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Por que assistir a este filme?
Depois de dirigir um documentário sobre o diplomata brasileiro Sergio Vieira de Mello, o cineasta Greg Barker decidiu levar a história para a ficção neste drama exclusivo da Netflix. E não é uma tarefa fácil: afinal, o diplomata, de alto cargo na ONU, viveu muitas vidas. Apaziguou guerras, cessou conflitos, fez acordos globais. Na intimidade, teve problemas, amou, sofreu. E ainda que Barker tenha acertado o tom desse mosaico de sentimentos, quem rouba a atenção em ‘Sergio’ é o protagonista Wagner Moura. O ator, que tem uma boa química com Ana de Armas em cena, traz confiança para o papel. Fala em inglês, francês, espanhol, português. Se emociona, alavanca a sensibilidade da situação. Mostra, assim, que é um dos grandes atores da atualidade. Pena que o filme se perde em alguns momentos, caindo em ritmo e emoção. Se fosse mais consistente, principalmente em termos de roteiro, seria o grande filme da carreira de Wagner Moura. Mas o essencial está aqui: boa trama, atuação exemplar e a história de um brasileiro chegando ao mundo todo.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Na sequência da invasão norte-americana ao Iraque, o diplomata da ONU Sergio Vieira de Mello enfrenta a missão mais traiçoeira de sua carreira.
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The Final Year
O documentário acompanha o último ano do governo Obama, no qual a equipe do então presidente procurou deixar um legado duradouro. Com acesso sem precedentes aos bastidores, o filme traz uma análise principalmente das relações exteriores dos EUA. Indicado para aqueles que se interessam por política, relações internacionais ou que querem conhecer um pouco mais do trabalho de um presidente. Vale dizer que o longa não foge da maior polêmica de todas: a eleição do Donald Trump.
Drama

Cassandro
Interessante cinebiografia estrelada por Gael García Bernal, Cassandro acompanha a jornada de Saúl Armendáriz e seu personagem excêntrico Cassandro, lutador amador gay de El Paso que ascendeu ao estrelato internacional. Dirigido por Roger Ross Williams, vencedor do Oscar pelo documentário Life, Animated, o longa-metragem traz não apenas a história de Saúl com a Luta Livre, mas também ele se compreendendo como uma pessoa LGBTQIA+ e encontrando forças para superar diversos desafios que existem nesse mundo.

Nosso Sonho
Claudinho e Buchecha é frequentemente reconhecida, e com razão, como um dos pilares da música popular brasileira atual – com base no funk melódico, no embalo do sucesso absoluto do Furacão 2000. No entanto, mais do que uma história de sucesso, há uma tragédia que envolve a jornada da dupla: a morte de Claudinho em um acidente de trânsito no início dos anos 2000. E é justamente essa história de sucesso, mas com esse ponto tão trágico, que é contada no drama biográfico Nosso Sonho. Com atuações marcantes (pra não dizer históricas) de Lucas Penteado e Juan Paiva, o longa-metragem segue todos os padrões do gênero das biografias, mas acerta ao rechear a história com momentos fortes de emoção, fazendo com que o público viaje no tempo com Só Love ou Quero te Encontrar.

Destinos Opostos
Um milionário precisa voltar às origens no Pantanal após a morte de seu pai. Ao retornar à fazenda onde cresceu, terá que tomar decisões que o colocarão frente a frente com memórias e sentimentos capazes de mudar tudo em que acredita.

When You Finish Saving the World
Estreia do astro Jesse Eisenberg na direção de longas, além de assinar o roteiro, When You Finish Saving the World traz toda a essência de Lady Bird, filme indicado ao Oscar de Greta Gerwig: um adolescente (Finn Wolfhard) se sente perdido na vida, enquanto faz apresentações musicais na internet sobre assuntos de sua idade, enquanto a mãe (Julianne Moore), a diretora de um centro de acolhimento de mulheres vítimas de abuso, não o vê como uma pessoa engajada. É aí que o mundo dos dois entra em colisão: o menino começa a tentar se politizar, não só para impressionar a mãe, mas para atrair a atenção de uma garota (Alisha Boe) na escola; enquanto a personagem de Moore começa a tratar um dos garotos no centro de acolhimento, filho de uma vítima, como se fosse seu próprio filho. É um drama doloroso e que, apesar de algumas facilitações e de uma irritação natural que surge com personagens insuportáveis (o que esperar de Eisenberg, não é mesmo?), tem uma alma e um coração para falar sobre a complexidade das relações entre mães e filhos.
