Dirigido por Bao Nguyen, o documentário da Netflix revive a madrugada de 28 de janeiro de 1985, quando 46 dos maiores artistas do planeta — de Michael Jackson a Bruce Springsteen — se reuniram em estúdio para gravar We Are the World. Com imagens raras e depoimentos diretos, o filme mostra as brigas de ego, improvisos e a tensão de manter tantas superestrelas no mesmo espaço, enquanto o relógio corria contra eles. É uma experiência irresistível para quem quer ver a história do pop sendo feita em tempo real.
Estrelado por Tijan Njie e Elan Ben Ali acompanha a trajetória meteórica e a derrocada constrangedora de Rob Pilatus e Fab Morvan, o duo que enganou o mundo dublando seus sucessos. O filme, dirigido por Simon Verhoeven, reconstrói como produtores ambiciosos criaram uma fraude que vendeu mais de 30 milhões de discos antes de desabar em uma cerimônia do Grammy. A produção não poupa detalhes do turbilhão psicológico que os cantores viveram — e ainda questiona: quem foi o verdadeiro vilão dessa história?
Whitney Houston ganha vida na interpretação impressionante de Naomi Ackie neste épico musical dirigido por Kasi Lemmons (Harriet). O filme percorre desde a descoberta da cantora até sua consagração como “A Voz”, passando pelos relacionamentos conturbados, pelas pressões da indústria e pelo fardo de ser um ícone global. Com Stanley Tucci no papel de Clive Davis, a trama equilibra celebração e tragédia, destacando a magnitude de Whitney no palco e a vulnerabilidade fora dele.
Baseado no livro autobiográfico da banda e dirigido por Jeff Tremaine (Jackass), o filme adapta para a Netflix a trajetória insana do Mötley Crüe. Com Machine Gun Kelly no papel de Tommy Lee, Douglas Booth como Nikki Sixx e Iwan Rheon como Mick Mars, o longa expõe, sem filtros, os abusos, festas e tragédias que definiram a banda que ajudou a inventar a estética do “glam metal”. É provocador, muitas vezes grotesco — mas impossível de ignorar, assim como os riffs que embalam a história.
Premiado com o Oscar de Melhor Canção Original, o filme de Dexter Fletcher é uma fantasia musical sobre a ascensão, a queda e a redenção de Elton John, interpretado com intensidade por Taron Egerton (Kingsman). Em vez de seguir uma biografia tradicional, Rocketman abraça números musicais grandiosos e sonhos psicodélicos para ilustrar a mente criativa e caótica do artista. É um espetáculo que fala sobre autoaceitação, vícios e amizade — e que prova que Elton John sempre foi maior do que qualquer rótulo.




