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Melhores filmes ignorados pelo Oscar em 2021
O Oscar é, sem dúvida, o mais famoso da temporada de prêmios de cinema. No entanto, isso nem sempre implica que sejam os mais justos, nem que reconheçam os melhores filmes do ano. Na verdade, muitos bons filmes ficam de fora dos indicados na maioria das ocasiões, e a edição de 2021 não foi exceção. Aqui deixamos para vocês esta lista com os melhores filmes ignorados pelo Oscar 2021, disponíveis para assistir em casa.
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O Oscar é, sem dúvida, o mais famoso da temporada de prêmios de cinema. No entanto, isso nem sempre implica que sejam os mais justos, nem que reconheçam os melhores filmes do ano. Na verdade, muitos bons filmes ficam de fora dos indicados na maioria das ocasiões, e a edição de 2021 não foi exceção. Aqui deixamos para vocês esta lista com os melhores filmes ignorados pelo Oscar 2021, disponíveis para assistir em casa.
É sempre muito sensível, para as mulheres, filmes que falam sobre aborto, não só pelos tabus, como pela dificuldade de realizar um no Brasil - ainda que a mulher tenha sofrido um estupro. ‘Nunca Raramente Às Vezes Sempre’ aborda esse assunto de forma crua, o que consegue trazer diversas reflexões sobre como é difícil tomar certas decisões e porque muitas vezes o tópico aborto sofre tanto preconceito. É realmente importante essa representação na mídia, sem romantização e focando no psicológico feminino. Muitas vezes é simples julgar certas escolhas das mulheres, especialmente em uma sociedade dominada por homens - que conseguem viver normalmente tendo um filho e não assumindo. ‘Nunca Raramente Às Vezes Sempre’ consegue traçar bem o que é ser uma adolescente podendo decidir o rumo da sua vida, ainda que tenha que lidar com essa decisão - que claramente não deve ser fácil. As duas protagonistas do filme, Sidney Flanagan e Talia Ryde, entregam atuações boas, tão críveis que parece que estamos assistindo a um documentário. Sem dúvida, um filme forte, certeiro e que representa uma nova geração. [-]
É sempre muito sensível, para as mulheres, filmes que falam sobre aborto, não só pelos tabus, como pela dificuldade de r... [+]
Do cineasta Fernando Frías de la Parra (diretor da série 'Los Espookys', da HBO), 'Ya no soy aqui' é o vencedor do prêmio de Melhor Filme Mexicano e do prêmio do público no Festival de Morelia, em 2019, além de ter sido selecionada no Festival de Tribeca de 2020. A história, localizada no norte do México, segue um adolescente que se identifica como “cholombiano”, um movimento contracultural hoje quase extinto devido à violência e o envolvimento com o narcotráfico, e que mistura a estética dos mexicanos com a influência cultural de décadas da migração colombiana, em particular o gosto pela cumbia.O resultado é um retrato típico da América Latina, ainda que quase que desconhecido pelos brasileiros. [-]
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‘Welcome to Chechnya’ é uma pancada. Um soco no estômago bem dado. Afinal, este longa-metragem documental de David France acertou em cheio ao denunciar uma situação criminosa e de urgência social na Chechênia, estado da Rússia, em que comunidades LGBTQIA+ são perseguidas por forças de um governo fascista e autoritário. O diretor ainda se vale de efeitos especiais estranhos, mas que funcionam, para borrar as identidades dos perseguidos e, ainda assim, mostrar a emoção que os acompanha nas fugas, reencontros com familiares e outros momentos do tipo. Um filme grave, necessário e que mostra como o mundo ainda precisa caminhar léguas e léguas para se realmente justo e igual. [-]
‘Welcome to Chechnya’ é uma pancada. Um soco no estômago bem dado. Afinal, este longa-metragem documental de David Franc... [+]
Qual o significado de política para adolescentes? Para muitos, é uma chateação. Para alguns, algo abstrato. Para outros, um objetivo a ser perseguido e melhorado. É o caso dos adolescentes retratados em ‘Boys State’, documentário exclusivo do Apple TV+, que conta a história de um grupo de jovens que se unem para simular um governo representativo. A partir daí, os diretores Amanda McBaine e Jesse Moss se debruçam sobre os desdobramentos desse grupo e trazem questionamentos pertinentes sobre o ato de fazer política. Produção essencial e urgente para aqueles que gostam de debater sobre os caminhos políticos do mundo. Vencedor em Sundance. [-]
