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Filmes para celebrar o Mês da Visibilidade Trans
No Brasil, o Janeiro Lilás marca o Mês da Visibilidade Trans. Em homenagem, selecionamos 13 filmes que representam a diversidade de narrativas e histórias de travestis, homens e mulheres trans e das pessoas não-binárias. É claro que as histórias de superação e resistência tem espaço, o que é mais do que justo com o legado dessa luta. Porém, também é necessário que histórias de amor, parceria, trabalho, ou seja, de vidas vividas com plenitude ganhem espaço nas telas. E foi pensando nessas diversas histórias que selecionamos esses filmes. Todos estão disponíveis para você assistir em casa, basta clicar no botão da sua plataforma de preferência.
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No Brasil, o Janeiro Lilás marca o Mês da Visibilidade Trans. Em homenagem, selecionamos 13 filmes que representam a diversidade de narrativas e histórias de travestis, homens e mulheres trans e das pessoas não-binárias. É claro que as histórias de superação e resistência tem espaço, o que é mais do que justo com o legado dessa luta. Porém, também é necessário que histórias de amor, parceria, trabalho, ou seja, de vidas vividas com plenitude ganhem espaço nas telas. E foi pensando nessas diversas histórias que selecionamos esses filmes. Todos estão disponíveis para você assistir em casa, basta clicar no botão da sua plataforma de preferência.
Filme poderoso que arrebatou o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar -- um feito inédito para o Chile, país de origem da produção, e para longas estrelados por pessoas transgêneros. E não é pra menos. A atuação de Daniela Vega é intensa, triste e cheia de camadas. Além disso, a direção firme de Sebastián Lelio (do americano ‘Desobediência’) ajuda a intensificar a história de Marina (Vega), uma mulher que passa por suspeitas, discriminação e mais injustiças depois que seu parceiro, um homem mais velho, morre repentinamente. Ainda que muito triste e intenso, é um filme necessário para entender e refletir sobre o que passa grande parte da comunidade trans ainda nos dias de hoje. [-]
Filme poderoso que arrebatou o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar -- um feito inédito para o Chile, país de ori... [+]
‘Alice Júnior’ rodou festivais de cinema internacionais, fez parte do circuito de Berlim e foi premiado no L.A Outfest - organização voltada para o público LGBTQ que produz duas mostras festivais em Los Angeles. O filme de Gil Baroni é uma narrativa teen sobre uma adolescente trans tendo que lidar com uma sociedade conservadora. Ela precisa passar por essa fase complicada da vida e ainda enfrentar o preconceito. A produção é um típico coming of age e funciona bem como um debate - pois a transfobia se faz bastante presente no Brasil. A protagonista Alice foi interpretada pela atriz trans - algo que ainda é raro na indústria cinematográfica - que foi premiada por sua atuação no Festival de Brasília em 2019. ‘Alice Júnior’ não foge de alguns clichês de filmes adolescentes, mas, sem dúvidas, merece destaque por tratar de um tema ainda pouco explorado no cinema e esse é um grande feito. [-]
‘Alice Júnior’ rodou festivais de cinema internacionais, fez parte do circuito de Berlim e foi premiado no L.A Outfest -... [+]
A diretora estreante, Brunna Laboissière, traz um olhar diferente sob o cinema LGBTQ+, que geralmente foca na quebra de preconceitos. Em ‘Fabiana’, vemos a construção de um retrato afável sobre a mulher trans que dá título ao filme. Longe de buscar uma identidade, o filme quer falar sobre Fabiana e não discutir sua identificação social. O documentário fez parte da seleção do Festival Internacional de Cinema de Roterdão e também da 43º Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Laboissière não assumiu apenas a direção do filme, ela também assina roteiro, som e fotografia. [-]
A diretora estreante, Brunna Laboissière, traz um olhar diferente sob o cinema LGBTQ+, que geralmente foca na quebra de... [+]
Com humor digno de sua protagonista, o documentário entra na vida da quadrinista Laerte, abordando principalmente a sua sexualidade e suas escolhas de vida. O filme também aborda, com menos espaço, o seu trabalho nas tiras de jornal. Um relato genuíno e interessante. [-]
Com humor digno de sua protagonista, o documentário entra na vida da quadrinista Laerte, abordando principalmente a sua... [+]
Os documentários originais da HBO costumam trazer temas relevantes e que precisam de um olhar diferente da sociedade, especialmente quando nos referimos ao lado conservador e preconceituoso. ‘Transhood’ é um exemplo disso. O filme é extremamente necessário ao acompanhar cinco anos das vidas de quatro jovens transgêneros e suas famílias. As pessoas trans ainda são marginalizadas, não só nos Estados Unidos, mas também no Brasil - um ótimo filme para entender melhor sobre esse cenário brasileiro é ‘Bixa Travesty’, com Linn da Quebrada - e a ideia de ‘Transhood’ é trazer uma visão íntima e verdadeira disso. A produção apresentada as transformações nas vidas dos quatro protagonistas durante a transição de gênero, abordando a rejeição que eles sofreram de amigos, a dificuldade de lidar com disformia corporal e também todo o lado político disso, que tenta suprimir a comunidade LGBTQ+. Se você tiver a mente aberta, este documentário é realmente educacional. [-]
Os documentários originais da HBO costumam trazer temas relevantes e que precisam de um olhar diferente da sociedade, es... [+]
Baseado na história real da bailarina transgênero Nora Monsecour, ‘Girl’ é um filme indicada ao Globo de Ouro de Filme Estrangeiro e multipremiada no Festival de Cannes. O filme tem um discurso muito necessário para o mundo atual, sobre as complexidades da experiência trans. Victor Polster, que vive a protagonista, também é uma revelação importante, com grande sensibilidade em sua atuação, em uma elegância é igualada pela fotografia do filme. [-]
