpreenda-se!
Onde assistir?
Do mesmo diretor

Lady Bird: A Hora de Voar
‘Lady Bird: A Hora de Voar’ trata de um assunto delicado, que é o relacionamento entre mãe e filha. Não só isso, mas também temas como amizade, sexualidade, amadurecimento, abordando todas as questões da adolescência. É uma história bonita, tocante e com uma pitada de humor. As atrizes Laurie Metcalf e Saoirse Ronan conseguem transmitir todo o sentimento de uma relação conturbada ao filme. Vale dizer que Greta Gerwig conseguiu muito reconhecimento, sendo indicada ao Oscar de Melhor Diretora com este que é apenas o segundo longa de sua carreira dela.

Barbie
Diante do ingrato desafio de tentar produzir uma obra com engenho e coração dentro dos limites de uma propriedade intelectual corporativa tão grande como a boneca Barbie da Mattel, a diretora e co-roteirista Greta Gerwig (Lady Bird) sai, no geral, bem-sucedida. Inspirado por referências tão diversas como "O Mágico de Oz" e "O Show de Truman", a estreia cinematográfica da icônica boneca é uma divertida comédia que segue uma Barbie (Margot Robbie) que precisa viajar para o mundo real para descobrir o que a está tornando imperfeita no mundo utópico de Barbieland. No entanto, logo descobre que a invenção das Barbies não foi a panaceia feminista que elas mesmas imaginavam e que o mundo real é exatamente o oposto do que vivem em seu mundo utópico. Divertido, engenhoso e com comentários incisivos sobre o patriarcado, é uma proposta entretenida de blockbuster que quase (QUASE!) consegue nos fazer esquecer que é um enorme comercial da Mattel. Leia mais em nossa crítica completa de Barbie.
Drama

Maestro
Quando você começa a assistir a Maestro, é natural que espere uma biografia sobre Leonard Bernstein, maestro talentoso e complicado vivido por Bradley Cooper – que assina a direção. No entanto, o que surge na trama não é algo como Tár, mas sim um filme complexo sobre um amor entre Bernstein e Felicia Montealegre (Carey Mulligan). Lento e contemplativo, o longa-metragem foge das armadilhas de transformar essa história em um dramalhão ao estilo História de um Casamento, jogando as emoções em nossa cara. Pelo contrário: Cooper deixa muita coisa subentendida para que nós, o público, possamos sentir o que está acontecendo e não apenas assistir. Por isso, é um filme que exige muito da audiência, que precisa embarcar na ideia e não achá-la apenas monótona. Crítica aqui.
O Mundo Depois de Nós
As férias de uma família numa casa luxuosa sofrem uma reviravolta quando um ciberataque afeta todos os dispositivos e duas pessoas estranhas batem à porta.

Pedágio
Suellen, uma cobradora de pedágio, percebe que pode usar o seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas é tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro.

Dias Difíceis
Entre as noites de Natal e Ano Novo, em 29 de dezembro, o detetive Yuji Kudo dirige seu carro para ver sua mãe, que está hospitalizada com um grave problema de saúde. No caminho, recebe um telefonema do delegado perguntando sobre seu envolvimento na criação de um fundo secreto ao mesmo tempo que descobre que sua mãe faleceu. Yuji então acidentalmente bate em um homem com seu carro, que morre na hora. É aí que o protagonista, no hospital, tenta encobrir a morte do homem que atropelou, colocando seu cadáver no caixão de sua mãe. Dias Difíceis, improvável thriller dramático japonês, mostra os efeitos dessa decisão de Yuji, que precisa lidar com uma série de erros que nascem com suas decisões estapafúrdias enquanto é investigado. Estranhamento tenso, mas também emocional, o longa-metragem mostra a qualidade do cineasta Michihito Fujii, que sabe como misturar gêneros em um longa-metragem cheio de improbabilidades, mas verdadeiro.
