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A Minha Avó Trelotótó

A Minha Avó Trelotótó

3.9/10
2h54min
2018Documentário

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Quando minha avó faleceu, eu queria salvá-la e filmá-la parecia ser a única solução. Ao explorar suas cartas em Moçambique, descobri um novo mundo e resgatei minha conexão com ela.

Dica: Em uma corrida pelo interior dos EUA, um carro vermelho descobre o valor da amizade.

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Quando minha avó morreu, eu quis salvá-la, e filmá-la me pareceu ser a única solução. Meu ponto de partida era a crença de que o cinema cria uma ilusão de realidade tão forte que, ao filmar a ausência de um corpo e tornar visível o espaço que ocupava, eu seria capaz não apenas de mostrar a tristeza dessa ausência, mas também de criar um ser físico, trazer um fantasma de volta à vida. Comecei filmando sua rotina diária com aqueles que cuidaram dela ao longo de sua vida e redescobri as maneiras do campo, onde as pessoas ainda fazem pão em casa e o tempo tem uma duração diferente. No sótão de sua casa, encontrei um baú cheio de cartas dela para seus pais quando foi viver em Moçambique em 1946/57. Descobri uma nova intimidade com minha avó, conheci seus medos e seus desejos, vivi em seu mundo. Através de suas cartas, descobri Moçambique colonial, então um paraíso para seus colonizadores brancos. No entanto, esse paraíso era inferno ou purgatório para outros. Como meus avós eram de esquerda, não encontrei nessas cartas o racismo brutal que sabemos que existia, com servos negros sendo enviados para sepoys para serem punidos, mas um racismo cotidiano 'servido' com chá e torradas, '...entre a porcelana, entre algumas conversas sobre você e eu', inscrito na linguagem, nos hábitos e na organização social. Eu fui para a África. Eu queria ver e filmar os lugares onde meus avós tinham vivido e sido felizes. Não por saudade do passado, mas para filmar a força vital imparável que está em constante mudança, evoluindo e se regenerando. Eu queria mostrar como os lugares são ao mesmo tempo espaços de memória e de transformação. Eu fiz esse filme para salvar minha avó e, em troca, o filme me salvou. Trabalhar com pessoas que nunca tinham estado em filmes antes me ajudou a redescobrir o cinema e trouxe de volta, intacto, meu desejo de fazer filmes, um desejo que achei que tinha perdido.