A Victim of Hate

Harry McAllison, um jovem degenerado, está apaixonado por Dorothy Van Hagen, uma amiga muito próxima de sua irmã, Gladys. Até aquele momento, ele nunca fez uma proposta, mas a venerava secretamente à distância. No dia em que nossa história começa, contudo, ao encontrar Dorothy sozinha na biblioteca dela, ele confessa fraco seu amor e tenta abraçá-la. Ela o repreende e diz que não o ama. Então, Gladys entra, se despede e sai. Na noite seguinte, Harry e sua irmã vão a uma festa na casa dos Van Hagen. Durante a festa, Harry persegue Dorothy, muito para desgosto dela, que o irrita ao se recusar a dançar com ele e logo em seguida oferecer o braço a Algernon Trevost, seu amado. McAllison observa-os com olhos invejosos, um intenso sentimento de ódio ardendo em seu coração. Um momento depois, Trevost e Dorothy entram e buscam um lugar isolado no conservatório, mas à vista de McAllison, onde trocam beijos e carícias. Segue-se uma cena em que Dorothy manda Harry sair de casa. No dia seguinte, Harry, ainda magoado pela reprovação de Dorothy, pensa em algum método de vingança. De repente, um plano se forma em sua mente. Ele sabe de um certo cassino, notório por sua maldade e vícios, para o qual planeja, com um truque astuto, atrair Dorothy, ao mesmo tempo em que envia uma nota anônima a Trevost, explicando que, se ele deseja saber o verdadeiro caráter da mulher que ama, deve visitar o número 996 da Rua Rennert às nove horas daquela noite. A outra nota, enviada a Dorothy pouco antes do horário marcado, pede que ela vá ao 996 da Rua Rennert, onde Gladys McAllison está repentinamente doente. A nota é assinada por Harry McAllison. Este plano, cuidadosamente premeditado e cronometrado até o último detalhe, ocorre como planejado. Dorothy entra na armadilha sem suspeitar e é denunciada por Trevost, que acredita que ela é uma habitué do lugar. Em sua inocência e falta de entendimento, ela vagueia confusa pela sala e logo é cercada por uma multidão de mulheres extravagantes. Trevost, incapaz de suportar a cena, sai correndo do local, e McAllison, que observou tudo de um canto tranquilo, avança e pega Dorothy em seus braços. Ela desmaia. Ele a carrega para fora e a coloca carinhosamente em um táxi, dando ao motorista o endereço. No dia seguinte, uma nota da Sra. Van Hagen, pedindo que Gladys visite Dorothy imediatamente, chega até ela. Na casa dos Van Hagen, Gladys vê Dorothy, que sofreu um severo choque nervoso devido ao ocorrido e está deitada na cama. Dorothy está muito doente para explicar, e Gladys, ao partir, não recebeu nenhum indício de que seu irmão estava envolvido na odiosa conspiração. Alguns dias depois, Harry, que sofreu uma remorso excruciante, confessa à irmã que foi ele quem causou a separação de Dorothy e seu amante. Ele quer que ela interceda por ele junto a Dorothy e que conquiste seu perdão. Gladys fica horrorizada e encontra explicação para a nota que recebeu mais cedo naquele dia da Sra. Van Hagen. A nota diz: “Minha querida Gladys: Dorothy ainda está fraca demais para falar sobre os tristes eventos de uma semana atrás, mas o Sr. Trevost agora está convencido de que Dorothy foi vítima de algum plano horrível. Ele irá visitá-la na esperança de que você possa ajudar a resolver o mistério. Sra. Anna Van Hagen.” Um momento depois, Trevost é apresentado. Após algumas palavras, Harry se apresenta e confessa a Trevost que foi ele quem inventou o esquema para a queda de Dorothy. O amante indignado mal consegue resistir à tentação de estrangular o degenerado autor do monstruoso ultraje. Gladys implora a ele, e ele faz um gesto para ela e sai. Poucos momentos depois, Harry e Gladys vão até a residência dos Van Hagen e são introduzidos à presença de Dorothy. Dorothy o perdoa e ele parte com Gladys. Logo depois, Trevost entra e, tomando sua amada em seus braços, lhe dá um beijo suave nos lábios. A reconciliação foi estabelecida.