Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007)
Harry Potter e a Ordem da Fênix
”Harry descobre a Ordem da Fênix e luta contra o Ministério da Magia para avisar sobre Voldemort”
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Trailer
Por que assistir a este filme?
Com ‘Harry Potter e a Ordem da Fênix’, a franquia do bruxinho interpretado por Daniel Radcliffe ganha a cara, a forma e o tom que segue os filmes até os spin-offs de ‘Animais Fantásticos’. Afinal, o diretor David Yates assume a condução da história é coloca uma plasticidade, quase um ritmo industrial no que é feito, trazendo uma típica condução inglesa à saga. É mais lenta, mais contemplativa, as coisas ficam mais estranhas -- no bom e no mau sentido. Além disso, há muitas subtramas políticas, por conta da interferência do Ministério da Magia. No entanto, ao contrário do que possa parecer, o filme é um dos mais empolgantes da saga, com Harry ensinando feitiços à alunos, Dumbledore mostrando seus poderes e, enfim, travando o famoso embate contra Lord Voldemort, já vivo e poderoso.
Matheus Mans
Editor do Filmelier
Sinopse do filme
Harry descobre que Alvo Dumbledore, diretor de Hogwarts, fundou a Ordem da Fênix, composta por bruxos de sua confiança, cuja missão é trabalhar contra Voldemort e proteger Harry e seus dois amigos. Nesse período, o Ministério da Magia começa a interferir em Hogwarts, a fim de que Harry e Dumbledore sejam impossibilitados de avisar ao resto do mundo mágico que Voldemort está de volta.
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‘Animais Fantástico e Onde Habitam’ é um retorno à franquia Harry Potter – que, por mais que não seja propriamente baseado em um livro da saga do bruxo, tem o roteiro co-escrito pela criadora do personagem e de seu universo: J.K. Rowling. A partir do longa, a escritora expande o contexto do universo mágico para os EUA da década de 1920. O filme tem suas peculiaridades, mas se beneficia de um elenco sólido e performances de Eddie Redmayne, Katherine Waterston, Colin Farrell, Ezra Miller, Alison Sudol e Dan Fogler, que claramente rouba o show.
Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald
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A Lenda de Tarzan
"A Lenda de Tarzan" é um drama/romance de aventura que retrata o retorno de Tarzan (interpretado por Alexander Skarsgård) às suas raízes na selva após anos vivendo na civilização europeia. Ao lado de sua esposa Jane (interpretada por Margot Robbie), Tarzan luta contra os exploradores colonizadores que buscam subjugar o povo congolês e enriquecer com a exploração de seus recursos naturais.Skarsgård traz uma energia impressionante e imponente para o papel do herói icônico, enquanto Robbie é uma presença cativante e forte como a corajosa Jane. A dinâmica entre os dois personagens principais é um ponto alto do filme, bem como a química entre os dois atores.O vilão da história, Leon Rom (interpretado por Christoph Waltz), também é um destaque, trazendo uma mistura de elegância e maldade à sua atuação. Além disso, a cinematografia é espetacular, capturando a beleza e a brutalidade da selva de forma impressionante.Um filme emocionante e visualmente deslumbrante que combina perfeitamente elementos de ação, romance e drama. Uma excelente adaptação de um dos personagens mais icônicos da cultura pop.
Máfia da Dor
Inspirado no livro do jornalista Evan Hughes e apresentado no Festival de Toronto, "Máfia da Dor" ("Pain Hustlers") é um filme original da Netflix que conta a história de Liza Drake (Emily Blunt), uma mãe com uma filha doente que perde seu emprego. Desesperada, um encontro fortuito com um duvidoso representante de vendas em uma empresa farmacêutica (Chris Evans) se torna seu caminho rápido para a recuperação econômica - e muito mais. No entanto, a moral questionável da empresa e uma crescente consciência do impacto dos opióides na sociedade levam Liza a repensar as decisões que a colocaram no centro de uma conspiração criminosa. Dirigido por David Yates (responsável por quase toda a saga cinematográfica de Harry Potter), o filme explora temas como desespero, instabilidade econômica e pura ganância, mas não vai muito além. É uma visão superficial da crise dos opioides nos Estados Unidos, então não é a melhor introdução ao assunto. No entanto, o elenco liderado por Blunt e Evans faz um ótimo trabalho, com também atuações de Andy Garcia (O Poderoso Chefão: Parte III) e Catherine O'Hara (Schitt's Creek).
Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore
Terceiro filme da franquia derivada de ‘Harry Potter’, ‘Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore’ é o longa-metragem com a responsabilidade de corrigir o rumo da história de Newt Scamander e companhia. Afinal, depois de um segundo filme absolutamente instável, David Yates retorna para a direção tentando fazer com que a magia volte a existir dentro do mundo bruxo. Para isso, faz algumas alterações (Mads Mikkelsen no lugar de Johnny Depp) e olha com mais atenção para o primeiro filme, ‘Animais Fantásticos e Onde Habitam’, que é o mais bem avaliado da franquia. Ainda falta coração na história, que parece não saber por qual caminho seguir ou qual história contar. Ainda assim, a luta contra o mago Grindelwald (Mads Mikkelsen) desperta o ânimo dos fãs. O destaque absoluto fica para o elenco, principalmente Mikkelsen e Jude Law como Dumbledore, que mergulham de cabeça em seus personagens e elevam a qualidade geral (e a empolgação) do longa-metragem.