Qual o significado de política para adolescentes? Para muitos, é uma chateação. Para alguns, algo abstrato. Para outros,... [+]
Este filme exclusivo da Netflix não poderia ser mais intimista e particular. Afinal, ‘The 40-Year-Old Version’ conta a história de Radha Blank, uma dramaturga sem sorte em Nova York que decide se arriscar no rap. Dirigido, roteirizado e protagonizado pela própria Radha, o longa-metragem faz um mergulho interessante e estiloso na vida dessa mulher tentando a sorte. Ainda que acaba falando de algumas temáticas e emoções muito particulares, são grandes as chances do público se ver e se entender na figura dessa dramaturga sem oportunidades tentando a sorte. Afinal, somos todos humanos. E, assim, nos entendemos. [-]
Este filme exclusivo da Netflix não poderia ser mais intimista e particular. Afinal, ‘The 40-Year-Old Version’ conta a h... [+]
Inspirado na obra do escritor H.G. Wells, o Homem Invisível sempre foi uma das propriedades conhecidas como “os Monstros da Universal” – com a primeira adaptação do estúdio surgindo nos cinemas em 1933. Quase 80 anos depois, o produtor Jason Blum e a sua Blumhouse (de sucessos como a franquia ‘Atividade Paranormal’ e ‘Corra!’) foram convocados para reinterpretar o personagem para as novas audiências. O resultado é um filme de terror com bastante subtexto social, funcionando como uma metáfora do abuso psicológico, da violência doméstica e das relações tóxicas. É um terror que nos aterroriza ainda mais, justamente porque, lá no fundo, não é tão ficção assim. Por tudo isso, ninguém melhor do que Elisabeth Moss ('The Handmaid's Tale') para o papel principal, pois sua incrível performance nos mergulha no estado mental de uma mulher em estado de alerta perpétuo como resultado de anos de abuso. [-]
Inspirado na obra do escritor H.G. Wells, o Homem Invisível sempre foi uma das propriedades conhecidas como “os Monstros... [+]
'The Assistant' é um dos filmes mais poderosos, fortes e necessários de 2020. Escrito e dirigido por Kitty Green (do bom 'Quem é JonBenet'), o longa-metragem se aprofunda na problemática das relações de trabalho e, principalmente, mostra como os abusos de uma rotina exasperante e exaustiva surtem na vida de uma pessoa dedicada e que queria apenas alcançar seus sonhos. A atuação de Julia Garner ('Ozark') é a cereja do bolo de um filme completo e complexo, que consegue transmitir sentimentos fortes a cada cena, a cada gesto, a cada olhar angustiado da protagonista. Sem dúvidas, um filme que precisa ser sentido para ser compreendido. [-]
'The Assistant' é um dos filmes mais poderosos, fortes e necessários de 2020. Escrito e dirigido por Kitty Green (do bom... [+]
‘As Mortes de Dick Johnson’ é um filme diferente que consegue falar sobre o luto de uma forma inusitada e cômica. Na história, Kirsten Johnson começa a imaginar qual será o efeito em sua vida quando seu pai morrer e para lidar com esse sentimento, ela passa o filme todo encenando possíveis mortes. A princípio essa ideia pode soar desanimadora e estranha, mas na verdade, a produção traz uma abordagem bonita, estimulante e diferente sobre a morte. Dick Johnson é um ser humano adorável e um pai adorável, e esta é uma peculiar homenagem a ele. ‘As Mortes de Dick Johnson’ é um filme interessante para ser visto acompanhado do seu pai e propõe uma reflexão para confrontarmos nossos medos sobre a morte e aceitar que ela é apenas parte do ciclo da vida. Fato é que Dick Johnson jamais morrerá, pois estará eternamente vivo no mundo cinematográfico. [-]
‘As Mortes de Dick Johnson’ é um filme diferente que consegue falar sobre o luto de uma forma inusitada e cômica. Na his... [+]
O segundo longa-metragem do roteirista/diretor Sean Durkin pode ser descrito como um thriller psicológico conjugal. 'O Refúgio' é um filme cujo enredo é baseado na obsessão pelo status social e econômico, com todas as mentiras que vêm em manter as aparências, e os danos que isso produz nas relações conjugais e familiares, a crueldade que quase parece o outro lado inevitável de uma fachada familiar perfeita. O trabalho de produção e design da câmera é impecável, complementado com perfeição por tremendas performances dramáticas de Jude Law (‘O Grande Hotel Budapeste’) e Carrie Coon (‘The Leftovers’). [-]
O segundo longa-metragem do roteirista/diretor Sean Durkin pode ser descrito como um thriller psicológico conjugal. 'O R... [+]