Baseado na história real da bailarina transgênero Nora Monsecour, ‘Girl’ é um filme indicada ao Globo de Ouro de Filme E... [+]
Linn da Quebrada é, sem dúvida alguma, um os nomes mais importantes do atual cenário da cultura underground e do ativismo social. ‘Bixa Travesty’ é um mergulho na vida de Linn, que luta para desconstruir estereótipos enquanto trilha a carreira de cantora, compositora e atriz (participando, inclusive, da série ‘Segunda Chamada’, da Rede Globo). Tudo isso de forma evolvente, carismática e real. [-]
Linn da Quebrada é, sem dúvida alguma, um os nomes mais importantes do atual cenário da cultura underground e do ativism... [+]
Indianara Siqueira é a protagonista desse filme, que leva seu nome. A ativista liderou um grupo de mulheres transgênero a lutar pela sobrevivência em meio a intolerância. O documentário acompanha a trajetória dessa mulher que se tornou um ícone do movimento trans. Indianara foi uma das fundadoras da Casa Nem, abrigo para pessoas LGBT, no Rio de Janeiro. Em 2019, a produção foi a única brasileira na seleção oficial da mostra ACID (Association du Cinéma Indépendant pour sa Diffusion), no Festival de Cannes. ‘Indianara’ concorreu ao Queer Palm, que homenageia filmes LGBT que participam do festival. O documentário importante para entendermos a luta das pessoas transgênero em meio a uma sociedade preconceituosa e é também emocionante pelo mesmo motivo. [-]
Indianara Siqueira é a protagonista desse filme, que leva seu nome. A ativista liderou um grupo de mulheres transgênero... [+]
A violência cometida contra a comunidade trans se tornou tema frequente em filmes por conta da normalização de abusos cometidos ao redor do mundo. Foi assim no excelente e experimental 'Tangerine' e no impactante 'Meninos Não Choram', por exemplo. Já em 'A Morte e a Vida de Marsha P. Johnson', documentário exclusivo da Netflix, essas dores e abusos contra a comunidade trans vão além. Misturando uma trama de investigação com uma boa quantidade de material de arquivo, o longa-metragem mostra como mulheres transsexuais sofrem com instituições e entidades que, em tese, deveriam proteger e salvaguardar todas as pessoas. Mas o preconceito acaba tomando conta e a resposta é canalizada para o ativismos e para os protestos. Além da sensibilidade do diretor Héctor Carré, vale destacar a modernidade da trama e como a história contada no filme continua atual e tocando mesmo tantos anos depois. [-]
A violência cometida contra a comunidade trans se tornou tema frequente em filmes por conta da normalização de abusos co... [+]
Um olhar pessoal do diretor Sam Feder sobre a identidade trans na cultura popular nos últimos anos. Com um grande acervo de imagens de programas, filmes e séries, ele conta a história de diversas pessoas que têm uma carreira no cinema e na televisão, e são trans. Como no caso de Lilly Wachowski, diretora de 'Matrix'; MJ Rodriguez, atriz de 'Pose', série com um grande elenco queer; Laverne Cox, ícone da cultura trans no últimos anos e atuou na série 'Orange is the New Black'; entre outras. O filme segue uma linha tênue entre dar foco as pessoas trans e explicar a comunidade para pessoas cis. O que mantém o ritmo da narrativa é a forma como a produção usa a cultura pop nas experiências vividas pelos entrevistados. [-]
Um olhar pessoal do diretor Sam Feder sobre a identidade trans na cultura popular nos últimos anos. Com um grande acervo... [+]
De forma única, o filme aborda a questão da identificação de gênero. Um assunto importante, mas abordado de forma simples e, ao mesmo tempo, profunda. [-]
De forma única, o filme aborda a questão da identificação de gênero. Um assunto importante, mas abordado de forma simple... [+]
Nos últimos anos, o programa jornalístico australiano Four Corners ficou conhecido por trazer à luz questões importantes e necessárias para se debater e entender melhor a rotina e a vida das pessoas. E essa premissa é levada para o média-metragem documental ‘Not a Boy, Not a Girl’, produção do Four Corners. Dirigido por Janine Cohen, o filme acompanha a jornada e os desafios de uma jovem pessoa australiana que não se identifica nem como homem, nem como mulher. Assim, ao longo de pouco mais de 40 minutos, Cohen busca entender melhor os sentimentos e as experiências que formaram essa pessoa, assim como debater e compreender importantes movimentos da causa LGBTQ+ que se estendem por todo o mundo. É um documentário curto, mas de uma potência necessária para os dias de hoje e que deve agradar aqueles que querem entender melhor essa nova sexualidade. [-]
Nos últimos anos, o programa jornalístico australiano Four Corners ficou conhecido por trazer à luz questões importantes... [+]
Depois de ‘Indianara’ e ‘Fabiana’, mais um longa-metragem sobre transsexualidade que vale a pena a visita. Agora, no caso, é ‘Madame’, documentário sobre Camille Cabral. Nascida socialmente homem, no interior da Paraíba, nordeste do Brasil, frei de ordem franciscana, assumiu a transexualidade e transformou-a em uma causa para lutar. Depois de formar-se em medicina no estado de Pernambuco, mudou para a França na época do surgimento do vírus HIV e início das pesquisas da Aids. Foi quando começou uma luta social em defesa das profissionais do sexo no país e fundou uma ONG que luta pelos direitos das minorias e combate do tráfico sexual. Um filme forte, urgente e necessário, que conta uma história que deveria ser ainda mais celebrada e conhecida em todo o Brasil. [-]
Depois de ‘Indianara’ e ‘Fabiana’, mais um longa-metragem sobre transsexualidade que vale a pena a visita. Agora, no cas... [+]