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Último filme antes da conclusão dupla da saga, ‘Harry Potter e o Enigma do Príncipe’ é uma espiada pelo ombro ao passado de Hogwarts e Voldemort. Afinal, ao invés de avançar, David Yates usa o filme como um ponto de observar o passado. É aqui que Harry e Dumbledore estreitam laços e começam a investigar melhor o passado de Lord Voldemort. Além disso, vale ressaltar, é um dos filmes menos fiéis aos livros de Rowling, com várias passagens suprimidas e outras transformadas -- muitos fãs, aliás, ainda não perdoaram a paquera no metrô. No entanto, é o filme que mais dá camadas ao personagem do Professor Snape e tem um final triste e melancólico que deve deixar qualquer fã em polvorosa.
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Depois de uma introdução para a conclusão da saga, ‘Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte II’ chega com a responsabilidade de colocar um ponto final na história de Harry, Rony e Hermione. E faz isso com louvor, de maneira enérgica, forte e impactante.Afinal, assim como ‘Toy Story 3’, que acompanhou o amadurecimento de quem assistiu aos filmes e se emocionou com a despedida dos brinquedos, o último capítulo da saga oficial de Harry Potter mostra os personagens partindo, ambientes mágicos sendo destruídos e mundos deliciosos que nunca mais serão visitados. E é difícil não vibrar e se emocionar com as últimas cenas, enquanto vê os personagens, que acompanharam gerações, dando o adeus.
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Por conta da grande quantidade de material no último livro da saga de ‘Harry Potter’, a Warner Bros. optou por dividi-lo em duas partes. Assim, em Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte I’, o que se vê uma necessária introdução à guerra a ser travada entre Voldemort e o restante do mundo mágico. Aqui, Yates aposta em uma espécie de road movie, com o trio Harry, Rony e Hermione longe do mundo mágico de Hogwarts e tentando sobreviver num cenário de desesperança. Assim como ‘A Ordem da Fênix’ e ‘O Enigma do Príncipe’, é um filme mais calmo e contemplativo, apesar do caos que começa a se instalar. A emoção fica por conta dos 15 minutos finais, quando o roteiro dá uma guinada, mostra a morte de um querido personagem e indica que o próximo filme não poupará mais ninguém.
Aventura
O Livro de Clarence
As épicas histórias bíblicas no estilo de Ben-Hur são tão reconhecíveis no cinema clássico que foram objeto de paródias engenhosas (a mais notável entre elas, também clássica dos Monty Python, A Vida de Brian). Aqui, o diretor Jeymes Samuel (Vingança & Castigo) filtra as convenções desses filmes por uma lente sombria, com um elenco liderado por nomes como Lakeith Stanfield, Alfre Woodard, David Oyelowo, Omar Sy e Anna Diop, entre outros. O Livro de Clarence segue um homem que, aspirando ser alguém na vida, decide capitalizar sobre a popularidade de Jesus de Nazaré para seu próprio benefício. Através do clichê bíblico, o filme examina questões como identidade negra, distorção da fé pelas religiões organizadas e o próprio sentido de bondade e compaixão. É um tanto irregular, mas não menos divertido por isso.
Metalocalypse: Army of the Doomstar
Após o heroico resgate de Toki Wartooth, o líder da DETHKLOK, Nathan Explosion, sofre um trauma brutal no trabalho e no amor enquanto é encarregado de cumprir uma profecia e enfrentar o maior desafio de composição de todos: escrever a CANÇÃO DA SALVAÇÃO e salvar o planeta. Será que Nathan Explosion conseguirá superar seu ego extremamente machucado para salvar sua banda, impedir o Metalocalipse e finalmente enfrentar o mal supremo: Salacia?
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Uma animação encantadora cheia de aventuras e cores vibrantes em uma história sobre liderança e maturidade. O filme conta a história de Richard, um corajoso pardal adotado por uma família de cegonhas, e sua jornada para encontrar uma joia perdida enquanto lidera um grupo de pássaros oprimidos. A sequência mantém a essência do original, enquanto explora temas de amizade e autoconhecimento, com lições valiosas que remetem aos clássicos da Disney.
Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
A terceira parte oficial na saga dos Caça-Fantasmas, Ghostbusters: Mais Além, foi uma sequência que funcionou por seu caráter nostálgico e autorreferencial: reconhecia o passar do tempo e a separação do grupo original (na frente e atrás das câmeras), prestando homenagem e passando o bastão para uma nova geração. A sequência parece jogar tudo isso pela janela. Ghostbusters: Apocalipse de Gelo (Ghostbusters: Frozen Empire) continua a história de Phoebe Spengler (Mckenna Grace) e sua família como os novos Caça-Fantasmas, de volta a Nova York para combater o paranormal. No entanto, aos poucos, começam a surgir subtramas que envolvem novos personagens (Kumail Nanjiani é um dos melhores) assim como outros já introduzidos na nova geração, mas também um retorno de quase todos os personagens clássicos. O resultado é uma teia desnecessariamente complicada de subtramas e uma sobrecarga de personagens, o que acaba diluindo o impacto das ideias mais divertidas e emocionantes do filme. Não é um desastre, mas definitivamente teria funcionado melhor se tivesse abraçado o espírito inovador de sua predecessora para deixar o passado para trás.
